Nossa primeira vez

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a parte que alguns de vocês queriam chegouuuu 😎
a fic tá acabando aaaaa

[ 🐹 .*+ ]

Eu e Changkyun estávamos em um carro que ele roubara do ferro-velho de Sonsang. Bem que eu tentei impedí-lo, mas ele insistiu que, para que a noite ficasse completa, pelo menos uma coisa, além do meu coração e beijos, ele tinha de roubar. A verdade é que Changkyun é um clichê. E esse é um de seus maiores charmes.

— Kihyun? — Changkyun tocou meu rosto e sorriu sem mostrar os dentes. Estávamos no banco de trás do carro, o qual estava estacionado em uma das diversas montanhas de Sonsang. Era possível ver toda a cidade e suas luzes contrastando com a escuridão.

— Hm? — o olhei. Minha atenção antes estava voltada para o lado de fora, eu observava as árvores e movimentos que o vento fazia ao soprá-las sem pudor.

— Por que você é tão bonito? — contorci os lábios e senti as bochechas enrubescerem. Changkyun tinha esse efeito comigo com frequência, meu coração acelerava e eu suava frio sempre que ele se aproximava de mim ou me tocava. Nada do que eu sentia agora se comparava às sensações que eu tinha quando começamos a namorar. Estaria eu tão apaixonado que nem mesmo meu corpo conseguia driblar esses sentimentos?

— Não sei — respondi com um sorriso e me aproximei de seu corpo. Com a mão esquerda, passei a acariciar seus fios e beijei sua bochecha ao fazê-lo — faz tempo que eu queria te dizer uma coisa — murmurei. Diante disso, Changkyun permaneceu em silêncio e pousou sua mão em minhas coxas, que agora estavam por cima de suas pernas.

— O que?

— Eu não me importo com as coisas que você já fez. Todo mundo tem um passado que não se orgulha e, por mais que eu tenha tido medo de te perder naquela noite, eu senti que foi necessário.

— Por que?

— Porque se aquela noite não tivesse acontecido, não estaríamos no banco de trás aqui agora.

— O que você está tentando me dizer? — ele sorriu de forma cafajeste, me fazendo ruborizar. Changkyun aproximou seu rosto do meu e depositou um selinho demorado em meus lábios, para, em seguida, sorrir após fazê-lo — você é tão fofo assim.

Ri soprado.

— O que eu estava tentando dizer era que... — respirei fundo antes de prosseguir. Só de imaginar dizer aquelas palavras depois de ser totalmente revirado por Changkyun me dava calafrios — eu amo você.

— Eu também amo você — Changkyun disse baixinho, o calor de sua fala bateu em meu pescoço e ele mordiscou minha pele. Diante disso, puxei seus fios e soltei o ar de forma brusca — Kihyun — seus orbes escuros contornaram todo o meu rosto em busca de uma negação, porém, graças ao beijo que o dei, ele soube que podia continuar.

Changkyun, com carinho, me deitou no banco e tirou sua blusa, a jogando para o lado. Em seguida, sobrepôs seu corpo ao meu e, com a canhota, passou minha perna direita por baixo de seu corpo para que eu pudesse o abraçar com ambas pernas. Com os braços, abracei seu pescoço e instensifiquei nosso beijo, o tornando uma completa mistura de sensações e estalos desesperados. Assim que nos afastamos minimamente para respirar, sorrimos ao olhar um para o outro. Changkyun mordeu meu queixo antes de erguer minha blusa e ajudar a retirá-la, para dar à ela o mesmo fim que a sua. Ele umedeceu os lábios ao me ver sem a blusa e, com a língua, traçou um caminho que ia desde o umbigo até o meu pescoço. A todo momento seus orbes estavam fixos em mim e eu não sabia como reagir além de morder o lábio inferior e sentir meu corpo ainda mais quente.

PAPER CROWN 「 Changki, 2Won, Joohyuk 」Onde histórias criam vida. Descubra agora