Sorte no Amor

Capítulo 01 - Quem Será?

Você já se perguntou o que o destino está guardando para você? O que ou quem entrará em sua vida e sem você perceber, já está apaixonada? Pois é, isso aconteceu comigo, e olha lá. Eu o detestava mais do que tudo nessa vida.

Bem, irei contar como tudo aconteceu, desde o dia de aula até o momento em que nos vimos pela primeira vez. Então sente-se, e aproveite para relaxar.

A história começa quando a aula de Inglês havia terminado. Eu e minha melhor amiga, Charlotte saímos juntas da sala de aula, caminhando até o refeitório. Ela pega uma maçã que estava em uma bacia ali bem cuidada.

- Amiga, você não sabe da última - ela diz toda animada. E antes que eu desse minha resposta, ela continuou. - Tem um garoto que eu estou caidinha por ele.

- Não me diga que é o Charlie? - questionei, torcendo para que não fosse ele.

- É ele mesmo - afirmou e eu coloco a mão na testa, como indignação.

- Charlotte... esse garoto... você sabe o que ele já fez? - indaguei.

- Já sim - ela responde com um enorme sorriso no rosto.

- Você não pode ficar com ele.

- Mas por que não?

- Ele é um baita, galinha! - explico, mas ela pareceu não me dar ouvidos.

- Sabe qual o seu problema, Vick - ela começa a falar. E espero não ser o que eu penso que é. - Você precisa de um namorado, sabia?

- Ah nem em sonho - brinco em resposta e nós duas rimos. Ouvimos a buzina do carro do pai de Charlotte e saímos da escola. - Até amanhã, amiga.

- Beijos, sua louca - ela brinca e eu sorrio, achando graça dela.

Ela acena em despedida e eu retribuo o aceno.

Bem, eu esqueci de me apresentar. Então vou me apresentar agora, mesmo estando meio tarde.

Eu me chamo Victoria Beckham, tenho 16 anos e estou no último ano do ensino médio. Minha comida favorita é Yakisoba e minhas cores favoritas são roxa, vermelha, preta e cinza.

Tenho longos cabelos marrons escuros, lisos e olhos castanhos. Mas meu cabelo nunca foi liso. Ele era cacheado. Mas depois resolvi alisar ele, pois... é, eu era fissurada nos garotos do fundamental.

Mas depois comecei a rejeitar esses moleques que só queriam brincar com o coração das meninas, logo após um de nossos colegas, Gregory fazer juras de amor para nossa colega Elizabeth, e depois largá-la na rua da amargura.

Meu celular toca, me tirando dos pensamentos. Eu havia voltado para dentro, para poder tomar água antes de ir pegar o ônibus da escola para ir casa.

- Oi mãe - atendo a ligação, me retirando portão afora.

- Você já está a caminho? - ela pergunta.

- O ônibus já está a caminho... Por quê? - perguntei.

Saio novamente e o transporte já estava ali, pegando os alunos que o esperava. Subo no transporte e procuro um lugar para me sentar. A viagem não é muito demorada, dura em torno de uns 15 minutos da George Washington High School até o ponto mais próximo de casa, que era o local onde eu descia, a Fulton Street. De lá, vou a pé, o que leva mais ou menos uns 3 minutos.

- Bem, eu queria avisar que seu pai e eu vamos fazer algumas compras - ela responde.

- Está bem, mãe. - digo e me despeço dela, e desligo o telefone.

Desço do ônibus da escola, e seu William se despede de mim com um aceno de cabeça. Espero os carros passarem, mas fico olhando para os lados. Até que do outro lado da rua, um garoto de calça jeans escura e boné me chama atenção.