Baekhyun ON
Aquele cara havia passado o praticamente o dia desacordado depois do que Jongdae fez. Então nós só ficamos ali na casa do senhor Park esperando ele acordar.
Nós havíamos passado o dia todo plantados na porra da porta daquela sala, e em nenhum momento Seon havia aparecido, então quando deu umas cinco horas da tarde, nós decidimos que iríamos para o lado de fora da casa.
Foi isso, nós iríamos pelo menos pegar um pouco de ar, e quando chegamos lá, ficamos conversando com um dos seguranças, falando e perguntando quando que aquele merda conseguiu entrar na casa. Isso levou um bom tempo, a conversa foi fluindo, que quando eu finalmente chamei os caras para entrar novamente na casa, acredito que já havia anoitecido.
Foi apenas a gente se aproximar da salinha.
Eu estava junto de Kai, Jongdae e Yixing tinham ido até a cozinha novamente, então quando nos vimos a porta entre aberta, eu não medi esforço algum para empurrar aquela porta.
Quando eu vi, ela no chão, de cabeça baixa e de costas para mim... Quando eu vi sua respiração descontrolada por causa das lágrimas... Quando eu vi, o olhar do demônio naquele inbecil que ainda sorria ao ver ela chorar... Eu não tive outra reação.
— MAS QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO AQUI? — Gritei fazendo o olhar dela se voltar a mim.
Com calma, ela virou a cabeça, primeiramente fitou a Kai que estava bem atrás de mim, mas logo olhou para mim.
Eu senti o frio se espalha pelo meu corpo, suas bochechas estavam vermelhas, mas não de uma maneira fofa como era de costume, na verdade, era de uma maneira que quebrava-me ao meio.
Ao invés do brilho prata que eu via toda vez que meus olhos encontravam-se aos dela, eu vi tristeza. Seus olhos negros e profundos, que em um simples olhar podia ver a minha alma estavam tristes.E foi a primeira vez... A primeira vez que ela olhou para mim e não penetrou em minha alma. Ela passou seus olhos por mim, e logo uma lágrima escorreu por seu olho direito, uma lágrima solitária em meio as outras lágrimas.
Eu senti um a aperto no peito, porque eu parecia tão distante dela naquele momento.
O que aquele cara havia feito?
— Seon? — Chamei mais baixo quando ela novamente virou a cabeça olhando para o chão. — Seon, o que ela te fez? — Perguntei sentido meu coração ficar cada vez mais gelado.
Ela não falou nada, e eu não sabia o que fazer, então fui me abaixar para me aproximar dela, mas foi só apenas eu começar a me abaixar que ela falou...
— Não! — Falou rapidamente e alto. — Não se aproxime! — Ela disse e aquilo, foi como se estivesse levado um soco na cara.
Era eu, o cara que amou ela na noite passada, o cara que é louco por ela. Eu não entedia o que estava acontecendo.
— Tá tudo bem? — Perguntei sentido minhas orelhas começarem a arder.
Ela fitou a mim.— Se você olhar para minha cara, claramente vai ver que não tá nada bem! — Ela disse que uma maneira seca. Quase igual a que D.O fazia. — Apenas, vamos sair daqui. — Ela falou e eu assenti. — Eu tenho uma porção de perguntas. — Ela falou ainda mais seca e eu já sentia o desespero em mim.
As lágrimas foram limpadas por suas mãos, e logo ela deu as costas para mim e saiu. Sem mim, sem me esperar, e sem olhar para trás.
Antes de sair da sala, a única coisa que eu pude dizer, foi:
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ᴇ ᴀ s ʏ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸
Hayran KurguO destino é realmente algo inexplicável, muitos não acreditam em sorte, na verdade acho que nem Seon acredita muito nisso, apesar de várias coisas ruins acontecerem ao decorrer de sua vida, talvez ela consiga ver que o início de sua história estava...