Notas iniciais:
Gente, taí e é isso. Eis o que vocês esperavam tanto. Penúltimo capítulo. Até mais tarde, chega o último. Amamos vocês.
*
- E se virem a gente?
Disse Kirishima após ser beijado na saída do elevador, totalmente sem fôlego.Não teve resposta. Bakugou o agarrou novamente chocando-o contra as paredes do corredor do hotel.
A grande verdade era que o chefe estava pouco se fodendo. Queria tanto aquilo. Mais do que quis ser editor, do que quis sair da casa da mãe, do que quis não ser incomodado por gente inconveniente. Mais do que queria trabalhar.
Beijou-lhe a orelha, devorou seu pescoço, ouvindo Eijiro gemer baixinho, totalmente entregue, enquanto agarrava os cabelos do loiro.. Tropeçaram algumas vezes até chegarem na porta do apartamento, Kirishima puxou o cartão do bolso, passando-o de forma desajeitada na trava, enquanto o loiro ainda o beijava apaixonadamente.
Os dois entraram apressadamente, retirando os sapatos, e o editor pressionou o secretário contra a mesinha existente na entrada do quarto, onde ambos deixaram os casacos, sem sequer interromper o beijo.
- Katsuki… Eu…
- Você me chamou do que?
- Kat...Suki
O loiro beijou o de cabelos pretos, sorrindo levemente debochado.
- Que evolução temos aqui. Saímos de Seu Kacchan para Katsuki.
- Você não gosta?
- Eu gosto de qualquer merda que envolva você.
Dessa vez fora Kirishima a tomar a iniciativa. Tomou Bakugou no colo, como recém-casados, levou-o até o quarto e colocou-o na cama macia, admirando-o. Lembrou-se dos pacotinhos que guardara em sua bolsa, por ser precavido, pegou-os e colocou na mesinha de cabeceira da cama. Bakugou apenas observou e sorriu ao perceber o que eram.
- Você sabe de como eu gosto das coisas, cabelo de merda… Pode parar com essas frescuras.
Eijiro riu consigo. Mesmo sendo a primeira vez de Bakugou, sua personalidade não mudava. Era direto e assertivo. Másculo. Tudo o que poderia querer em alguém.
Ele debruçou-se sobre o loiro, chegando tão perto de seu rosto que podia sentir a respiração incerta do outro. Sabia que aquele era o momento de deixar as palavras traduzirem o que já sentia há tanto tempo e não teve a coragem de dizer.
- Bakugou, eu… Gosto de você. Desse jeito másculo que você é. Quero dizer… Eu…
O editor nem sequer permitiu que Kirishima terminasse e o moreno se deixou ser beijado, enquanto o outro deslizava a mão por suas coxas geladas do frio invernal, aquecendo-as e arrepiando sua pele.
- Porra... Adoro quando você usa vestido.
Ambas as mãos começaram a despir as peças de roupa. Não foi exatamente difícil para Bakugou retirar o vestido, mas Eijiro teve suas dificuldades ao tentar desabotoar o corset no escuro. Demorou tanto que decidiu desistir do corset, desabotoando apenas a camisa e puxando-a de maneira nem um pouco polida.
Começou beijando o outro pelas clavículas, a agradecendo por todas as horas matinais de malhação do loiro. O torso era completamente másculo e o peitoral torneado. Quis beijá-lo ali e dedicou-se a lamber um dos mamilos, enquanto agarrava a cintura de Bakugou, que apertava os músculos de seu braço.
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O Diabo Não Usa Crocs
FanfictionKirishima acaba de retornar de uma temporada no exterior e precisa desesperadamente de um emprego. Kaminari, armando uma pegadinha baseada na falta de senso de moda do amigo, o envia diretamente para uma entrevista do cargo de secretário no escritór...