Law&Love (Versão Jacklyn)

Capítulo Seis - Contratos á parte, amigos pela metade.

Henry andava em passos rápidos até o escritório dele. Brook o seguia logo atrás, em uma ligação com Cherly.

— Você nem sequer aproximou dele, Brook! — Ela gritava pelo telefone — Ele é seu filho, como pode fazer algo assim com ele?

— Não tive tempo, eu sei, mas...

Ela desligou. Brook suspirou. Estava complicado naquele momento, onde tudo parecia estar em jogo. Dinheiro, vida, filho.

Ainda tinha Jack Duff para atrapalhar tudo. Aquele maldito homem com aquele sorriso asqueroso, pensando que poderia ser melhor do que ele. Brooklyn Wyatt iria lutar com unhas e dentes para ganhar o litigio, mesmo que para isso, ele teria que ser sujo.

No elevador, Joane retocava o batom rosa, sorrindo para Jack.

— Vai tudo dar certo, Jack. Confie em mim. Henry e o advogadinho dele de merda não vão nos derrubar.

— Não tenho medo nenhum, Sra. Skyler.

— Srta. Duran. Use meu sobrenome de solteira agora, já que tudo acabou.

— Sim senhorita.

Jack se rechaçou por dentro. Brooklyn Wyatt era uma espécie de inferno pessoal na vida dele, com toda a petulância e arrogância. Jack almejava o poder, mas ao mesmo tempo, tivera hesitação ao pensar com ganância.

O elevador se abriu e eles andaram até a recepção, Joane passando reto e entrando na sala, sem cerimônia.

Jack arrumou a gravata e encarou Brooklyn Wyatt de primeira. Ele estava sentado na poltrona de couro, as pernas cruzadas como um cavalheiro, e portando toda sua graciosidade e superioridade, como se fossem bagagens importantes.

— Joane, minha querida — Henry se levantou.

— Sua falsidade me impressiona, Skyler— Ela foi reto e se sentou no sofá em forma de L que tinha.

— Você vai ser baixa agora?

— Baixa? Eu sempre fui assim, me aceitou porque quis.

Henry passou a mão nos cabelos, sorrindo amargamente.

— Querida, não viemos brigar. Mas sente-se direito, tome um drink. Brooklyn Wyatt está aqui para nos auxiliar.

— Esse merdinha que você chama de advogado? Muito obrigado, mas eu tenho um patamar melhor a ser usado. Jack, por favor, apresente o contrato que você redigiu.

Ele redigiu um contrato? Brook ficou com raiva. Jack estava á um passo na sua frente.

Jack com todo seu sorriso e jeito de menino que não cresceu, estendeu quatro cópias na mesa a frente.

— Então, está aqui. O contrato tem cláusulas que não devem jamais serem quebradas. Em caso de quebra, indenização.

Brook leu o contrato com desdém, mas não queria dar o braço a torcer que foi muito bem feito. Pegou sua caneta e riscou três linhas.

— "As partes não devem ter contato pessoal algum, sob risco de anulação do processo".

Jack parou de morder a caneta e olhou para Brook, que desviou o olhar para os lábios de Jack. Desde quando um homem poderia ser charmoso daquela forma?

— Oh, claro. Isso vale para o casal, mas se quiser, eu incluo para nós dois, Wyatt.

Wyatt fechou a cara, Henry segurou uma risada e Joane encarou Brook, com veneno escorrendo nos olhos, de tanto sarcasmo.

— Devo falar que isso é impossível de acontecer.

Jack deixou um sorriso escapar de seus lábios.