Capítulo Quinze - Como fosse amor...

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(Não revisado)

Brook despertou assim que sentiu a queda e um movimento sacudir onde estavam. Piscou diversas vezes ao sentir que uma gota de chuva caíu encima do seu olho esquerdo.

Jack estava adormecido ao seu lado, babando. Ele achou uma graça, mas precisava acordar-lo.

- Sai, Andy ... - Jack murmurou, mas ao abrir os olhos, estava Brooklyn Wyatt, segurando uma risada que sairia escandalosa.

-Oh, desculpa. Melhor a gente correr para dentro de caminhonete. Agora.

Jack  sentiu a pressão de Brook e pegou seu travesseiro e os sapatos. Assim que você conseguiu entrar na cabine, uma chuva torrencial começou.

Fechando os vidros e colocando os sapatos, Brook gargalhou.

- Essa foi por pouco.

Jack dobrou as cobertas com dificuldade pelo espaço e abraçou um travesseiro. Brook havia percebido o quão adorável era Jack acordando.

- Que horas são?

- Vai dar sete da manhã de uma quinta feira de feriado. O centro está fechado e com certeza, com chuva, não vai ter ninguém na rua - Brook deu partida no carro.

Eles andaram sem sentido até estar em uma rua de um vilarejo. O posto de gasolina indicava uma cafeteria.

A chuva estava cessando, mas ainda caía. Brook e Jack deram as mãos ao atravessar a rua.

Eles entraram na loja, rindo. Brook deu um beijo em Jack, enquanto uma mulher de echarpe preto e óculos escuros viu a cena, e tentou desviar os olhos.

Era como se eles fossem dois jovens de novo. Jack pegou um copo de café e um moletom azul grande, enquanto Brook pedia um suco sem açúcar e pãezinhos com queijo.

Eles se sentaram, dando risadas de acontecimentos, Jack acendendo um cigarro e fumando para se aquecer.

Brook o pegou no colo quando saíram da loja, pulando as poças de água, como duas crianças empolgadas e com esperanças.

Voltando para o carro, eles andaram mais alguns quilômetros, quando Brook voltou a parar perto de um precipício e puxou Jack.

- Vamos tirar uma foto? Para guardar...

Jack assentiu e tirou seu telefone do bolso do moletom com etiqueta ainda.

Brook pegou das suas mãos, e posicionando em uma selfie, ele tirou a foto: Jack, de cabelos bagunçados fazendo um sorriso com língua e Brook uma careta.

Era possível duas pessoas se apaixonarem tão repente?

Essa era uma pergunta que rondava a cabeça de ambos, quando pararam para comer hambúrguer, na divisa de Liverpool. Eles se sentaram na cabine da caminhonete, agora seca por uma toalha comprada por Brook.

Iria dar duas da tarde. A chuva estava voltando.

Jack mordeu o hambúrguer com queijo, vendo Brook engolir as batatas e apontar para a rodovia.

- Se a gente continuar, demoraríamos umas seis horas para chegar em Mullingar. Na cidade de Mikey.

Jack olhou para a ponte de travessia.

- Quem sabe, outro dia. A gente precisa voltar para Londres.

Brook assentiu.

- Eu tive o melhor dia da minha vida, desde da faculdade. Acho que não se compara no dia que eu e Mikey saímos correndo pelados para pagar uma aposta e acordamos nas camas das líderes de torcida.

Law&Love (Versão Jacklyn)Where stories live. Discover now