Capítulo vinte e três.

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Olá anjinhos.

Neste capítulo contém cenas fortes de agressão tanto física como psicóloga.
Fanatismo religioso (deixando claro que não quero de forma alguma desrespeitar a fé religiosa de ninguém).

Esses foram os avisos e agora sim, preparem o coração, peguem a lencinhos e

Boa leitura...

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Jungkook saiu do restaurante, seus sapatos fazendo barulho no pavimento. Reverendo Changkyun pediu para conversar. Tinha sido difícil sentar no restaurante, pois trazia de volta lembranças dos encontros que tinham compartilhado pensando o que poderia ter acontecido se ele não tivesse sido tão atraído por V desde o momento em que o viu. Finalmente, Jungkook percebeu que um relacionamento com Changkyun nunca teria funcionado. A química sexual que ele havia compartilhado com V estava ausente com Changkyun. O encontro não durou muito tempo. Ele estava descontente com o jeito que Jungkook estava parecendo. Jungkook tinha que admitir, ele perdeu um pouco de peso desde que V tinha terminado com ele. A palidez em seu rosto e cabelo sem brilho deu-lhe uma aparência doente. Jungkook tinha garantido que estava bem, mas podia ver a descrença em seus olhos.

- Obrigado por sua preocupação, mas eu estou bem. - Jungkook colocou a mão em cima da sua. - Não é todos os dias que um homem é sequestrado e leva coronhadas na cabeça. - ele deu um auto-depreciativo sorriso. - Talvez eu devesse ter aceitado aquela viagem a Jeju. - Jungkook havia devolvido o presente, não querendo ir sozinho. Ele não tinha ninguém que pudesse suportar passar um tempo agora que Jimin estava ocupado com a faculdade.

- Eu poderia programar para você.

- Não, obrigado. Não tenho ninguém para cobrir meus clientes agora. Talvez no verão, quando Jimin estiver de férias. Eu tenho algumas entrevistas na próxima semana para contratar alguém para substituir Hwasa.

Changkyun viu o brilho de dor que Jungkook foi incapaz de esconder. Sem perceber, começaram a discutir negócios da igreja, oferecendo-se para organizar um bazar para um membro que sofreu um incêndio e teve os seus pertences destruídos. Changkyun se inclinou para trás em sua cadeira olhando para ele escolher sua comida enquanto falava, percebendo a mensagem de que os membros dos Últimos Cavaleiros não estavam em discussão.

                        🐰*💜*🐯

Jungkook deixou Changhyun sentado com dois membros da igreja que haviam parado em sua mesa para oferecerem seus serviços. Com um sorriso, Jungkook escapou usando a desculpa de um dia de trabalho antes de sair das garras de Changkyun. Lá fora, estava ficando escuro quando ouviu os motores barulhentos das motos. Jungkook não hesitou em seus passos no estacionamento, nem virou a cabeça ao ver os motoqueiros que passavam.

Ele não prestou atenção ao som crescente dos motores se aproximando e foi só quando ele quase se bateu na moto de V que levantou a cabeça. Outra moto parou atrás dele prendendo-o entre as duas motos. Suga e Hwasa cada um lhe deu um aceno de cabeça quando os motores de V e Suga foram desligados. O súbito silêncio foi um alívio.

- Jungkook.

- Taehyung.

- Como você tem estado?

- Bem. - Jungkook não iria perguntar como ele estava, ele não se importava. Pelo menos foi o que ele disse a si mesmo.

- Você não parece tão bem.

Jungkook deu de ombros. - As aparências podem enganar. - V assentiu.

Jungkook olhou para o carro dele pelas costas de V para não olhar para ele. Olhou para seus óculos espelhados para evitar olhar para ele em sua moto. Seu cabelo estava um pouco maior desde a última vez que o viu. Vestindo calças de couro e uma camiseta preta com uma jaqueta por cima, ele queria pular na garupa de sua moto e esquecer tudo o que tinha acontecido. Um sorriso irônico tocou seus lábios em imaginar a reação horrorizada de V se o fizesse.

OS ÚLTIMOS CAVALEIROS e O passeio da Navalha (TAEKOOK)Onde histórias criam vida. Descubra agora