[FARKLE VI]

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Wow. Minha primeira semana de namoro com a Maya. A melhor semana da minha vida. Estava sendo incrível. Ela era incrível. E se antes eu achava, agora eu tinha certeza: eu queria tudo com ela.
Agora, as férias estavam chegando e para comemorar, o nosso grupinho, Riley, Lucas, eu, Maya, Zay e Smakle fomos para o sítio do Lucas. O Papi Joe tinha reformado e agora tinha uma piscina, uma casa maior e nós íamos fazer um lual.
No sábado de manhã, fomos todos na caminhonete do Lucas. Sentei perto da Maya. Aproximamos nossos rostos e nos beijamos.
- Oi. - ela sorriu.
- Oi. - sorri também. Eu podia ficar o dia todo olhando para aquele rostinho lindo. - Ah. - Puxei minha mini mala e na abri a parte da frente, onde coloquei um pão de queijo e um bombom para não amassar. Peguei o pão de queijo e entreguei na mão dela. - Esse é porque é minha obrigação cuidar de você.
Eu sabia que depois da morte da mãe dela as coisas tinham ficado ainda mais difíceis para a Maya. Eu ia me preocupar mais dessa vez. Ia fazer tudo que podia. Ela pegou o pão de queijo e o comeu em uma velocidade assustadora.
- Nossa. - arregalei os olhos e dei um meio sorriso para ela.
- Desculpa... eu tava com muita fome.
- Tudo bem... aqui. Esse é porque você é a melhor namorada do mundo. - estendi o bombom para ela.
Ela pegou e sorriu.
- E você é o melhor namorado do mundo.
- Owwwnnn!! - O coro dos nossos amigos nos fez afastar os rostos um do outro. Só então percebi como estavam próximos.
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Chegamos! Finalmente. Eu já estava espremido. Ar puro. Uhu! Fui o primeiro a sair. Depois o Zay. E a Smakle. E o Lucas. A Riley. Maya.
- Vamos? - perguntei para ela, que estava abraçada a Riley.
- Na verdade, não. Eu vou ficar um pouquinho aqui com a Riley.
- Ah, tá bom. - dei um beijinho suave na boca dela e fui andando. Mas quando eu estava a uns 6 passos de distância a Riley veio correndo atrás de mim.
- Farkle! Ei, Farkle. - olhei para trás e ela tropeçou. Segurei ela. - A Maya foi indo mais para lá - ela continuou a falar, gesticulando - mas... - aquele ar agitado que ela carregava até alguns segundos atrás sumira.
- O quê? - perguntei, curioso.
- Assim, você sabe que a Maya não está muito bem, né?
- Não, não sei. - fiquei nervoso de repente. - O que está acontecendo com ela?
- Bom, eu também não sei. Mas eu sei que ela não tá bem. São muitos anos. Eu não sei se é por causa da mãe dela, alguma recaída, meu pai disse que isso pode acontecer, mas enfim. Nós vamos conversar agora, vou ver se descubro alguma coisa. Eu só achei melhor falar com você porque vocês estão juntos agora. Vai com calma. Tenta conversar com ela também. Preciso ir.
E saiu correndo de novo antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.
Me juntei aos outros e fomos a piscina. A Riley e a Maya ficaram conversando por mais de 3 horas. Então a Maya não estava bem? O que ela tinha? Por que ela não me falava?  Aquelas dúvidas me perseguiram o dia.

Girl Meets The Broken GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora