Law&Love (Versão Jacklyn)

Capítulo Cinco - Atração por ódio.

Jack acordou pela manhã sem as caixas no seu quarto. Tudo que se lembrou foi de colocar o despertador pra tocar, mas havia um bilhete fixado no espelho do banheiro, quando ele andou para se arrumar.

"A gente voltou e recolheu as caixas. Você dorme feito um anjinho. Um anjinho que baba demais. Almoce lá no restaurante hoje.

x Rye"

Jack sorriu ao ver que seus amigos eram demais. Mas hoje, seria um grande dia. Na caixa de e-mail, Joane Skyler havia deixado uma mensagem que fez Jack suar frio.

"Reunião no escritório de Henry, ás 2 horas. Sentaremos todos os advogados para tratar de um acordo de silêncio".

Jack veria Brooklyn Wyatt pela primeira vez na sua vida, em carne e osso.

Olhou no espelho, seu cabelo estava. Mas ele se sentia bonito. O cabelo fazia seus olhos realçarem, como gramas verdes em um dia de verão, mas as vezes se parecia com o céu azulado em um dia ensolarado. Ele sentiu saudades do alargador que usava na faculdade. Mas em consideração, levou as tatuagens (Quase 35 tatuagens), espalhadas em seu corpo (A\N: finje que o Jack tem tatuagens) . Ele era um caminho para um pecado nato.

Quando saiu do banho, molhado e nu, andou pelo tapete que cobria o chão do quarto, vestindo uma cueca boxer vermelha. Vestiu o terno preto, deixou para tomar café no escritório. Jack estava pronto para encarar seu inimigo.

Brooklyn Wyatt abotou as abotoadoras com cuidado, enquanto Bear apenas piscava para ele, sem entender porque o pai estava usando seu terno cinza mais caro e estava tão perfumado que o cheiro pegou nele. E olhe que ele não estava nem perto do pai. As tatuagens eram escondidas pelas mangas bem cortadas e ajustadas (A\N: Imagine o Brook com varias tatuagens tambem). Ele tinha dito que haveria uma importante reunião, onde ele veria o cara que ele iria massacrar.

Bear ajeitou os óculos e em sua mente de criança, perguntou se ele seria um dia, tão forte e bonito quanto seu pai. Boris, seu tigre imaginário, balançou a cabeça.

Brook se virou e pegou a maleta.

— Kareninna te deixará na escola.

— Tudo bem, pai.

Brook suspirou. Nenhum "papai" saíra da boca de seu filho único. Talvez, porque ele seja o principal culpado também.

Jack fez uma tutela de urgência.

Brook assinou um documento de divórcio.

Jack se recusou a defender um estuprador por motivos de dignidade.

Brook foi para uma audiência corrida para defender um homem que espancava a esposa. Pelo dinheiro.

Os polos eram diferenciados. Dinheiro nunca ficava por cima da humanidade, Jack pensava.

Já Brook, achava que dinheiro era tudo.

No almoço, Jack se sentou na mesa de restaurante sozinho, bebendo soda. Rye saiu da cozinha, vestido de cozinheiro-chefe.

— Quer comer o quê, hoje?

— Salada rústica. E parabéns pelo restaurante. Deve ter clientes muito ricos por aqui.

Rye estufou o peito em orgulho.

— Eu sou demais. Vou trazer seu almoço.

Jack não percebeu, mas na mesa atrás da sua, Brooklyn Wyatt se sentava, mandando mensagens de texto para Nicole, que estava raivosa. Brook não havia cumprido o trato de se aproximar de Bear. Ele estava irritadiço quando ela começou o drama maternal, que desligou o telefone.