Descendentes - A História De Amor Nunca Contada

Uma missão Parte 1

    - CARLOS TEM ALGUÉM BATENDO NA PORTA! VAI ATENDER! - Minha mãe grita, pra variar, do quarto dela.

      Não tinha nem cinco minutos que eu havia chegado em casa, mas ai de mim se eu dissesse que não ia, ela me bateria na frente do Jay! Ele veio também já que ficamos a tarde toda rodando e fazendo vários nadas, a verdade é que ele disse que queria me falar algo e só me enrolou.

     - TÔ INDO! - Grito de volta, e me levanto para ir atenter, quando ela aparece na porta do meu quarto.

      - Se for pra mim, quero que você seja um bom menino, no mínimo finja ser educado, e convide a pessoa para entrar.

       - Tá bom - Olho pra ela - A senhora está esperando alguém?

       - Não. Mas falo isso por precaução. - Ela me olha de um jeito que eu confesso ter ficado com medo - Oi Jay! De novo por aqui? - Ela fala olhando para ele.

       - Pois é tia! Adoro a sua casa, é tão bonita quanto a senhora! - Ele fala para agradar ela.

       - É eu sei! - Ela olha pra ele - Queria que o Carlos fosse mais como você! - Ela me olha e arqueia a sobrancelha. Com certeza, tudo que eu mais prescisava era ser comparado com o meu melhor amigo.

       Ignoro a tentativa dela de me irritar, e vou de vez atender a porta, se fosse alguém que ela estivesse esperando, pelo menos não iria ficar em meu pé! Porém não era nenhum cara como eu esperava.

      - Evie? - Vejo lágrimas escorrerem pelo seu rosto, e fico com o coração apertado, porém imaginava o motivo - O que aconteceu? - Abraço ela.

      - A Mal... Ela me disse várias horríveis e... - Ela fala ainda chorando, depois olha em meus olhos - Carlos...

       - Oi! - Limpo suas lágrimas.

       - Você tem pena de mim?

       - Do que você tá falando? - Fico sem entender nada. 

        - Você anda comigo por pena? Porque todo mundo acha que eu sou só uma garota fútil e sem grassa. - Fico sem palavras. Eu sabia que a Mal que tinha dito aquilo a ela. Me sinto um idiota por achar que ela mudaria, só queria entender porque ela fazia aquilo - É verdade então? - Ela fala me olhando, e percebo que sua voz quase não saiu.

       - O que? Não!

       - Não? Então porque demorou de responder?

       - Porque eu parei pra pensar de onde você tirou essa loucura, mas eu já até sei!

       - Tá me chamando de louca também?

       - Não Evie, não é isso - Seguro seu braço antes que ela saísse - Você entendeu errado! Só me escuta! - Ela solta minha mão e dá um passo pra trás - Não. Não ando com você por pena! Eu gosto de você! Da sua compania e da pessoa que você é! As pessoas não te conhecem, você é o contrário de tudo isso! Quem disse isso deve te conhecer muito bem, ter algum tipo de inveja e dizer isso só pra te deixar pra baixo! Não deixem elas te abalarem!

      - Você acha?

      - Acho sim! Você é a pessoa mais incrível que conheço! - Um sorriso surge em seu rosto - Eu amo te ver sorrindo - Penso alto e ela me abraça.

      - Obrigada por ser você! - Ela fala em meu ouvido. Ficamos ali abraçados por um tempo.

      - Você quer entrar?

      - Gostaria sim, mas tenho que ir, já está escurecendo e você sabe como a ilha fica perigosa pra andar sozinha a noite.

      - Bom, se for o caso eu levo você lá depois, prometo!