a grande volta

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             Depois de te passado a maior parte da viagem vendo e comparando tua vida com Njatai, Ricardo decidiu que não viveria longe dela; mas será que aquela estranha de um mês atrás aceitaria ir para  tua terra?
            Quanto mais eles ficavam junto mais forte era o laço, só que ambos tinha medo de dizer o que sentia, ambos ficavam só na troca de olhares, e assim foi indo. Como a viagem era muito longo. Ao pegar o trem na capital Komala, e ir até a fronteira do do pais. Numa ocasião, na fronteira Ricardo estava conversando com ela na cafeteria do trem, e de repente um antigo amigo de farra de Madri, o reconhece:
    - não é fácil o grã Duque deixar teu posto no parlamentar para da voltinha por aí !!!
    Ricardo estava de costas e parou imediatamente, virou para trás já sorrindo, ele responde de uma forma icônica:
      - se não sentir o cheiro de cerveja misturado com rum e uma pitada de vinho tinto não dá para reconhecer tu Dom Rafael medeiro de Mandralhas. Senhor e herdeiro das vinhas de Al catelas!!!!
      Sorrindo ele foi de encontro com Rafael e já o comprimento e o abraçando. Rafael está acompanhando por uma dama de vermelho chamada Catalina Vaz Conselo Tardo, filha do general José de Majordan Vaz Conselo. Ela fala cortando o Rafael eo abraçando   e já dizendo:
    - querido Ricardinho, quanto tempo, nossa que saudade de ti meu irmão de coração.
    Ricardo olha para Catalina todo imprecionado com a mudança dela, ele lembrava dela como uma menininha baixinha, rechonchuda e chorona por causa das provocações de mau gosto quando ainda eram pequenos.
    Njatai olhava para, os três que estam sorrindo e alegries, e isso fez ela lembra de quando era menina, e via a cena dela de quanta brincava correndo com Neubaby e katchat seus amiguinhos de infância, mas também lhe os poucos momentos com a mãe das meninas e mulher da tribo que sorriam e cantavam.
        Mas ela foi tirada de suas memórias feliz quando Ricardo lhe chamava para se juntar a eles. Njatai se levantou e foi de encontro, ao se aproximar Rafael até regala os olhar ao notar a beleza esuberante; já Catalina fez desdém dele por que era negra e já foi falando absurdos:
    - que bom que é uma africana, mal sabe ser civilisada, talvez nem entenda o que falamos, meu pai sempre diz essa raça não tem alma.
    Ricardo ficou estático com a atitude e logo foi defender mas Njatai falou na frente em espanhol fluente com galanteio nobre:
    - desculpa me se eu não sou uma europeia, mas tenho o meu valor, tenho espírito e sou da realeza; ( continua a falar em francês) para o erro de teu pai tenho alma, e não sou bicho ( continua a falar em inglês) sou uma rainha, posso ter perdido um reino mas não perdi a majestade.
   Rafael diz debochando de Catalina:
    - se não fosse teu preconceito !!! Se ia dormir sem essa, como é o ditado mesmo querida, fala o que quer e escuta o que não qué.
      Ricardo falou em cima do que o amigo falou:
      - além de compreender e ser inteligente, fala quatro línguas diferentes, sua língua nativa, espanhol, inglês e francês; e tu que anda me lembro pela última vez que te vi tu não queria praticar outro idioma. E vem se dá de superior??  Achei que tu aprendeu a respeitar as diferenças.
     A cara de Catalina era de vergonha e remorcio,  depois do clima péssimo ela pede desculpas, diz que não devia mais ouvir os recados racistas de seu pai. Depois de conversar e se conhecer melhor as duas viraram a migas; e assim seguiu viagem até os porto de serra leoa.

A Grã Duqueza negraOnde histórias criam vida. Descubra agora