Descendentes - A História De Amor Nunca Contada

Até segunda!

Pov: Carlos

   Estávamos sozinhos ali, apesar de conseguir escutar o som do andar debaixo. Seus lábios tocavam nos meus suavemente, enquanto suas mãos mexiam em meus cabelos, eu estava com uma mão em sua cintura, enquanto fazia carinho em seu rosto com a outra. Aquela noite estava sendo muito especial, até que alguém bate na porta. Nos afastamos imediatamente, quando escutamos, e segundos depois, a pessoa abre a porta de uma vez.

- Dizzy! - A Evie fala olhando para ela sorrindo, e vai até ela - Posso ajudar?

- Ahm... - Ela olha pra Evie, depois pra mim, e hesita - Bom... na verdade eu estava lhe procurando... como fui em todos os lugares e não te achei, pensei que estivesse aqui, e que talvez prescisase de minha ajuda para alguma coisa... mas acho que não né? - Evie e eu nos encaramos assim que ela termina de falar, e ela abaixa as vistas logo após.

- Aconteceu alguma coisa lá embaixo? - A Evie pergunta.

- Não, eu acho. Pelo menos não vi...

- Bom, muito obrigada pela preocupação, eu vim aqui pra trocar de sapato, e como ele estava comigo, pedi pra ele vir também...

- Entendo! Você aguentou bastante tempo até de salto! Me desculpa se eu atrapalhei alguma coisa... - Então né, já foi, penso.

- Não atrapalhou nada. - Mente.

- Se você diz... Bom, eu vou ter que ir pra casa... Já está bem tarde, e minha avó vai me reclamar se eu chegar lá depois que ela acordar...

- Mas já? Que horas são?

- Vai dar cinco...

- Ah, não queria que fosse agora... - A Evie vai abraçar ela - Obrigada por tudo! Se não fosse por você, pra me ajudar, não seria tão perfeito!

- Não prescisa agradecer! - A Evie pega uma sacolinha e entrega a ela. - Ai meu deus, obrigada!!

- Você que não prescisa agradecer! - Elas se abraçam novamente e se despedem, e ela sai.

A Evie vem até mim, me da um selinho e sorri.

- Ah - A Dizzy volta - Não vou falar pra ninguém sobre o que eu vi, e quando eu sai, eu escutei um estralo, foi um beijo?

- O que você viu? - Perguntamos na mesma hora, e ela ri.

- Respondendo sua segunda pergunta, foi sim. - A Evie fala, eu olho pra ela sem entender nada, e ela me dá um beijo na bochecha. - Tá vendo?

- Humhum... bom eu me referi a ter visto vocês aqui sozinhos com a porta fechada...

- Somos... - Nos olhamos de novo e completo sua fala - só amigos...

- Uma pena... depois daquela dança, que inclusive estava linda e parabéns por isso, me fez chorar; pude ter quase certeza de que vocês eram muito mais do que só isso. Digo, não sei se foi impressão mas sei lá, mas senti uma química entre vocês. Se fosse eu, investiria mais nisso...

Alguém me diz quantos anos essa menina tem?!

- Impressão talvez... - A Evie fala a olhando.

- Bom, se você diz... tá agora eu realmente tenho que ir. E se querem minha opinião, ficam fofos juntos... - Ela sai, e dessa vez não volta.

- Acha que ela viu alguma coisa? - A Evie me olha.

- Bom, a porta estava fechada, então acho que não. Pra mim, ela é uma criança bem esperta na verdade.

- Sim... Ela é! Acho que devemos descer antes que minha mãe resolva me procurar.