A camisa Baby Shark e as Crocs de Tubarão

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Notas iniciais

A gente não esperava voltar tão cedo! Mas essa história  tem sido muito gostosa de escrever. Esperamos que vocês se divirtam tanto quanto a gente se divertiu e boa leitura!

Ah, nós estamos gratas pelo carinho de vocês e nossa, a gente ganhou duas fanarts e aaaaaaaa. Se a gente tiver permissão, postaremos aqui para vocês verem.no próximo capítulo.

Até a próxima!

*

- Eu não sei o que o Kiri tinha na cabeça. Eu falei para ele comprar aquela blusa de tule, mas, caramba! Era para ele usar para pegar os boys nas festas, não para ir trabalhar!

Mina batia na mesa, indignada.

- Eu queria muito ter visto a cara do Katsuki quando viu aquilo. Sério, Kirishima, você achou que seria uma boa ideia?

Perguntou Kaminari

- Vocês estão é com inveja! Aquela blusa cheia de estilo que me colocou nas páginas da revista!

Eijiro bebeu mais uma dose da tequila, tentando esquecer aquilo. A verdade é que aquela foto fora a única solução para que não perdesse o emprego. E estava um tanto tímido com a fotografia, em que usava apenas uma calça, desenhada por ninguém menos que o próprio All Might - o que a fazia não ser “apenas uma calça jeans”. Era um ícone de calça.

- Mas, Kirishima… Eu sei que você já contou, mas ainda parece um pouco surreal para mim, pode repetir como foi parar em uma das páginas da U.A?

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(FLASHBACK)

Eijiro estava puto. PUTO. Não eram nem 7 da manhã e tudo o que podia ouvir era o som das notificações do celular.

- O que esse capeta quer agora?

Leu as mensagens enviadas por seu chefe e soube que estava fodido pelo resto do dia. O ensaio da nova coleção da U.S.S fora adiantado em apenas 1 dia, mas já seria o suficiente para mergulhar toda a parte editorial completamente num caos. Mal sabia ele que as mensagens não impediriam que ligação também ocorresse.

“Ligue para os modelos e para a equipe, não aceitarei atrasos. Não quero menos que a excelência!”

Kirishima, que mal havia dormido na noite passada, não fazia ideia de como resolveria aquilo tão em cima da hora. Disse que o faria sem problemas, até que ouviu a última frase.

“E quero meu café às 8 em ponto.”

Bufou assim que Bakugou desligou o telefone na sua cara. Para “melhorar” seu dia, o celular começou a tocar novamente. Óbvio que era Midoriya em completo desespero. Ele precisava aprender a se controlar.

- Bom dia, Midoriya. Se acalme. Vai dar tudo certo e...

“Kacchan vai me matar. Com a mudança da data, a gente perdeu o estúdio e eu não consegui fazer com que cancelassem com a outra empresa e agendassem para nós. Você sabe como ele fica quando não é do jeito dele!”

O secretário novato atribuía a esse fator o sucesso da revista. Por mais exagerado que o chefe fosse, as coisas apenas funcionavam pela maneira com que ele trabalhava. Kirishima achava isso muito másculo.

- Você é um cara que entende dessas coisas. Pense. Se não conseguimos um estúdio, sempre podemos tentar um local público. O que combinaria com essa coleção, já que você e o chefe foram os únicos que viram as peças?

O Diabo Não Usa CrocsOnde histórias criam vida. Descubra agora