Capítulo 27 - Altos e baixos

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Ruby Luccas

Estou parada em frente ao "Granny's" respiro fundo e sinto a mão de Zelena em meu ombro.

Eu vou fazer isso. - Penso e empurro a porta.

Assim que entro sinto aquele cheio inconfundível de panquecas. Logo várias lembranças do meu passado vem a tona e meus olhos marejam.

- Zelena, quanto tempo! Pensei que ainda estava em Paris. - Uma mulher vestida de garçonete fala.

Ela provavelmente está no lugar que deveria ser meu.

- Eu estava, mas aconteceram coisas e eu precisei voltar. - Zel fala.

- Regina também está sumida. - A mulher diz. - Ela viajou?

- Na verdade Regina foi o acontecido... - Minha ruiva está dizendo quando escutamos uma voz de dentro da cozinha que me paralisa.

- Dorothy, sabe que não pode ficar de conversa com os clientes.

- Desculpe senhora Granny. - A mulher que agora sei que se chama Dorothy diz e se despede de Zelena entrando na cozinha.oo.

Minutos depois vejo vovó saindo pelo mesmo lugar e paraliso.

- Zelena! Que surpresa! - Ela diz olhando a ruiva sorridente.

- Olá Granny. Muito bom te ver. - Zel fala sorrindo também. Eu estou logo atrás e em poucos segundos minha presença passa a ser percebida.

- Ruby? - Ela diz incrédula.

- Oi vovó. - Falo sentindo um nó na garganta.

~•~

Emma Swan Cassidy

Entro no quarto de Regina pelas pontas dos pés. Está tudo escuro e no momento meu maior medo é em esbarrar em algo e cair.

Ouço a respiração da morena que dorme tranquilamente. Os remédios que lhe dei durante a madrugada deve ter ajudado com a dor.

Abro as cortinas, porém nada. Nenhum resmungo. Caminho lentamente até ela que continua no seu sono tranquilo.

Dá até pena acordar. - Penso.

- Ei. - Chamo fazendo carinho em seus cabelos bagunçados. - Regina?

- Hum. - ouço seu resmungo.

- Hora de acordar. - Falo e dou um beijo em sua bochecha.

- Só mais 5 minutinhos. - Ela pede com uma voz manhosa.

- Nada de 5 minutinhos pra você dona Regina. - Digo. - Você tem que tomar seus remédios e o café da manhã.

- Não seja chata Em. - A morena fala.

- Não seja criança Mills. - Falo e mesmo de olhos fechados ela faz uma careta.

- Eu não sou criança. - Ela diz, abre os olhos, fica me encarando por um tempo e abre um grande sorriso.

- Bom dia! - Falo.

- Bom dia Em! - Ela diz.

Por um instante a observo.
Se eu tivesse tanta coragem quanto ela, essa seria a hora certa para dizer o quão linda ela é. Assim, com essa camisola preta, os cabelos bagunçados e a cara amassada de sono.

- Eu devo estar horrivel. - Regina diz se escondendo atrás da coberta.

- Na verdade, é bem o contrário disso. - Falo tirando a coberta da frente do seu rosto.

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