07 | FOGO

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Depois de quase dois meses, estou de volta. Passei por alguns probleminhas, porém consegui me reestabelecer e pretendo continuar com as postagens. Sendo assim, estabeleci dois dias na semana para escrever e postar PE: QUARTA e DOMINGO. Certinho? Ocasionalmente, pode ser que eu venha a postar em algum dia aleatório. Mas estes dois ficam estabelecidos fixamente!

Então começaremos hoje!

Eu posso ter passado o show inteiro olhando para Melina única e exclusivamente

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Eu posso ter passado o show inteiro olhando para Melina única e exclusivamente. Ela era explosiva, marcante e muito chamativa. Algo que eu ainda não sabia decifrar, tampouco descrever, mas um sentimento que apenas crescia. Ela bebia, me encarava com aquele olhar lascivo, o que me deixou ainda mais louco para voltar a beijar àquela boca.

Estava virando um filho da puta maricas, pelo visto, algo que eu sempre critique, contudo era inevitável.

Quando nosso tempo de palco acabou, a grande maioria dos jovens estavam bêbados e loucos, eu sabia que era principalmente pela droga distribuída mais cedo. Também sabia que, boa parte deles, estava ensandecida por mais.

Descemos do palco e Felipe começou a desmontar os instrumentos com a ajuda de Thiago.

— Vou falar com a organização para pegar nossa grana. – avisei e Felipe assentiu.

— Ei, tem mais alguns pacotinhos? Agora é a melhor hora para vender pelo dobro. – ele pediu.

— Tenho alguns no carro, está na maleta. – o instrui.

— Beleza. – respondeu enrolando um fio.

— Lu, aquela gata que você comeu ontem está aqui. – foi Thiago que me avisou e eu dei de ombros, sem dizer nada. – Ela foi difícil? Tentei chegar e a vagaba foi toda arisca.

— Qual é cara! – reclamei já começando a me emputecer. – Tá achando que é assim?

— Pensei que você não se importasse de dividir com os amigos, Lu!

— Fica longe dela, Thiago. – falei com nítido ódio e o encarei para enfatizar o meu pedido. Ele riu, levantando as mãos em sinal de rendição. – Vou acertar o pagamento. – avisei.

Tentava não acertar com um soco a primeira coisa que aparecesse na minha frente, enquanto eu ia até a comissão organizadora da festa para acertar o pagamento. Luna, que era quase como uma empresária da banda, porém, já havia se adiantado. Eu vira que ela passara o show inteiro ao lado de Melina, mas não havia sinal da garota ardente ao lado da ruivinha.

— Obrigada! – ela soltou um de seus raros sorrisos, guardando o envelope no bolso da calça jeans que usava.

— Já acertou o pagamento, Luninha? – perguntei, me aproximando.

— Sim. – disse simplesmente e ia passando por mim, porém segurei em seu braço, fazendo-a me encarar.

— E é só isso que tem a me dizer?

Perfeitamente ErradosOnde histórias criam vida. Descubra agora