Notas iniciais:
Gente, sinceramente, não sabemos o que dizer. Muito obrigada por todo apoio que vocês nos dão e desculpem a demora para responder aos comentários (as aulas voltaram e estamos atoladinhas). SÉRIO. CROCS É NOSSO XODÓ E VOCÊS FIZERAM ASSIM.
Chega de papo e boa leitura! Esperamos que gostem!
*
Bakugou ainda encarava o teto, sem sentir os dedos dos pés e muito menos os das mãos. A sensação do gozo ainda o entorpecia.
- Você… Gostou?
Ajeitou-se na cadeira tentando entender o que Kirishima estava dizendo. Não estava óbvio? Colocou as duas mãos no rosto do ruivo e puxou-o para um beijo profundo. O subordinado não sabia muito bem como corresponder, e Katsuki suspirava de forma impaciente, como se tentasse transmitir seu caos interior naquele beijo. Caos? Talvez fosse algo a mais também. O secretário se deixou levar pela sensação e entregou-se.
A sensação das línguas, a respiração ofegante, a necessidade de se tocarem além das roupas que ainda vestiam. Ambos já sabiam o que precisavam no momento. Bakugou estava determinado a fazer Eijiro sentir o mesmo que há pouco sentira, porém, no caminho de suas mãos às partes baixas do ruivo, ele foi impedido.
- Ei… Bakugou… Não… Não vamos fazer isso aqui.
O loiro pareceu voltar a si com as palavras do outro. Estavam na porra do escritório. Quase nunca perdia a cabeça, mas dessa vez, fora inevitável. Com Kirishima era inevitável.
Soltou-se do assistente, passando as mãos nos cabelos, tentando se reencontrar. Já estava duro de novo. Odiava estar assim.
Eijiro colocou as mãos nos bolsos do vestido, tentando disfarçar a própria ereção.
- Enquanto a gente se recompõe, porque você não… Abre o seu presente? O bolo já era. Mas eu pensei muito para comprar isso para você.
O editor abriu o pacote e algo em seu interior gritou silenciosamente. Crocs? Eijirou definitivamente havia enlouquecido. Inspirou. Expirou. Contou até 10.
- Você me deu um par de Crocs vermelho?
- É…
- Iguais aos seus ?
- É!
O chefe estava prestes a explodir quando o ruivo começou a se explicar.
- Eu pensei em comprar muitas coisas para você, mas não era nada a qual não tivesse acesso. Você poderia comprar qualquer coisa que quisesse! E eu comecei a pensar no que precisa. A gente passou um dobrado com a história dos jornalistas, estamos tentando fechar vários contratos. E você é competente, mas com sorte… As minhas Crocs vermelhas me deram sorte o suficiente para conseguir esse emprego e... bem, conhecer você. Eu quero que você tenha sortes como essas também.
Após aquela explicação, Bakugou já não sentia a raiva borbulhando. Pelo contrário, tinha certeza de que corava, e quis esconder, mas ao mesmo tempo, sabia que não precisava mais. Era necessário apenas agradecer.
- Obrigado…
- Mas… Você vai usar, né?
“COMO ELE ESPERA QUE EU USE ESSA PORCARIA HORRENDA?!”
- Você faz perguntas demais! Não me pressione tanto…
Kirishima sorria de orelha a orelha. Ele sabia que Bakugou havia ficado feliz com o presente. Só era… Difícil de traduzir o sentimento.
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O Diabo Não Usa Crocs
FanfictionKirishima acaba de retornar de uma temporada no exterior e precisa desesperadamente de um emprego. Kaminari, armando uma pegadinha baseada na falta de senso de moda do amigo, o envia diretamente para uma entrevista do cargo de secretário no escritór...