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Baekhyun ONN

— Está aqui, este é o seu terno! — Disse minha mãe entrando de vez no quarto.

Aigoo! — Reclamei — Porque a senhora não bate? — Perguntei me levantando da cama rápido.

— Como assim bater?

— Mãe, eu podia estar pelado! Sem falar que a senhora me assustou! — Expliquei pegando o cabide que estava em sua mão com o terno.

— Não há motivo para ter vergonha, eu já te vi pelado várias vezes, eu te vejo pelado dês de o dia em que você nasceu! E susto porque? Eu avisei que vinha. — Falou cruzando os braços e se sentando na poltrona que havia perto da escrivaninha.

— Avisou, mas demorou uns trinta minutos para chegar aqui. Onde a senhora estava? — Perguntei analisando o terno que agora estava jogado em cima da cama.

— Ah, eu fui ajudar a Seon, o senhor Park pediu para mim levar as empregadas e o vestido até lá... — Ela disse e eu paralisei naquele estante.

Como assim, Seon iria para a festa? O senhor Park só podia estar louco, e se ela escutasse algo que não devia?

Me virei rapidamente assim ficando de frete para a figura de minha mãe, que estava se braços e pernas cruzados.

— Como assim, Seon vai estar? — Perguntei meio incrédulo.

— Porque não iria? Ela mora aqui, seria cruel prende-la no quarto.

Realmente seria de mal gosto, porém, até que não é uma má ideia... Não Baekhyun, é sim, é uma péssima idéia.

— Obrigada pelo terno mãe, eu vou me arrumar agora. — Disse e assim ela se levantou da poutrona.

— Também vou fazer isso, tchau. — Disse indo até a porta e saindo.

Agora que eu estava sozinho, eu deveria arquitetar algum plano, se Seon escutasse alguém falando sobre algo, ela talvez ficasse assustada ou até mesmo poderia falar de mais. Eu realmente devo prestar atenção nela.

†††

É sempre estranho usar terno, eu fico sempre desconfortável, ainda mais com aquela gravata borboleta estranha, pelomenos eu fico bonito, acho que essa é a única coisa que me faz usá-lo ainda, porque se eu pudesse eu apareceria ali de moletom sem dúvida alguma.

— Está feito! — Disse minha mãe após  terminando de arrumar a gravata.

Ela havia retornado ao quarto porque havia esquecido a gravata borboleta preta.
Ela parou e olhou bem para mim, lhe lancei um sorriso animado e ao mesmo tempo agradecido por ela ter feito aquilo por mim.

— Você parece com seu pai. — Disse de relance.

— Se algum dia, eu conseguir ser pelomenos metade do grande homem que ele foi, eu certamente vou estar realizado! — Disse com orgulho.

Vi seus olhos começarem a ficar um pouco avermelhados, ela estava se segurando para não chorar, eu sabia que estava, por mas que ela não chorasse na minha frente, ela não conseguia esconder oque estava sentindo de mim.
Faz realmente um bom tempo que não a vejo chorar, acho que faz uns três anos...

Deu um suspiro, e logo mudei de assunto.

— Bom, vamos? — Pergutou segurando o meu braço.

— Claro que sim! — Disse estendendo o meu braço para ela entrelaça-los.

†††

Realmente, eu devo reconhecer que não nasci para festa de gente rica, já faz praticamente quarenta minutos que eu estou junto com o D.O escutando um cara falar sobre a coleção de pedras dele, e sincera não podemos atrapalha-lo, já que ele é bem importante.

Aish, onde ela está? Eu já procurei por todos os lados, mas eu não a encontro em lugar nenhum, será que ela está em seu quarto? Ou pior, será que ela fugiu? Aí deus, alguém a pegou...
Assim que vi minha mãe passar, eu quis sair, mas D.O segurou meu braço com uma certa força.

Olhei para ele com um olhar sério, o mesmo virou os olhos.

— Senhor Lee, interessante a nossa conversa, mas infelizmente, nós precisamos resolver algo... — Interrompi o senhor e ele nos lançou um sorriso simpático.

Nós nos despedimos e fomos.
Na verdade eu fui atrás da minha mãe, Baekhyun apenas me seguiu.

— Eu não acredito que era só a gente dizer isso! — Falo D.O e depois riu assim como eu.

— Eu também na.... — Acabei esquecendo oque eu queria dizer após olhar para algo que quase me cegou.

Brilhava intensamente com o seu sorriso, o tom vermelho sangue fazia todos os outros tons que havia em seu corpo se destacarem, dês de o preto intenso dos olhos e cabelos, até o tom de sua pele.
Não sabia que vermelho poderia ficar tão bonito assim em alguém, não sabia como alguém conseguia ficar linda assim.
De todo aquele céu, ela era a estrela que mais brilhava, não sei se era o encanto em seus olhos, ou o seu sorriso.
Por um momento eu achei que meu coração iria sair pela minha boca. Ela estava tão linda, que eu não sei se aquilo era real, não podia ser, era lindo de mais para mim, acho que vou morrer de tanta beleza. Deus!

— D.O — Sussurrei.

— Oi? — Respondeu.

— Me belisca, agora! — Sussurei de novo.

— Não precisa, é real de verdade! — Falou imprecionado.

Deus.

Ela estava me encarando, estava parada, distante, mas mesmo assim, eu conseguia ver seu brilho.
Ela me encarava, e o mais engraçado, é que ela parecia ter perdido a vergonha. Não estava corada em olhar para mim daquela forma... Estranho...

— Eu falo com você depois... — Disse enquanto saia de perto de D.O.

Me aproximei dela, eu estava um pouco nervoso, mas eu meio que não me importava, eu só queria estar ao lado dela.
Era só oque eu precisava.

— Oi! — Disse rindo.

— Oi! — Ela me saudou com um sorriso maior ainda.

Era isso, era o meu fim!
Uma coisa era ela sorrir normalmente, mas agora ela estava sorrindo especificamente para mim, meu coração não iria aguentar. Já conseguia ver a minha lápide...

— Am... — Limpei a garganta — Esta gostando da festa?

— Am... — Limpou a garganta me imitando — Eu acabei de chegar então...

A interrompi com uma risada alta e nervosa, Deus oque estava acontecendo comigo? sinceramente eu estou perdendo o meu próprio controle.

— Tá tudo bem? — Pergutou ainda sorrindo para mim.

— Am sim... Quero dizer... Eu preciso de... Água, isso é, eu preciso de água, bem gelada!

Cont.

ᴇ ᴀ s ʏ  ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora