Law&Love (Versão Jacklyn)

Capítulo Dezenove - Se nós apenas pudéssemos voltar ao tempo...

Os dias se passaram lentamente depois de tudo.

Jack havia se fechado em casa durante alguns dias, com Rye e Andy o consolando. Tudo se fora.

Não havia mais nada.

Brook estava ligando para Mikey. Mas Mikey olhava apenas o número e ignorava a mensagem. Ele havia tomado as dores de Jack para ele.

Quando Brook tentava ligar para Jack, era tudo perdido.

"Olá, você ligou para Jack Duff... Infelizmente, eu não posso te atender. Mas pode deixar recado, eu te retorno. E se for o Andy, eu não vou ao show da Lady Gaga com você".

Ele havia desistido. Agora, ele tiraria tudo a limpo.

Ele esperou que a sexta feira chegasse, antes de entrar no escritório de Jack. Nikita levantou-se da cadeira, enquanto Brook vinha rápido na sua frente.

— Boa tarde, eu preciso falar com...

Ele foi interrompido por um tapa no rosto. Um tapa daqueles de deixar a marca da mão da pessoa no rosto.

Nikita tinha raiva nos olhos.

— Como você ousa vir aqui? Você por acaso é um idiota? Só porque se acha importante, acha que tem direito de entrar e me pedir algo? Você destruiu o coração dele. Você o quebrou em pedaços. Agora, eu quero que você vá embora, antes que eu chame o segurança do prédio.

— Sua vadia, eu vou te processar por agressão!

— Me processe então, seu filho da puta! Quero ver se você é bom mesmo ou precisa subornar até Deus para me vencer!

Brook já estava estarrecido e se virava para sair, quando a porta da sala de Jack se abriu.

O seu garoto estava com olheiras. Os cabelos ainda do jeito que se lembrava, usando um suéter com gola alta e um blazer por cima, com calças jeans escuras e sapatos fechados. Anéis e o brinco de argola completavam o visual.

— Deixe que ele entre, Nikita... Por favor.

Ela fechou a cara para Brook.

— Tem certeza, Sr. Duff?

Ele ergueu os olhos, fundos e tristes.

— Sim.

Nikita passou para sua mesa, mas pisou no pé de Brook com o salto. Ele tentou ignorar a dor e andou até a sala.

Jack estava caminhando lentamente para sua mesa. As janelas estavam fechadas, e havia um cheiro de cigarro forte. Uma garrafa de whisky estava vazia na mesa, lotada de papéis.

Brook se sentiu culpado.

— Antes de tudo, eu queria...

— Porque você mentiu, Brooklyn? — Ele interrompeu, falando virado para a janela, que ele abriu. Estava tudo nublado naquela tarde, como o coração de Jack.

— Não sei do que você está falando, Jack.

Jack ainda estava virado de costas para ele, quando acendeu um cigarro.

— Julia Morales tinha um caso sim com ele. Como as outras. Todas tinham provas, que eram presentes luxuosos. Jóias, viagens... Henry Skyler sabia que Ramirez era gay, porque no ano passado, ele e Joane estavam presentes na cerimônia secreta de noivado dele com Billy Dennis, o produtor musical. E por fim, os papéis da entrada de caminhões... Ele assinou só uma. As outras foram assinadas por um Henry sim. Henry Skillyver um senhor de 60 anos, mestre de obras. Foi muito fácil adulterar assinaturas, e subornar as empresas de construção para que ele ganhasse. E sobre as amantes, o que uma ameaça de morte e de sumiço não faz para mulheres.