ᴇ ᴀ s ʏ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸

78 ✓

Eu estava sentada em minha cama.
Os pensamentos estavam a mil, e eu não sabia por que, mas estava muito desconfiada.
Enquanto eu olhava para a porta do meu quarto, estava ligando os pontos...

O Senhor Park é tão calmo sempre, que quando eu escutei ele gritar, senti tanto medo que nem sei explicar.
Um desconhecido entrou dentro da casa dele, essa casa que é tão protegida quanto um forte. Eu não sei como ele conseguiu. E o que me deixava mais intrigada é que eles não fizeram nada para retira-lo dali, pessoas normais chamariam a polícia. Mais porque ninguém fez isso? Eles iriam tratar de algo tão grave com as próprias mãos?

Afinal, que tipo de pessoa são essas?

Eu queria dizer que eu sei, mas na minha cabecinha, não faz nenhum sentido. Nada mais faz.

Tem alguma coisa muito errada, e eu vou descobrir!

Baekhyun ON

Lá estava, o senhor Park, no meio de sua sala de estar, sentado em sua poltrona, frente ao homem que havia invadindo incrívelmente sua propriedade.
Nós o pegamos e colocamos em uma cadeira, ele estava amarrado e Kai estava prestes a tirar o que cobria seu rosto.

Eu estava ao lado do Yixing, não Havia apenas nos ali, mas também outros que estavam assistindo. Por causa daquele cara, o senhor Park mandou todo mundo se armar, se foi fácil para o filho da mãe entrar, talvez podesse ser fácil para seus coleguinhas virem buscá-lo de volta. E isso nós não iríamos deixar acontecer.

O senhor Park espalhou seguranças pela sua casa, até na parte de dentro, principalmente no corredor do segundo andar, onde Seon se encontrava.

Aquele filho da mãe, nem por um milagre sairia com vida dali!

— Vamos ver a face da princesa! — Kai falou em deboche e o cara bufou.

Kai retirou a peça preta que cobria sua face, e logo nos mostrou alguém. Um homem, com traços asiáticos, cabelos pretos, pele alva e com uma aparecia não tão agradável.
Ao lado esquerdo de seu rosto, havia uma cruz fina tatuada sobre sua sombrancelha, e do lado Direito, havia um "21"  embaixo do olho. Sua barba estava por fazer, e sua feição era de alguém que não teria medo de nada.

Ele nos conhecia, mas nós não conhecíamos ele. O que talvez mostrasse que ele talvez podesse ser só um pau-mandado fazendo seu trabalho.

— Mas que droga... — O senhor Park falou baixo. — Tão jovem para morrer tão cedo!

O cara estava com raiva, e quando escutou aquilo, soltou uma risada. Corajoso ele, já que quanto mais o senhor Park era procado, mais ele nos permitia bater antes de matar.

— Gostou do que viu, velho? — Falou fazendo com que sua bochecha mexesse assim deixando o 21 mais enrugado.

Eu conhecia aquele vinte e um de algum lugar. Com aquela fonte... Mas onde?

— Hm, gostei sim, mas... Infelizmente, talvez eu não possa te dar o que você quer... Não gosto muito de homens! — Falou o senhor Park e eu realmente deixei uma risada escapar. — Mas se por acaso você quiser muito dar essa sua bunda branca... — Seu tom mudou — Eu posso muito bem pedir para alguns dos rapazes lá fora te comer! — Falou alto e novamente o cara riu.

O senhor Park deu as costa para ele, bufou provavelmente pensando no que iria ser feito depois. Pensando nas maneiras de matar, como tortura-lo e principalmente, fazê-lo falar.

Fitei seu rosto que olhou para mim, sério... Eu conhecia aquele 21, eu já o vi em algum lugar, e como uma tatuagem... Mais onde droga!

— Sempre soube que esse lado da Máfia curtia esse tipo de coisa, só não sabia que o senhor gostava também... — O cara falou e o senhor Park se aproximou um pouco mais de mim.

Ele estendeu sua mão e eu entendi que ele queria minha arma, então dei a ele.
O cara lá atrás continuava a falar algumas baboseiras até que ele falou a seguinte coisa:

— Só não entendo...— Indagou o verme — O senhor curte um pau também, então como o senhor conseguiu uma filha? —  O senhor Park apertou mais a arma e se virou imediatamente. — O que foi? Não gostou de eu ter falado da sua filha? Então cara, sinto muito te dizer, mas que filha você tem em! A bunda dela é linda, e provavelmente branca que nem a minha. — Ele terminou de falar com um sorriso convencido nós lábios.

E mais uma vez, ela ousava falar assim da minha princesa. Eu necessitava descer a mão naquele filho da puta, mas graças ao senhor Park, eu consegui ver a ação agressiva dele.

Por um momento, agradeci pelo que vi a seguir.

O senhor Park avançou rápido até a cadeira onde o lixo estava, e logo, segurou no cano da arma e assim batendo com o pegador na cara dele.
Foi uma batida forte e rápida, e só escutamos o cabo da arma se chocando sobre a sua face, ao lado esquerdo do seu rosto.

Nós ficamos calados, e o senhor Park sentia tanta raiva que víamos sua respiração acelerada ao descer e subir de seu blazer.

O cara abriu a boca, e logo um pouco de sangue foi cuspido por ele, juntamente por um pedaço de dente.

— Você quebrou meu dente seu velho idiota! — Ele disse com dificuldade para não bater os lábios.

— É melhor você ficar esperto, porque da próxima vez eu posso arrancar um por um com uma merda de alicate! — Ele falou auto.

Me perguntava se Seon estava escutando tudo aquilo em seu quarto.
Provavelmente não, porque as paredes eram grossas...

— Fala, quem te mandou aqui?!— Senhor Park exigiu e o cara se manteve calado, tentando cessar o sangue que saudade sua boca, cospindo-o no chão.

— Você é idota? —Falou o homen ainda com dificuldade. — Acha mesmo que eu vou falar?

O senhor Park de dançou sobre a cadeira e olhando para ele.

— O vinte e um não te esconde infelizmente... — Disse encarando o homem de perto. — Então que dizer que os vermelhos decidiram mexer comigo de novo?!

Não pode ser...

Cont.

Feliz natal, e ano novo (◍•ᴗ•◍)