O Casamento e as Crocs Vermelhas da Sorte

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Notas iniciais:

Bom, nem é preciso dizer o quanto nós estamos felizes e tristes ao mesmo tempo por terminar Crocs. Apressamos um pouco as coisas por causa do Wattys, mas queríamos ter certeza de dar nosso melhor para vocês. Esperamos que gostem do último capítulo e fiquem ligados porque vem uma nova Kiribaku por aí.

Até a próxima, pessoal! <3

*

- Como foi com os diretores?
Perguntou Kirishima ansioso, no escritório de Katsuki.

- A mesma merda de sempre. Aqueles filhos da puta só pensam em vender revista. Ficaram de avaliar a situação, mas eu juro que se aqueles imbecis não valorizarem o seu trabalho e decidirem que você vai ser demitido, eu saio dessa porra de revista e fodo com todos eles.

- Na verdade, Bakugou… Eu andei pensando sobre isso e não sei se quero ficar na U.A.

- Como assim você não sabe se quer ?

- Eu sinto que vou ficar muito engessado e preciso estabelecer minhas próprias metas profissionais. Eu não quero ser só o seu secretário para sempre.

- Mas a U.A. tem um plano de carreira. Você pode estudar, conhecer as áreas, sei lá.

- Não é assim tão simples, Bakugou. Por mais que meu trabalho seja impecável, sempre vão questionar minha qualificação aqui, e não é isso que eu quero. Quero poder ficar com você em paz e quero poder fazer meu trabalho e ser reconhecido por isso. Não importa se aqui na U.A ou em qualquer outro lugar. Levo meu orgulho como secretário muito a sério e estou disposto a recomeçar minha carreira em outro lugar.

- Onde, por exemplo

- Não sei… Tenho alguns contatos de empregos anteriores e o Endeavor…

- Olha…  Tenta qualquer porra, menos o Endeavor. Aquele cara é um esgoto à céu aberto e já ouvi coisas ruins sobre ele, dos próprios empregados, fora que teve todo aquele problema do plágio com o Jeanist. Você já tentou o Aizawa?

- Já faz muito tempo desde a última vez que falei com ele…

- Porque da vez que ele esteve aqui pareceu bem interessado em te contratar novamente.

- Sério? Mesmo?

- Disse que estava sentindo falta dos uniformes. E do trabalho duro, claro.

Os olhos de Kirishima brilharam. Talvez fosse mesmo a oportunidade certa para voltar a construir sua carreira.

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- Eu realmente precisava ligar para o Eijiro para você decidir aparecer aqui em casa, Katsuki?

- Oi para você também, mãe.

As portas da mansão de Mitsuki Bakugou estavam abertas. O novamente ruivo, Kirishima, suava frio com a possibilidade de conhecer a sogra, com quem tanto falava ao telefone, pessoalmente.

- Oi, meu anjo! Ai! Estou tão feliz de te conhecer pessoalmente!

Mitsuki abraçou Eijiro efusivamente e ele retribuiu.

- Se dependesse desse desnaturado aqui, eu jamais conheceria meu genro! Vamos entrando e fique à vontade, Kirizinho.

Bakugou revirou os olhos ao ouvir o apelido que a mãe dera ao namorado. Pareciam até amigos de longa data. Entrelaçou os dedos nos de Kirishima e entraram na casa, seguindo para a sala de jantar, enquanto a mulher tagarelava sobre o quanto estava feliz.

O Diabo Não Usa CrocsOnde histórias criam vida. Descubra agora