ᴇ ᴀ s ʏ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸

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— Hum... — Limpei minha garganta. Que saia justa mãe. — Como assim que tipo de relação?  — Me fiz de sonso.

Eu não sabia oque falar, e também tinha medo da reação da minha mãe.
Afinal, eu estava namorando a filha do meu chefe.

— Não minta para mim Baekhyun. — Ela falou e eu me encolhi.
Minha mãe notava coisas em mim que nem eu sabia que estava fazendo.

Me lembrei de uma vez que quebrei a xícara favorita dela, ela sabia que eu havia quebrado, e que eu estava mentindo só pelo modo que estava agindo, mas mesmo assim, esperou eu confessa.

Será que seria assim agora?
Acho que a única diferença entre hoje e aquela época é a idade e o fato de que eu não posso mais ficar de castigo.

— O que a senhora quer saber exatamente? — Enrolei mais um pouco.

Deus, porque ninguém chega naquela cozinha agora?

— Eu quero saber do que você não está me contando. Eu sei que você e aquela garota tem uma especie de relacionamento, só não sei qual é. E não adianta dizer que é tudo na base do profissionalismo não, porque eu sou sua mãe, e sei até do quê você não sabe! — Ela falou de uma forma determinada mas não rude. Séria mas não alto.

Eu precisava falar a verdade a minha mãe. Não podia mentir porque as vezes ela me conhecia mais do quê eu mesmo, e também, porque ela é minha mãe.
Poxa, Seon pode ficar um pouco brava comigo, mas eu preciso contar alguém. E vai ser a minha mãe.

— Ela é minha namorada! — Falei rápido e sem exitar.

Minha mãe manteve a mesma expressão, isso acontecia quando ela estava surpresa. Tentava não mostrar e isso acabava denunciando ela.
Minha mãe me conhecia, mas eu também conhecia ela.

— Ok... — Falou ela enquanto parecia processar a informação nova. — O Senhor Park sabe disso? — Perguntou e eu neguei com a cabeça.

— Ninguém sabe.... Só a senhora. — Falei um pouco baixo levando meu olhar a minha mão e depois voltando a olha-la.

— Baekhyun, meu filho, você sabe que está namorando a filha do seu chefe não sabe? — Perguntou e eu assenti. — Então por que o pai dela não sabe?

— Porque nem ela sabe que o pai dela é pai dela! — Falei e vi minha mãe ficar calada.

Havia muitas coisas, para muitas pessoas saberem.

— Quero conhecê-la. — Falou de repente e eu olhei nos olhos de minha mãe.

— A senhora já conhece ela!

Eu realmente está com medo de Seon ficar com raiva porquê contei.

— Mas eu quero conhecer como sogra, e não como serviçal. Vamos marcar um jantar oficial na sua casa. Lá você vai me apresentar como sua mãe! — Falou minha mãe e eu senti um frio percorrer minha espinha.

— A senhora realmente acha isso nescessário? — Perguntei meio sem graça.

Minha mãe era exigente quando se tratava de minha namoradas.
E já fazia uns quatro anos que estava sozinho. Então acredito que ela esteja três vezes mais exigente.

— Eu preciso conhece-la melhor. É espero que seja logo! — Falou e logo deu de ombros assim andando e fazendo com que os estalos de seus saltos finos sob o piso entrassem em meus ouvidos.

Aish.
Não é que eu não quisesse jantar com elas duas, na verdade eu queria, também queria que outras pessoas soubessem que somos um casal.

Por mim eu subia em cima da Seoul Tower e gritava para todo mundo ouvir "Eu namoro Park Seon-A!" Mas eu não podia, era perigoso e eu tinha medo do senhor Park obriga-la a se afastar de mim.

Porque com o passar dos anos as pessoas ao meu redor começaram a virar alto destrutivas. Assim como foi no meu último relacionamento.

Tinha medo de isso acontecer com Seon, mas quando eu estava com ela, ela consegui fazer com que eu me esquecesse da minha parte tóxica e assim eu não a envenenava.
Acho que é por isso que ela faz meu coração acelerar. Quando estou com a eu quero e sinto que posso ser uma pessoa melhor.

Com um simples sorriso ela me deixar fraco. É por isso que eu tenho medo que tirem ela de mim.
Por mais que seu sorriso me deixe fraco, ficar longe dela seria como meu fim de uma vez.

†††

Quatro horas se passaram, e nessas quatro horas eu fiz absolutamente nada.

Na verdade, eu estava tentando ter algum contato com minha namorada que me fazia o favor de nem olhar o KakaoTalk.

Estava ali para falar com o senhor Park, que por incrível que pareça chegou cedo, e antes mesmo de Seon.
Espero que nada tenha acontecido com ela.

— Senhor? — Falei entrando no cômodo da sala. — Podemos conversar?

— Claro que sim! — Falou ele se ajustando no sofá. — E acredito que tenha vindo aqui justamente para falar comigo. — Disse ele lançando um sorriso acolhedor enquanto me aproximava.

Por uma parte isso era verdade, mas por outra, eu queria dizer a ele que também porque queria ficar com a filha dele.

— É em relação ao últimos acontecimentos... — Iníciei. — o tempo está passando senhor. — Falei rápido e vi o senhor se encostar no sofá.

— Eu sei Baekhyun, com as experiência de vida que tenho, o tempo é um desgraçado que não dá trégua a ninguém...

Não queria muita enrolação, na verdade, as coisas que eu queria saber precisava de respostas. Tais essas que deveriam não servir só para mim, mas também para minha namorada.

— Eu vou ser direto Senhor. — Disse transparecendo firmeza. — É sobre os últimos acontecimentos.... Eu vim fale sobre o assalto ao porto e a paternidade de Seon.

Disse rápido sem ao menos notar quem poderia entrar ali.
Minha ficha só caiu quando alguém se manisfestou na sala.

— O que tem minha paternidade? — Escutamos uma voz feminina surgir no recinto.

Engoli a seco.
Rapidamente olhei para traz olhando para a porta.

— O que tem? — Pergutou ela um pouco séria por causa do silêncio que se formou ali.

Senhor Park limpou a garganta e eu direcione meu olhar a ele, eu não sabia oque fazer .

Eu não deverei meter daquela forma, e ela também não deveria sabe de algo tão importante dessa forma.

Ela precisa saber e eu me incomodo de saber e não compartilhar isso com minha namorada. É algo tão importante para ela.

Foi por isso que por um breve momento senti que aquela deveria ser a hora.

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