Capítulo 15

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Ele ligou o carro, voltou a dirigir em direção a saída da cidade, pensei que fosse parar em algum motel, mas ele não parou

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Ele ligou o carro, voltou a dirigir em direção a saída da cidade, pensei que fosse parar em algum motel, mas ele não parou. Durante o trajeto, ele fez uma ligação e informou que estávamos chegando, a princípio fiquei sem entender, então me dei conta que estávamos próximos a fazenda dos seus pais.

O caseiro abriu a porteira da fazenda, assim que chegamos a casa sede, o Max abriu a porta do carro para que eu pudesse descer, pensei que entraríamos na casa, no entanto passamos direto e fomos até a represa. Ele pegou minha mão e me conduziu pelo deck, e depois para dentro do enorme iate que estava ancorado.

— Você já velejou, Clarisse?

— Sim, mas não em um iate como este. É lindo! Você sabe pilotar, Max?

Sua resposta foi somente um sorriso convencido. Ele ligou o iate, o caseiro arrumou as cordas e saímos rumo ao centro da represa.

— Clarisse, esse iate é o meu brinquedo de estimação, foi minha primeira aquisição quando comecei a trabalhar. —Ele parecia orgulhoso.

— Não vi esse barco no dia da festa.

— Não ancoro ele em dia de festa, não gosto de pessoas estranhas aqui. Escolhi tudo neste iate, a cor, revestimento, cada peça, cada mobília. — Ele se aproximou da mesa lindamente bem posta.

— Você já trouxe muitas mulheres aqui? — A pergunta saiu antes que eu pudesse pensar.

— Não, somente pessoas da minha família. — ele pareceu vulnerável quando respondeu e já mudou de assunto. — Você quer beber alguma coisa?

— Por favor, o mesmo que você.

Ele trouxe dois uísques, tomei o meu quase de uma vez.

— Opa! Não quero a senhorita bêbada essa noite. — o Max exclamou e tirou o copo da minha mão.

— Não vou ficar bêbada com uma dose de uísque, Max. — ele sorriu enquanto colocava o copo novamente sobre a mesa e em seguida uma música suave ressoou no ambiente. — Lorena Mckennitt, boa escolha.

— Essa é uma das informações que consegui arrancar das pessoas sobre você, confesso que foram poucas informações, você é muito reservada.

— As pessoas dizem isso, mas não me considero assim. O que mais você descobriu sobre mim na sua investigação?

Eu estava sentada, no luxuoso sofá de couro, que ornamentava o entorno do convés. Ele veio por cima de mim, falando bem baixinho:

— Descobri o seu tipo de música preferida, que você gosta de comer bolo e frutas, tem um perfume misterioso, aparentemente não tem namorado, mora com seu primo e tem uma boca deliciosa. Mas isso tive que descobrir por mim mesmo, para minha felicidade, não achei ninguém que pudesse me dar um "spoiler" sobre isso.

A flor cor de rosa (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora