Capítulo 10

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Alaster Milles

Eram uma da manhã e eu estava no meu quarto, deitado na cama, tentando dormir

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Eram uma da manhã e eu estava no meu quarto, deitado na cama, tentando dormir. Dali há algumas horas eu já teria que estar de pé, e como sou muito calculista e geralmente aquela hora eu já devia ter pregado os olhos há muito tempo, sabia que sofreria cansaço extremo o dia todo. Por que da insônia? Eu havia cedido. Deixei a Kar... Kath ficar. Não tinha certeza se aquela falta de sono era porque aquela minha atitude não foi nem um pouco certa, já que ela era uma ladra e eu um agente da lei, ou porque eu sabia da presença de uma mulher bonita na minha casa, coisa que eu não pressentia há muito tempo. Ela estava no quarto de hóspedes, que ficava bem ao lado, a poucos metros de mim. Confesso que havia sido bem frio com ela... a ignorei na maior parte do tempo -na hora que fui mostrar aonde ela dormiria e se ela queria comer alguma coisa- me recusei a olhá-la nos olhos e fingi não escutá-la enquanto ela contava sua versão. Tudo o que faço na minha vida, eu faço após concluir que é o certo, seja em questão aos meus atos ou pensamentos, mas será que dessa vez eu fiz o correto?

***

Kath Levv'y

Eram uma da manhã e eu estava no quarto de hóspedes da casa do Alaster, deitada na cama, tentando dormir

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Eram uma da manhã e eu estava no quarto de hóspedes da casa do Alaster, deitada na cama, tentando dormir. Infelizmente era em vão... Minha mente não deixava eu fechar minhas pálpebras. Ela ficava em alerta pra tudo e qualquer coisa suspeita. Eu estava passando a noite na casa de um detetive que queria me prender. Não era atoa eu estar daquele jeito, chegando ao ponto de esconder minha arma debaixo do travesseiro.

— Kath? Kath?

Alaster entrou de repente dentro do quarto, abrindo a porta completamente eufórico e a fechando logo em seguida. Tendo uma reação imediata e não pensada, puxei minha arma e apontei para frente, atirando contra seu ombro.

— Ai meu Deus!

Cobri a boca com as duas mãos, levando a arma junto comigo enquanto descia da cama, indo socorrê-lo. Alaster olhava para o furo de bala, não se aguentando ficar de pé e dobrando os joelhos, caindo no chão.

— Me desculpa. Você... você entrou do nada, eu... e-eu fiquei nervosa. Por que entrou desse jeito, todo afobado? Acabou me assustando.

O segurei, colocando a arma ao meu lado e a sua cabeça deitada no meu busto.

— Tem alguém aqui. Lá embaixo.

Ele sussurrou, fechando os olhos aos poucos.

— O que?

— Acho que vieram atrás de você.

— Eu não queria te botar nessa. Sinto muito.

Suspirei, com um grande nó na garganta.

— Relaxa, tá? Você precisa respirar. Foi por centímetros... A-a bala nem perfurou nenhum osso ou nervo. Fica calmo, você vai sobreviver. Assim espero.

Sussurrei a última parte, engolindo em seco. O arrastei para longe da porta, rasgando um pedaço da minha blusa e dando pra ele.

— Aperta firme. Não se preocupa, era eu quem cuidava dos ferimentos dos meninos. Tudo bem que uma vez eu não consegui ajudar o Larry, daí não tivemos escolha a não ser levar ele pro hospital, o que acabou o matando. Mas o caso dele era diferente do seu. Sem falar que, se ele não morresse, seria preso, então...

— Vai logo!

Ele disse entredentes, me interrompendo enquanto puxava a minha gola.

— Okay, tá bem. Eu já volto.

Peguei a arma e a posicionei nas mãos, passando pela porta e indo até o andar de baixo, na pontinha dos pés, tentando ser o mais silenciosa possível.

— Oi, linda.

Senti a ponta do silenciador da arma do Erik na lateral da minha cabeça.

— Aproveitando a noite com o seu detetive?

Sem escolha, só pude levantar as minhas mãos e deixar que ele pegasse minha arma.

— Vai a merda!

— Que boquinha suja a sua, acho que vou ter que te silenciar.

— Vocês já tentaram e não deu muito certo.

— Por que acha que eu tô aqui?

— Você só pode tá querendo passar o resto da sua vida de lixo atrás das grades pra arrombar a casa de um detetive e cometer um assassinato.

— Às vezes é bom ousar um pouco.

— Tem razão, às vezes é bom ousar. Olha pra mim... Eu to apontando uma arma na direção de um ladrão psicopata durante o discurso dele.

Ouvi a voz de Alaster logo atrás de Erik e sorri aliviada. Me virei e puxei as duas armas dele, também as apontando para a sua cabeça.

— Irmão, eu não tenho nada contra você. O meu alvo é ela.

Milles puxou o cabelo de Erik pra trás com força e sussurrou em seu ouvido.

— Descarrego minha arma em você se me chamar de irmão de novo.

— Pra que tá do lado dessa gorda estúpida e duas caras quando você é um policial e sabe que ela não vale nada?

— Isso não é da sua conta, agora fora da minha casa!

Soltou seus cabelos, o empurrando para frente.

— Aconselho vocês dois a ficarem bem espertos, seus otários!

Caminhou até a porta, saindo correndo.

— Você tá bem?

Alaster me perguntou, tocando meu ombro com uma mão enquanto com a outra ainda segurava o pano sobre o ferimento. Sem pensar duas vezes, levantei a arma com o silenciador e atirei friamente contra suas costas, dando pelo menos três disparos.

— Agora eu tô.

— Minha nossa, Kath! Por que você fez isso, sua doida?

Alaster se assustou, chegando a ficar com a respiração descompassada.

— Ninguém me chama de gorda estúpida e duas caras. Ninguém.

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Porra Kath 😂😂😂😂😂😂😂😂

Bixa é brava oh

ALASTER MILLES- Homens Da Lei [L2] PLUSSIZE 2019Onde histórias criam vida. Descubra agora