— £ 622, 85 libras, senhor — A caixa mascou o chiclete e sorriu para Brook que sacava o cartão Golden. Jack e Bear estavam empacotando as coisas, mais precisamente, Jack. Bear foi sentado no meio do carrinho, rodeado de sacolas ecobags e de papel, rindo das coisas e com a chupeta na boca.
— O senhor vai querer fazer a doação de 10 libras para o movimento filantrópico LGBT? — A caixa estendeu a máquina. Brook fechou a cara.
— Hm, dez libras?
— Sim, para que casais como o senhor e seu esposo tenham a esperança de ter um filho como vocês e a diminuição de crianças nas filas de adoções.
Brook ficou estarrecido. A caixa havia confundido Jack como seu esposo. Mas qualquer um daquele mercado poderia confundir: Jack e ele haviam brigado pelo preço da fralda, dos copos com tampa para que Bear não sujasse a roupa e também sobre o preço absurdo do leite especial para crianças.
Era como se Jack e ele se conhecessem há anos.
Constrangido, Brook deu um sorriso embuço e assentiu.
— Claro, dez libras para o movimento.
Quando saíram do mercado, Bear sempre contando casos bobos da escolinha que ele estava, Jack sorria largamente. Ele estava tão feliz que isso acabava por incomodar Brook, que não via a hora de se livrar de Jack.
Mas tudo não seria da maneira como ele queria, pois Bear tinha outros planos.
Assim que colocaram a última sacola no carro, Jack ia ligar para um táxi e ir para casa, quando Bear agarrou suas pernas.
— Jaqui pode ir com a gente, pai?
Brook, que arrumava a cadeirinha do carro, encarou Jack com olhos de exasperação.
— Não, ele não pode.
Bear fitou Jack, que ficou um tanto abalado com a grosseira de Brook (Porém, já estava acostumado).
— Melhor escutar seu papai, Bear. Ele sabe o que é melhor.
— Ele não sabe.
Jack o pegou no colo. Bear era muito pequeno para uma criança de três anos.
— Que tal assim, um dia, eu te visito? Passamos o dia juntos.
— Mas eu queria hoje.
O menino emburrado era uma coisa muito fofa de se ver, Brook pensou. Ele nunca havia ficado assim nem com as tias.
Brook se deu por vencido.
— Ok, Duff. Quer almoçar comigo e com Bear?
Jack se espavoriu.
— Como?
Brook revirou os olhos, enquanto via que a surpresa de Jack lhe fez surgir um sorriso de canto, tolo e fofo. Jack estava perfeitamente natural naquela roupa, com aquele cabelo e o brinco de argola prata brilhando discretamente, além das inúmeras pulseiras. A camisa tinha punho enrolado até os cotovelos e Brook pode perceber mais tatuagens.
— Almoço. Você pode ir se quiser.
Jack assentiu, mas quem realmente comemorou foi Bear.
Dentro do carro, Bear falava com Bóris. Brook havia ligado o rádio em uma música jazz, que tocava baixinho. Jack encarava a janela, pensativo.
Ele não deixou de ver o Brook, com camisa de botões, calça cáqui marrom e sapatos fechados. Ele era absurdamente bonito, com tatuagens nas mãos e braços. Ele se perguntava se Brook teria outras tatuagens.
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Law&Love (Versão Jacklyn)
FanfictionEm caso onde envolve dinheiro e poder, duas partes contrárias se encontram em meio ao caos e a sede de vitória. Jack Duff e Brooklyn Wyatt se odeiam, mas por debaixo do ódio, tem algo. E nem mesmo uma sentença pode separar o que eles sentem. ...