Amor Entre Primos

Manhã romântica

POV David Luiz
Olho para Luiza deitada nua e de bruços na cama, a tatuagem de apanhador de sonhos a deixa tão sexy que acabo sorrindo. Ela é toda delicada comigo e mesmo depois de eu ter chegado tão tarde ela esta aqui, deitada ao meu lado, depois de fazermos amor. Fui um completo Imbecil, fiz ela chorar por uma coisa que eu davia ter evitado, mas não evitei. Não vi problema em sair com meus amigos, só que não achei que eu iria beber tanto, aliás eu nem imaginava que iria beber algo alcoólico. Mas não teve nada de demais, só sai com o Lucas e o Cavanni, mas quando chegamos no barzinho algumas amigas deles estavam lá, eles levaram ao menos duas para casa cada um e eu simplesmente fiquei na minha. Amo minha namorada e nunca vou trair ela.
Liza resmunga dormindo, abraçada ao travesseiro, o cabelo castanho está bagunçado à deixando cada vez mais sensual. Afasto um pouco os fios bagunçados e começo a beijar seu pescoço, ela suspira sorrindo, meu beijos vão descendo lentamente até as costas tatuada, aperto sua cintura sem parar de beija-la.
- Que jeito bom de acordar... - ela diz com a voz rouca e baixa.
- Pode melhorar. - sussurro em seu ouvido e ela morde o lábio inferior. - O que acha?
- Acho perfeito. - ela me puxa mais pela nuca enquanto minhas mãos escorregam pelo corpo que tanto me deixa louco.
Mordo sua orelha de leve, ela ri baixinho, se vira de frente pra mim e afasto a coberta para olhar o corpo lindo que Luiza tem, ela abre as pernas fazendo eu ficar entre elas.

- Adoro quando a gente acorda fazendo sexo. - ela brinca antes de me puxar para um beijo lento.
Então todo meu corpo corresponde, toco seu corpo com desejo, ela geme e arfa entre o beijo, me deixa excitado mesmo não estando dentro dela. Nossas línguas se tocam com luxúria, deito Luiza por completa na cama, minhas mãos tocam seus seios e separo nossos lábios, eles traçam um caminho do pescoço até um de seus seios, ela geme arranhando minhas costas, sorrio adorando ouvir o quanto ela sente prazer comigo. Nos envolvemos de uma maneira surpreendente, tocamos um ao outro, cada parte do nosso corpo recebe um toque prazeroso, os lábios sempre traçam o mesmo caminho. Luiza arqueia e pede por mais, repito os mesmos pedidos quando ela me toca me deixando cada vez mais excitado.
- Eu quero você. - sussurro beijando sua barriga.
- Eu também te quero. - ela responde fechando os olhos enquanto subo meus beijos para seus lábios.
Então a penetro lentamente, mais uma vez pertencemos um ao outro, ela corresponde por completo, sempre corresponde e isso é perfeito para mim. Os movimentos são lentos, não temos pressa, não precisamos ter. Só precisamos um do outro, como sempre vai ser, porque eu a amo mais do que a mim mesmo, Luiza me deixa louco de todas as formas, então é só aquela calmaria, ficamos com as testas coladas, respiramos fundo tentando recuperar o fôlego.
- Te amo. - ela diz toda delicada, toca meu rosto e me beija de leve.

- Eu amo você, é a minha vida. - deito ao seu lado e ela sorri.
- E você é a minha.
- É perfeita sabia? - pergunto entrelaçando nossos dedos.
- Acordou mais romântico que o normal. - ela diz e então beijo seus dedos.
- E você mais linda que o normal.
- Vive me paquerando. - ela beija meu peitoral e me olha.- Queria ficar aqui para sempre.
- Eu também.
- Tenho que trabalhar. - ela se senta na cama e suspira. - Com essa neve nem posso sair por ai de moto.
- Por isso adoro neve. - Luiza revira os olhos e beijo suas costas. - Como foi com o neto da Lucinda?
- Foi triste. - ela diz se virando pra mim. - Descobri o porquê ele me tratou mal naquele dia.
- Qual foi o motivo?
- Vou resumir. - ela diz e assinto. - Henry perdeu a namorada em um acidente de carro, ele estava dirigindo bêbado, o carro bateu na traseira de um caminhão e a namorada morreu na hora. Ele se culpa desde então, me doou a medula porque queria se livrar um pouco da culpa, mas só aumentou porque ele não conseguiu ajudar a mulher que ele amava.
- Nossa. - respondo espantado. - Muito triste. Como descobriu?
- Eu falei que não precisávamos ser amigos, apenas nos entender pela Lucy. - ela responde. - Estávamos a caminho de casa quando ele me contou.
- A caminho de casa? - pergunto sério.
- É. Ele me trouxe porque não encontraríamos um táxi aquela hora.
- Gostou da carona? - pergunto e ela bufa se levantando da cama.
- E você gostou de encher a cara? - ela fecha a porta do banheiro com raiva. 

Nem sei porque disse aquilo,  sou ciumento, mas agora fiquei parecendo um babaca, tenho confiança nela, só não confio no cara. Eu nem o conheço, só vi ele naquele dia na casa da Lucinda, e ele foi bem sem educação, agora do nada ela pega carona com ele. Coisa ridícula.
Me levanto da cama e entro no banheiro, Luiza me olha, revira os olhos enquanto toma banho e se vira de costas brava, entro no box e ela me ignora.
- Eu confio em você. - falo pra ela que continua sem me olhar.
- Sua confiança me comove. - ela responde irônica.
- Amor, eu só não confio no cara. - então ela me olha perplexa.
- Você ouviu a história que contei sobre ele? - ela pergunta irritada. - Eu quase morri, você ia conseguir superar tão rápido pra dar em cima de outra mulher? Porque ele não consegue!
Fico olhando para ela, nos encaramos e sinto sua chateação por mim.
- Não quero brigar com você. Eu te amo, prometo que não vou mais falar sobre o Henry. Me desculpa, eu não me coloquei no lugar dele, sinto muito.
- Tá tudo bem. - ela diz sem muita convicção. - Só para de dizer tolices, estragou o romance.
- Posso ficar romântico de novo. - eu a abraço por trás e a água quente aquece meu corpo.
- Então fique. - ela me olha e beijo seus lábios de modo leve.
- Sabe do que me lembrei? - eu pergunto e Luiza nega com um movimento de cabeça.- Que uma certa mulher sexy, pela qual sou loucamente apaixonado vai fazer aniversário daqui a alguns dias. - eu falo beijando seu pescoço.

- Vai dar um colar de diamantes pra ela? - Liza brinca.
- Será que ela iria gostar?
- Acho que mulheres preferem uma máquina fotográfica nova. - ela me faz rir. - É mais útil do que um colar.
- Muito mais. - eu concordo a fazendo rir. - O que vamos fazer nesse dia tão especial? Uma festa?
- Não, não, não. - ela pede se afastando. - É sério amor, não quero festa surpresa, nem pense nisso.
- Porque nada de festa?
- Porque o aniversário é meu, mas  quem ganha o presente é você. - ela pisca sedutora e a puxo mais para mim.
- Ah, então o seu aniversário vai ser comemorado só entre a gente? - ela me abraça pelo pescoço, impulsiona o corpo e entrelaça suas pernas no meu quadril.
- Sim... - ela sussurra em meu ouvido. - E você pode apostar qur vamos nos divertir bastante, de vários jeitos diferentes.
- Estou contando os dias para seu aniversários chegar e eu ganhar o meu presente.
- Quem sabe não dou uma pequena prévia pra você se animar mais com esse dia tão esperado.
- Eu iria gostar muito. - respondo a encostando na parede gelada. - Pode ser agora?
- Tem que ser agora. - ela responde cheia de desejo  e então eu a penetro e novamente estamos naquele paraíso só nosso.
*****
- Acabou que passamos a manhã inteira na cama. - eu comento me arrumando para sair.
- Podiamos passar a tarde também né? - ela me olha sedutora, está deitada na cama apenas de lingerie e preciso me concentrar pra não agarra-la. 

- Não provoca mulher. - brinco e ela sorri. - Amo esse sorriso lindo, sabia?
- Sabia, sou irresistível.
- E modesta, não vamos esquecer dessa qualidade.
- Vai chegar que horas? - ela pergunta agora um pouco triste.
- Cedo meu amor, aprendi a lição, não vou mais te magoar.
- Eu sei. - ela sorri e vou até a cama para lhe dar um selinho.
- Vamos sair hoje?
- Só nos dois?
- Não, o Lucas me chamou para ir em um barzinho aqui perto. - ele responde me olhando. - Vamos ou não?
- O resto da galera não vai? - ela pergunta desanimada.
- Bernard e Valery parece que vão, aquele casal adora um barzinho, duvido que eles não topem ir, mesmo nesse frio.
- Tá bom. - ela assente e sorrio. - Que horas saímos? 
- As sete. - respondo a olhando. - Esse horário está bom? Dá pra você se arrumar até lá ou acha que precisa de mais tempo?
- Chego do trabalho e visto uma roupa bem quentinha e pronto, não vou ter nada de superprodução. Não dá pra ficar glamurosa nesse frio.
- Amor, você é linda de qualquer jeito, principalmente assim. - brinco e ela ri.
- Se ficar me paquerando desse jeito não vou te deixar sair daqui. - ela diz vindo para meu colo e começa a beijar meu pescoço. - Fica aqui comigo.
- Vontade é o que não me falta meu amor. - eu respondo lhe dando um selinho. - Mas prometo que amanhã fico o dia inteiro aqui em casa.
- Mesmo?
- Mesmo. - eu afirmo e ela sorri.
- Que bom. - ela sai do meu colo. - Vou me arrumar para trabalhar.

- E eu tô indo para o treino, vou congelar. Até mais tarde gostosa. - falo depois de lhe roubar um beijo e aperta sua bunda.
- Até mais tarde. - ela responde rindo. - Te amo.
- Também te amo.