Quer brincar de 007?

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POV Luiza 

Hoje foi muito bom, me diverti muito enquanto fazíamos trilha, ri bastante e até me esqueci dos problemas que me rodeiam. 

- Está entregue senhorita.- David diz parando o carro enfrente a casa de meus pais. Olho pra casa dos pais dele e o portão esta totalmente aberto, afinal meu tio acabou de entrar com o carro dele. 

- Obrigada. - dou um selinho nele e pego minha câmera.- Te vejo depois. 

- Espera amor, você não vai me contar o que está acontecendo?- ele pergunta me olhando. 

- Vou, mas antes preciso de um banho e roupas secas, ou posso acabar gripada mesmo.- ele assente e eu saio do carro um pouco apressada. 

- Amor?- David me chama novamente e eu paro pra olha-lo.- Vou estar te esperando lá na piscina de noite, okay? 

- Está bem, beijo. 

***** 
Assim que entrei em casa notei o silêncio, deduzi que meus pais ainda não chegaram e fui pro meu banheiro tomar um banho longo e relaxante, fiquei repassando o dia de hoje e não parava de sorrir ao lembrar o quanto David estava amoroso e cuidadoso, a cada dia que se passa isso só aumenta. É ótimo. 
Desligo o chuveiro e vou até minha mala, escolho uma roupa qualquer e me visto (1), paro enfrente ao espelho e ponteio meus cabelos, olho para meu reflexo e assusto ao ver uma marca roxa no meu antebraço esquerdo, me aproximo mais e fico investigando meu corpo, encontro mais um roxo na clavícula e franzo as sobrancelhas. Não é por causa do dia que transei com David na piscina. 

- Relaxa Luiza, deve ter sido durante o ataque de cosquinhas. - Falo pra mim mesma. 

Depois desço até a cozinha e bebo água, hoje não consegui comer nada, apenas no café da manhã, melhor eu comer alguma coisa pra me aguentar até o jantar. Pego uma maçã na fruteira e começo a comer sem um pingo de vontade. 

- Oi princesa. - meu pai diz entrando na cozinha ao lado de minha mãe que me olha rapidamente. Foda-se estou começando a me acostumar com esse tratamento. 

- Oi pai, tudo bem?- pergunto forçando um sorriso, lembro da conversa estranha deles e me estômago revira. Preciso fazer algo em relação a esse tormento. 

- Estou bem e você?- assinto e ele me abraça me surpreendendo. 

Minha mãe sai da cozinha sem ao menos falar comigo, respiro fundo tentando não chorar. 

- Vai tudo dar certo querida, me desculpe por eu ter sido tão rude, você esta certa, eu não mando em ti, só você pode decidir o que é melhor pra sua vida, não vou tentar interromper seu namoro nem ficar falando mal disso tudo.- ele diz calmo e acabo chorando. 

- Quer dizer que você apoia eu namorar com David?- pergunto enxugando minhas lágrimas. 

- Apoiar não é a palavra, ainda. - me afasto o olhando. - Mas eu aceito sua escolha e estou conformado de que nada vai mudar sua decisão. - assinto sorrindo.- E quanto sua mãe, relaxa, logo as coisas se acomodam. 

***** 

- Estava pensando que podíamos voltar pra Paris amanhã. - David diz assim que sentamos na borda da piscina. 

- Nao posso.- falo olhando pra água. 

- E porque não?- ele pergunta confuso.- Isso aqui está um inferno, não aguento mais. 

- Não posso ir embora depois do que eu ouvi ontem.- suspiro. 

- E o que você ouviu ontem tem haver com o que você quer me contar?- olho pra ele e o mesmo me olha curioso. 

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