Capítulo 21- Ressurgindo

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Regina Mills

Nunca pensei que um dia seguiria um conselho amoroso de Zelena, porém sinto que dessa vez ela está certa. É o melhor a se fazer.

Caminho de um lado para o outro ensaiando tudo o que pretendo dizer. Mas não demora muito para ouvir a campanhia.

- Tia Regina! - Assim que abro a porta ouço a voz do pequeno Henry que corre para me abraçar.

- Oi meu amor! - Falo retribuindo o abraço.

Após alguns minutos assim o coloco no chão novamente e volto o meu olhar para Emma que estava ali parada observando a situação com o mais lindo sorriso.

- Olá. - Ela fala timidamente.

- Olá Em. - Digo retribuindo o sorriso. - Entrem. - Falo dando passagem.

Hoje iremos ao parque fazer um piquenique. Como o local é mais próximo da minha casa, Emma e Henry resolveram vir de Uber até aqui e daqui iremos para lá.

- Então, fiz suco, sanduiches, coloquei algumas frutas, docinhos e lá podemos comprar sorvete. - Emma diz me mostrando sua cesta.

- E eu separei todas as outras coisas que iremos precisar. - Falo.

- Então falta alguma coisa? - Emma indaga.

- Não, acho que nada. - Respondo checando tudo pela quinta vez.

- Então vamos! - O pequeno Henry se pronuncia.

~•~

Após alguns minutos chegamos ao Central Park, um dos melhores lugares para se fazer um piquenique. Não é atoa que vive cheio.
Emma e eu escolhemos um lugar embaixo se uma grande árvore para ficarmos.

- Aqui é perfeito. - A loira comenta.

- Não posso discordar. - Digo sentando ao seu lado e observando Henry que pega sua bola e logo está correndo por todo o lugar.

- Você sabe que daqui a pouco ele vai nos chamar para jogar, não é? - Emma pergunta.

- E claro que eu vou mostrar minhas habilidades com o futebol. - Digo.

- Você acha que ele entenderia? - Emma indaga.

- O que exatamente? - Pergunto.

- O Henry, será que ele entenderia duas mulheres? - Ela explica.

- Bom, você está criando esse garotinho para ser um homem incrível. Então acho que sim. - Falo finalmente olhando para a loira.

- Ele gosta tanto de você. - Ela diz.

- E eu gosto muito dele. - Falo e o silêncio volta a se instaurar, até que o pequeno nos chama para jogar com ele.

Depois de quase uma hora correndo para lá e para cá com ele, voltamos a sentar.

- Nossa! Eu estou acabada. - Emma diz bebendo uma garrafinha de água.

- Como esse menino tem tanta energia? - Falo também ofegante.

- Crianças são assim Regina. Vai me dizer que você quando tinha essa idade não deixava sua mãe maluca? - A loira fala.

- Não, eu e Zelena fomos criadas para nunca dar trabalho a nossa mãe. - Digo.

- Nossa! Sua mãe me dá medo. - Ela diz.

- É, ela é muito conhecida por esse motivo . - Comento.

- Vocês não se falam com frequência, não é mesmo? - Emma indaga.

- Não. - Digo dando um longo suspiro. - A nossa grande ponte era o papai, mas depois que ele se foi nós quase não nos vimos. - Explico.

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