As escolhas de hoje, definem o amanhã.
Melina tinha dezessete anos quando conheceu os efeitos de um coração partido. Impulsiva e totalmente sem rumo, ela decidiu ir embora de Florianópolis, deixando tudo para trás, em uma tentativa de esquecer o que...
Meus amores, eu espero de coração que vocês estejam gostando. A Melina e Lucas tem muito a contar e Bruno logo, logo vem aí! hahahaha
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~Flash~
O calor parecia real, queimava sua pele e aquecia o coração. O sorriso estampou sua face instantes depois, quando o toque em suas costas veio. O carinho era certeiro, sempre arrepiava sua pele e acelerava o coração, mesmo que tentasse manter aquela pose de que não estava afetada.
A verdade era que sempre ficava.
A luz do sol era forte e encandeou o rosto que tanto gostava de ver. Os olhos estavam ofuscados, contudo o sorriso estava lá. Doce e perfeito, como sempre.
— Não vai entrar na água? – a pergunta veio com o aperto em seu braço.
Aquela voz... Como era possível uma voz causar tantas sensações? O sorriso dela foi à resposta. O coração batia erraticamente e a garota não se importava com isso, era bom o conjunto todo. Ela sentia-se transbordando de vida.
— Tu quer entrar agora?
Ambos desviaram a atenção para a imensidão azul do mar a sua frente. Era bonito de se ver, mas Melina achava ainda mais lindo admirar o cara ao seu lado.
— Vamos? – chamou.
De repente ele levantou-se, levando consigo um pouco de areia. Ela riu, fechando os olhos. Mas os abriu instantes depois para ver a mão dele estendida, lhe esperando. Mel agarrou a mão e juntos saíram correndo em direção ao mar.
Risadas se misturavam ao barulho das ondas, enquanto mergulhavam e beijavam-se. Em um fim de um beijo, quando Melina abriu os olhos, o rosto a sua frente não estava mais ofuscado pela luz forte. Bruno estava ali em toda a sua fisionomia que ela considerava perfeita. O abraçou desejando fazer aquilo para sempre.
— Vai para a corrida hoje? – ele inquiriu, abraçando-a.
— Obvio. Arrastarei Nina comigo. – avisou, arrancando dele uma risada.
— Tu sempre arrasta, Mel. Noah vai correr, então... – deu de ombros.
— Ela com certeza vai. – riram. – E eu sempre consigo o que eu quero. Não vê você?
— Tem razão. Tu é preciosa. Sabe disso, não sabe? – perguntou ele, alisando seu rosto daquela maneira carinhosa que fazia quando estavam cara a cara.
— Sou sim. Um diamante. – ela respondeu, sorrindo largamente.
— Meu tesouro. – a abraçou, enquanto mergulhava com ela nas águas salgadas.
