Capítulo 9

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Cheguei ao escritório, na segunda de manhã com a cara meio amarrotada, depois de chorar muito por deixar a Kamy no aeroporto, eu morreria de saudades

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Cheguei ao escritório, na segunda de manhã com a cara meio amarrotada, depois de chorar muito por deixar a Kamy no aeroporto, eu morreria de saudades. Comecei a trabalhar, a doutora Bárbara chegou alguns minutos depois, e se admirou por me ver ali tão cedo.

— Clarisse, bom dia!

— Bom dia, doutora!

— Está tudo bem?

— Sim. — respondi sem ter coragem de encará-la, nunca deixei meus problemas pessoais interferir no meu trabalho, para mim estar com a cara de quem esteve chorando era um tanto constrangedor.

— Você não está com cara de quem está bem, espero que não tenha nada a ver com o final de semana.

— Não doutora, pelo contrário o final de semana foi ótimo, são coisas pessoais, mas já vai passar.

— O Max também gostou muito do final de semana e da sua companhia.

— O Max é uma pessoa muito agradável, assim como o Mike. — ela fechou o semblante com a menção do nome do Mike e mudou de assunto.

— Preciso dos contratos do dia 03 até a hora do almoço, sem falta.

Abri a gaveta retirei os contratos.

— Os contratos do dia 03 estão aqui doutora, assim como os do dia 09 e do dia 15, estou terminando do dia 23 e do dia 27. Depois, acredito que possa adiantar a documentação daquelas licitações pendentes, se não houver outra prioridade.

Ela me olhou por alguns instantes me analisou, pegou os papéis da minha mão, deu um sorriso e saiu, quando chegou à porta de sua sala, ela se virou e disse: — Clarisse, pode estabelecer o fluxo de trabalho que achar melhor, confio em você.

Fiquei feliz ao ouvir suas palavras.

O dia foi corrido, saí do escritório às vinte horas, fui para casa, tomei sorvete e assisti ao novo episódio da série Greys Anatomy com meu primo BB, com quem eu dividia um apartamento modesto e singelo em um bairro de classe média.

Em seguida terminei de separar uma documentação e fui me deitar, não sem antes de lembrar do beijo de um certo advogado, fiquei com medo de me esbarrar com ele no escritório, mas pelo jeito ele se entendeu com a Espanhola de pernas longas.

A semana decorreu bem agitada e cansativa, não tive notícias do doutor Max durante todos aqueles dias e no final da semana já nem me lembrava do que tinha ocorrido no final de semana, na verdade me sentia até aliviada por isso.

Na quinta feira, estava sentada à minha mesa, quando a doutora Bárbara chegou dizendo:

— Clarisse, assim que puder preciso de você na minha sala.

O que havia acontecido? Ela estava com o semblante carregado.

Terminei de assinar alguns documentos e fui até sua sala. Bati e entrei.

A flor cor de rosa (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora