Law&Love (Versão Jacklyn)

Capítulo Vinte - Eu irei recomeçar... Mesmo sem você.

Jack pisou no piso de madeira, vendo Andy e Rye jogarem tinta azul na parede da sala. Ele havia comprado a casa de Brook. Vendera seu apartamento e financiou a bela residência.

Harvey e Aaron estavam plantando as flores no jardim, resgatando as que estavam morrendo. Zach misturava as tintas para pintar a parede. Os homens que Jack contratou, estavam reformando a cozinha e a piscina.

Ele passou a mão nos cabelos. Ele havia cometido a loucura de pintá-los de vermelho bem esuro em uma madrugada. Não se arrependia do ato. Aliás, gostara do resultado.

Mikey levantava uma planta da casa, apontando para a parede da sala. Sonny trazia rolos de tinta e alguns baldes.

— Essa parede vai ser de tijolos vermelhos. Assim combina com a lareira. Acho melhor a gente não pintar de azul esse canto. Melhor deixar em uma cor marrom. Dar um ar rústico na casa.

Andy se virou, puto.

— Não acredito que você nos fez jogar tinta na parede, á toa seu algodão doce viado!

Mikey mostrou língua.

— Cala a boca, eu não falei para vocês jogarem essa tinta. Essa tinta era para a biblioteca de Jack.

Mikey foi atingido por um pincel azul na cara, sujando os cabelos rosas que havia pintado no mesmo dia que Jack.

— Ora, seu anão de meia tigela! — Mikey jogou o pincel de volta, mas errou, acertando Rye.

Jack deu uma gargalha, antes de ver Loren e Jason chegarem. Jason, com seu 1,92 e pele negra, trazia uma sacola enorme de compras.

— Olá pessoas... E Smurf.

Mikey fechou a cara.

— Muito engraçado, Jason.

Ele foi limpar o rosto, Loren correu para abraçar Jack.

— Foi a melhor coisa que você fez. Comprar esse lugar. Tem espaço para criar uns mil cachorros.

Jack deu um beijo na bochecha de Loren.

— Sonhadora. Venha cá, você e Jason. Preciso falar com vocês dois.

Jack empurrou as portas da biblioteca em construção. Uma mesa e um contrato estavam encima da bancada.

Ele havia pensado muito nessa proposta. E precisava que Loren concordasse. Ele confiava nela como sua vida.

Era um sonho se realizando.

Quando se sentaram nas cadeiras, Jack logo encarou.

— Loren. Eu te conheço há quanto tempo?

— Um bocado de tempo. Mas enrola não, meu bem. Ao ponto.Jack sorriu.

— Loren. Quer ser a barriga de aluguel do meu filho? Digo, eu já estou com tudo pronto, apenas preciso que você concorde.

Loren ficou sem fala por alguns minutos e então, encarou Jason.

— O que acha, amor?

Jason coçou o queixo.

— O corpo é seu, querida. Não posso decidir isso por você.

— Mas, Jason... E nossos planos de casamento?

Jason beijou a mão dela.

— A gente pode adiar por nove meses. Não tenho pressa. Além disso, você sempre falava que se Jack quisesse ser pai, você o ajudaria.