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Byun Baekhyun on

— Quem é Kim Sook-Ah?

Abri meus olhos logo em seguida, um pouco espantado talvez.
Como ela sabia da existência de Sook-Ah?

— Como assim quem é Sook-Ah? Sook-Ah é Sook-Ah! — Falei tentando esclarecer.

— Byun Baekhyun! — Eu adorava quando ela falava meu nome completo.

— Oque? Por que quer saber quem é Sook-Ah? — Perguntei esperando saber se aquilo era ciúme.

Aish! — Se sentou na cama cruzando as pernas. — Uma mulher veio aqui, estava com um vestido preto e uma bolsa de marca, era bonita e parecia uma prostituta de rico. — Falou e eu bufei em meio ao meu sorriso incontrolável.

Era ciúme.

Sook-Ah, quanto tempo já faz que não há vejo? Poderia usar minha imaginação para lembrar e pensar em Sook-Ah com o tal vestido, mas eu não precisava, na verdade, só havia uma única pessoa na minha mente.

Me sentei na cama de frete para ela, estava gostando de como nós desenvolviamos bem o diálogo quando estávamos no meu quarto.

Yah! — Reclamou e depositou um tapa no meu braço. Eu ri mais ainda, ela ficava fofa com raiva. — Não ria! E me diga logo qual é o tipo de relação com essa mulher.

Aish! — Murmurei enquanto sorria. — Ela é apenas uma colega! Porque se importa tanto assim? — Perguntei.

— Porque você não precisa de colega! Eu sou sua colega!

— É só minha colega? — Perguntei, foi inevitável

— Claro que não, eu também sou sua na-- — Parou no meio da frase.

— Minha oque? — Perguntei e vi um leve rubror aparecer sobre sua pele alva.

— Nada. — Falou de forma seca.

Eu amava vê-la assim, quando se atrapalhava me deixava rindo feito um idiota.

— Não tente mudar de assunto! — Falou e eu a encarei com um sorriso que não mostrava meus dentes. — Me diga, quem é Kim Sook-Ah? — Perguntou novamente.

Ela precisava saber, eu não tinha intenção e nem motivo para esconder Sook An dela, afinal nós nunca tivemos nada, sempre foram só algumas ficadas e nada de mais, eu iria dizer, assim talvez aquele coelhinho curioso não explodisse de tanta curiosidade.

— Tá bom, eu vou dizer, Kim Sook-A, é uma colega minha, eu conheci ela na faculdade, ela é noiva... Acho que já deve ter se casado. — Falei na tentativa de deixar tudo mais claro possível. — Nós ficávamos a um tempo atrás, ela porque é uma garota mimada e problemática me procurava quando estava cansada do noivo dela, já eu a procurava quando me sentia sozinho. — Terminei de explicar e logo disse — Pronto, essa é a verdade.

Ela me olhava séria, agora sem rubror e sem sorriso, apenas séria.

— Por que ela veio aqui então?

— Eu não sei! — Realmente não sabia. — Faz uns quatro a cinco meses que não a vejo. — Falei e vi a mesma movimentar levemente o ombro enquanto evitava me encarar.

— Ela é arrogante, eu não gosto dela! — Falou e percebi que era verdade. — Me chamou de serviçal! — Falou.

— Sorte dela que eu não estava aqui. — Falei e vi a mesma abrir bem os olhos em tom de reprovação ao que eu havia dito. — Oque? É verdade!

— Oque você iria fazer Byun Baekhyun? — Falou já voltando ao tom de irritação.

Não fale meu nome, se não eu vou morrer.

— Eu iria mandar ela se pôr no lugar dela! — Falei de forma ríspida mas sem perder o divertimento de minha voz. — É um trabalho digno, mas eu não iria deixar ela rebaixar minha namorada! — Falei e parei olhando para seu rosto.

Aquele rabo de cavalo me dava uma ótima visão de seu rosto, sua vermelhidão e a cena dela colocando as mão em suas bochechas. Tão linda quando está assim.
Ela começou a se rastejar para sair da cama mas eu logo segurei sua perna.

— Me solta! — Pediu enquanto estava de costas para mim e ajoelhada em cima da cama.

— Não! — Proferi e vi ela rir. — Você é minha namorada, e é isso!

— Sabe que eu estou profundamente envergonhada agora não é?! — Perguntou e eu respondi que sim.

— Mas não tem problema, eu gosto de vê-la assim! — Disse e ela logo se virou.
Arrastou-se sobre a cama sentando onde estava novamente enquanto olhava para mim, parecia um porquinho da índia.

— Sério? — Perguntou e eu levei minha mão até sua bochecha morna.

Assenti com a cabeça e logo me aproximei mais. Dei-lhe um beijo suave, era incrível como nos encaixavamos tão bem. Era incrível como conseguíamos inverter as situações.
Nossos lábios se separaram e eu logo disse em meio a um susuro enquanto nossas bocas estavam próximas.

— Quer ser minha namorada Park Seon-A?

— Sim. — Respondeu logo em seguida em tom de sussurro.

Ela me deu outro beijo de forma suave, mas logo separou nossas boca.

— Agora, como você é meu namorado, irá fazer lamen enquanto eu deu compressa no meu ombro bugado. — Ela falou voltando a se rastejar sobre minha cama.

— Não! — Falei tentando impedi-la, abracei sua cintura, minha cabeça estava sobre sua barriga.

— Me solte! — Falou rindo, sua barriga se movimentava enquanto ela emitia as gargalhadas pela boca. — Vamos!

— Não vou soltar! — Falei e a apertei mais.

— Estou com fome! — Falou mas mesmo assim não larguei.

— Está bom aqui, você não precisa comer! — Falei e ela estava tentando se livrar de mim.

Yah! — Resmungou enquanto me empurrava levemente. — Por favor... Oppa! — Falou de forma manhosa.

Oppa? Eu meu deus, meu coração derreteu agora.
Larguei sua sintura logo levantando minha cabeça e olhando para ela que estava rindo e com a mão na boca.

— Repita! — Ela disse que não com a cabeça. — Namorada! Repita agora! — Falei e vi a mesma começar a se afastar. — Yah! Repita! — Gritei e escutei suas gargalhadas enquanto ela começava a correr para  fora do meu quarto. — Namorada! Volte aqui e diga! — Falei enquanto corria atrás dela.

Sim, eu realmente não me sinto mais sozinho, por mais perigoso que seja, as vezes é bom entregar nosso coração por inteiro, quando se é correspondido, a vida parece ganhar cores novamente.

O amor é mágico, ele pode nos curar.

ᴇ ᴀ s ʏ  ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora