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Avisei ao caras que havia conseguido pegar um deles, isso tudo graças a escuta que estava em meu ouvido esquerdo.

— Um...— Disse respirando fundo.

— Dois... — Kai falou soltando um suspiro que dava para escutar até no fone da escuta.

— Três! — Disse D.O.

Era agora.

Comecei a puxar o idiota ele relutou no início, mas todas as vezes que ele fazia isso, eu empurrava mais a arma nas costas dele, eu sabia muito bem que ele conseguia sentir o metal gelado da arma nas costas dele.

Entrei pelo portão do lado, estava entre aberto, eram sete homens, na verdade, oito com o que me disse a verdade, era ele quem estava no caminhão.

Assim que as portas se abriram e eu entrei, quando me dei conta, tinha onze homens dos nossos, alguns com armas grandes outros com armas menores e eu que estava com dois revólveres, um do idiota e o outro eu puxei da minha cintura logo depois de jogar o idiota no chão.
Todos dois carregados e engatilhados, eu certamente não estava nem um pouco com paciência para brincadeira nenhum, só bastava uma gracinha, e eu não teria nem um pouco de dó para gastar minha munição.

Ficaram espantados, quando nos entramos, eles estavam todos de preto, mas suas caras eram visíveis, havia dois estrangeiros que sabiam muito bem falar coreano, quero dizer, eu escutei eles se comunicarem antes de nós entrarmos.
Suas armas estavam longe deles, eles estavam realmente com muita confiança.

Na verdade eu não sabia se era burrice ou falta de inteligência.
Que liga, no final da tudo no mesmo.

— Vai para o centro! Vai pro centro! — Um dos nossos dizia sem parar.
Ele estava com uma arma grande, logo os outros fizeram isso.

Quando estavam no centro, eu pedi para que pelomenos três dos nossos vigiasse a porta, os oito caras estavam sentados no chão, em um circulo, eu conseguia sentir o medo neles.

— Quem fala primeiro? — Iníciei enquanto os rondava passando por meus companheiros.

Eles não iam falar, afinal, se o chefe deles soubessem que um deles o entregou ele, eles podiam dar adeus a tudo de preciso que eles tinha... Se é que aqueles fudidos tinham algo.

— É melhor falar... Sabe, senhos Park é generoso... Mas só com quem merece... — Disse Kai fazendo a voz ecoar.

— Ajudem-nós a ajuda-los! — Completou D.O.

— Vocês acham mesmo que vamos abrir nossa boca? — Falou um deles em tom de sarcasmo.

— É melhor vocês fazerem isso, antes que o senhor Park tome uma certa decisão... — Falei e escutei um deles rir.

— Nós não vamos falar nada, nós só viemos cumprir ordens! — Falou

— Ok... Temos escolhas para vocês... — Iniciou Kai parando na frente deles.

— E eu acredito que vocês não tenham muita escolha em relação a isso... — D.O disse.

— É o seguinte, ou vocês falam agora... Ou não vamos ter de fazer vocês falarem! — Disse e dei um sorriso malicioso.

— Façam, podem fazer, mas se um de nós sair daqui pelomenos com um arranhão... Pode ter certeza que vai ser declarada a guerra! — Disse um estrangeiro.

— FALE! — Gritei.

— Біздің бастық сізді екі секундта сындырады, сен ақымақсың!*
— Gritou um deles.

— Fala em coreano, porra! — Gritei quase avançado nele, só não fiz isso porque Kai segurou meu braço. — Larga meu braço! — Falei sem paciência.

— Se eu fizer isso, você não vai se fuder sozinho, você vai fuder a todos nós e principalmente a mim que deixei você quebrar a cara daquele filho da puta. — Falou apertando meu braço.

Balancei meu braço para ele soltar, de forma agressiva dei um paço para trás. Era melhor eles serem rápidos, antes que o senhor Park chegasse.
Kai passou a palavra para D.O, ele sempre foi o mais paciente com pessoas birrentas. Ainda bem que ele estava lá quando um grupo de garotos acabaram me acertando uma bola de basquete, bateu bem na minha cabeça. Eu estava estressado naquele dia, se não fosse D.O eu acho que teria levado aquele caso a polícia, de verdade.

— Ok, nós estamos sendo bem bonzinhos e bacanas com vocês. Mas acontece que nós não gostamos de ser nem um pouco bonzinhos... Nós somos caras maus, e sabe oque caras maus fazem com quem não faz oque se manda? — Perguntou D.O logo de forma amigável.

Aquilo era um pouco engraçado, mas a calma com que ele dizia... Era Meio assustadora.
O cara não respondeu ele, então D.O disse.

— Sinta, uma a bala destinada para você, ela vai desliza pelo seu cabelo, vai passar por sua pele e músculos antes de estraçalhar um dos oito ossos cranianos que foram projetados para manter seu cérebro seguro... Não seria nada bom não é mesmo? — Disse abaixando e olhando bem para cara do que falou em estrangeiro. — Acho melhor você abr-- — Foi interrompido pelo toque do meu celular.

Me lançou um olhar assutado de calma. Sai do recinto, mas quem estava me ligando? Ainda mais agora... Seon?
Atendi sem pensar duas vezes, na verdade eu não sabia oque iria dizer a ela, eu só queria falar com ela, eu me certifiquei de ir para longe deles.

— Alô? — Falei rápido e um pouco animado.
Por mais que estivesse acontecendo aquilo tudo, eu queria falar com ela.

*Risos*Ele me atendeu! — Disse Seon, o som era meio vago, provavelmente ela estava um pouco longe do microfone do telefone. — Aigoo! Onde você está? — Perguntou de com dificuldade.

Limpei minha garganta — Eu... Eu vim com um amigo no hospital, ele passou mal... — Disse e escutei mais gargalhadas. — Seon... Tá tudo bem?

Claro que sim! Oh, Oppa, Oppa, cadê a outra garrafa de champanhe? Eu quero mais! — Disse se enrolando mais as palavras.

Não podia ser, Seon estava de porre? Eu não acredito que ela bebeu... E Oppa? Quem é o Oppa? Eu quem deveria ser chamado de Oppa!

— Seon— Chamei a atenção dela mas ela não me respondia— Yah, Seon-A! — Falei mais alto e escutei ela rir.

Yah! Baekhyun, mande colocar mais soju aqui, o Oppa chinwar não que me dar mais champanhe! — Reclamou.

— Você bebeu?

Sim, muitão! Hahaha

— Quem é Chinwar? — Perguntei.

Aigooo! — Escutei ela gritar de longe.

Olhei para a tela do celular e vi a chamada se encerrar.
Mas oque estava acontecendo com Seon? E quem era esse tal de cheinw?

Eu preciso ver se ela está bem.

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*Trad.: Nossa chefe irá partir você ao meio em segundos, seu idiota!
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Cont.

ᴇ ᴀ s ʏ  ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora