Capítulo 02 - O Novo Aluno

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Durante a noite de sono, sonhei que viajava para vários lugares do mundo e conhecia várias cidades. Atenas, Paris, México, Brasil. Esses lugares pareciam extraordinários.

Eu conseguia ver o templo em homenagem a Atena, o grande teatro a céu aberto também conhecido como Partenon, a Torre Eiffel, as comidas picantes mexicanas e o famoso Cristo Redentor, localizado na mais bela cidade do Brasil; Rio de Janeiro.

Acordo com o despertador do meu celular e o procuro para desligar. Mas não o encontro.

Olho embaixo da cama e ele estava ali, a tela virada para cima. Que sorte, não?

Desligo o despertador e o coloco na tomada para ganhar carga, mesmo que estivesse com seus 87 por centos de bateria, carregado valeria mais a pena.

Você deve estar se questionando: "se você demora mais ou menos 20 minutos até a sua casa, por que não segue a pé até o colégio?". É bem simples. Eu tenho preguiça de fazer uma caminhada até lá.

— Vamos lá — digo a mim mesma, enquanto tomava coragem para me levantar da cama e me trocar. Dou uma olhada no celular, e já se passaram somente três minutos desde que acordei.

Decido me levantar e pego minhas roupas que estavam dentro de uma cômoda que havia no meu quarto desde que eu era bebê.

Pego um jeans azul claro e visto a camiseta preta de formandos 2008 da George Washington High School. Não vou mentir, dizendo que não sentirei falta dos estudos e tudo mais, pois com certeza sentirei saudade do colégio, dos professores, das matérias chatas e da comida.

— Querida, já acordou? — minha mãe bate na porta.

— Já estou me aprontando — respondo em um tom médio, sem me levantar da cama. Me levanto para pegar meus tênis que estavam perto da cômoda também e olho para a janela da cozinha da casa de Billy.

"Para de pensar nele, Victoria!" penso comigo mesma, balançando a cabeça de um lado para outro, afim de afastar ele da minha mente.

Eu não descrevi meus pais, então vamos lá.

Meu pai é um homem de 47 anos de idade, baixinho, tendo 1,65 de altura e olhos castanhos. Ele também tem um bigode ao estilo Mário.

Minha mãe tem 43 anos de idade. Um pouquinho mais alta que meu pai — 1,68 de altura — cabelos e olhos castanhos e está sempre feliz da vida.

É isso aí.

Ainda eram 06:27 da manhã e com certeza, você deve estar se perguntando nesse exato momento: "Que horas você acordou?". Eu sempre acordo 05:35 da manhã, pois desde pequena fui acostumada a acordar nesse horário. E acho que só ficaria desacostumada caso eu estudasse de tarde, certamente acordaria lá pelas 10:30 da manhã, coisa que não faz minha cara.

— Filha, seu pai quer saber se você não gostaria de uma carona, na hora que você estiver saindo — minha mãe pergunta, abrindo a porta e mantendo ela assim.

— Que horas ele pretende sair? — indaguei, colocando os tênis.

— Ora, o mesmo horário — minha mãe me responde.

Meu pai trabalha em uma firma, o que ele ganha da para alimentar todos nós. Isso é meio óbvio, não? E por muito tempo, ele comprou o seu primeiro carro, nada muito moderno, mas era um bom carro. Era um Chevrolet Kaddet.

Você deve estar se perguntando como eu sei sobre o carro. Bem, meu pai havia me contado várias vezes que esse carro era seu sonho. E também, quando se assiste Velozes & Furiosos, você aprende um pouco também. Enfim, para quem tem paciência, é claro.

Sorte no AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora