*Dois dias antes das entregas*
Quatro anos atrás
Narrador ONEm meio a escuridão do segundo dia, em meio aquela noite, escutava-se os planos de dois que se encontravam estudado a melhor forma e maneira de transportar drogas ilegais, até a música alta da balada que um se encontrava, mas oque mais ecoava era os casal que depois de uma noite quente se despedia.
*Local: Residência Byun, Seul; Coreia do Sul*
Hora: 00:21— Tem certeza de que não quer dormir aqui? — Pergutou Baekhyun enquanto encarava sua amada.
Estavam na frete da casa do mesmo, após uma boa noite de momentos íntimos e de ternura Kiara decidiu que não iria dormir ali. E Baekhyun insistia para que isso acontecesse.
— Oppa, preciso cuidar de algumas coisas, inclusive... — Falou aproximando-se do garoto e moldando sua face com sua mão gélida — Você deveria fazer o mesmo, afinal faltam apenas dois dia para finalmente executamos a missão. — Disse lhe lançando um sorriso gentiu.
Baekhyun realmente a amava, ve-la sorrir daquela forma o fazia querer mais fazer o tal pedido, aquele pedido que ele havia ensaiado na frente do espelho uma porção de vezes, mas que só iria realizá-lo depois que toda a missão acabasse.
Era algo simples, mas ele queria que fosse especial, afinal, não se dá para pedir uma pessoa em casamento em qualquer lugar não é mesmo...A garota então despediu-se do seu namorado com um beijo quente e apaixonada. Logo após sair de dentro de sua residência, já toda traja com as roupas escuras e a velha jaqueta preta, colocou o capacete em sua cabeça e logo montou em sua motocicleta.
Não demorou muito para a mesma já estar cortando o vento na imensa escuridão, o farol de sua moto se destacava na noite, a mais de 150 por horas iam seus batimentos, assim como sua moto.Por um breve momento, ela sentiu-se vazia, mais doque já sentira antes, sentiu que poderia ir para qualquer lugar apenas com sua moto. Um turbilhão de emoções e pensamentos se passavam em sua cabeça. Ainda mais com a proposta de sua mãe, aquela que um dia desse que a amava agora estava obrigando-a a trair a confiança de alguém que ela amava.
Ela poderia acabar com aquilo, com toda aquela angústia, seria rápido e simples, seria apenas uma batida. Era só tirar o capacete e bater no lugar certo.
A avenida estava tão vaizia quanto a única garota que ali se encontrava, havia apenas o sentimento de tristeza dentro dela. E a mesma que já estava com os olhos marejados encostou sua moto no acostamento perto das grades da ponte do rio Han.
Seria fácil pular dali? — Ela pensou.
Ela passou para a primeira barra de segurança em único pulo, tirou o capacete e logo o jogou no chão com uma certa brutalidade, a noite estava fria, mas tão fria que era capaz de ver a fumaça que saia de seus suspiros descontrolados.
A garota estava eufórica e possuída pela tristeza que vinha a rondando por algum tempo.Como a mãe dela conseguia ser assim?
Por mais que antes de tudo, antes de entrar para a máfia ela sabia bem o seu destino, ela sabia que um dia tudo iria por água a baixo. Sua mãe avisou.
Ela só não esperava que se apegaria a vida que ela levou dentro daquele grupo que era como uma família para ela, por mais que ela tivesse uma mãe, ela nunca receberia tamanho amor assim como Baekhyun foi capaz de dar, assim como todos que receberam de braço abertos a ela.Tudo rondava sua cabeça, era até está noite, ela precisava entregar toda a estratégia para uns dos seus, não os falsos seus, mas sim aqueles que ajudaria ela a acabar com tudo, da forma mais fria possível.
Ali naquela ponte, a garota gritou, gritou querendo que alguém a ajudasse, querendo alguém a escutase e dissesse que ela não precisaria agir de tal maneira, e que ficaria tudo bem.
Pena que isso não aconteceu, ninguém apareceu, ela sabia que não apareceria, e que teria que fazer aquilo de qualquer forma. Ela sabia que por mais que gritasse, berrasse e tentasse se esconder o chorar ela teria que fazer oque não queria.— Me desculpe meu amor. — Disse embargado tentando cessar as lágrimas que não paravam de jorrar de seus olhos — Eu não queria, eu não queira deixar minha jaqueta, não queria te machucar e nem machucar minha verdadeira família, desculpe por não honrar vocês nem minha jaqueta... — Disse a mesma apanhando o capacete do chão e limpando os olhos.
Após toda a confusão interna, ela resolveu voltar a pista, precisava ir para um lugar, o seu relógio já marcava mais tarde que o combinado.
††
Quando estacionou na frete da boate já podia escutar o barulho abafado da música alta que tocava lá dentro, assim que abriu a porta, já podia ter uma visão completa após dar penas alguns passos.
Homens promíscuos e garotas vazias, o cheiro era de cigarros misturado com charutos e muito whisky. E provavelmente maconha.
Enquanto ela cruzava O grande salão tinha a visão mais próxima de homens sedentos pelas mulheres que se esfregavam nos postes de ferro e provavelmente gélidos.
Estava se dirigindo até a parte interior da boate, onde havias quartos e o escritório de sua mãe.
Rapidamente chegou até lá, na verdade ela até apressou o passo Porque os barulhos que vinham dos quartos não eram muito agradáveis.A mesma bateu na porta, até estava com a jaqueta em sua mão e a espera da porta ser aberta.
— Pode entrar! — Disse Niago abrindo a porta.
Assim que entrou se deparou com sua mãe sentada na mesa do meio, a pouca iluminação do cômodo incomodava seus olhos. Lá dentro estava Niago, o Japonês que fugiu do seu país de origem porque estava sendo procurado. Jia, uma das melhores prostitutas que havia ali e mais três pessoas que realmente não eram importante para Kiara, na verdade, Nem Niago nem jia eram importantes para Kiara, ela apenas sabia seus nomes, e dos outros caras não.
Sentou se de frente para sua mãe, todos esperavam oque iria ser proferido pela boca dela.
— Mãe — Início friamente. Parecia ter perdido todo o ressentimento — Eles irão sair do porto B as 23:55 horas.... — Iniciou a falar.
Foi assim, naquela sala de uma boate bem badalada entre conhecidos e desconhecidos que Kiara traiu a confiança de todos, dês de a do senhor Park, até a de Baekhyun. Foi naquela sala que ela falou tudo, os planos de estratégia para a transportação, oque seria transportado, e quanto valia a mercadoria.
Foi ali, que inconscientemente ela já havia matado o pai de Baekhyun...
Cont.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ᴇ ᴀ s ʏ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸
Hayran KurguO destino é realmente algo inexplicável, muitos não acreditam em sorte, na verdade acho que nem Seon acredita muito nisso, apesar de várias coisas ruins acontecerem ao decorrer de sua vida, talvez ela consiga ver que o início de sua história estava...