Capítulo 13

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— E então meu filho, novidades?

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— E então meu filho, novidades?

— Oi doutora Barbará, não nenhuma novidade. Você tem certeza que ela tem acesso ao meu número de telefone? — A mulher que me pariu bufou do outro lado da linha, ela odiava que sua eficiência fosse colocada em pauta.

Depois que peguei a carona com a Clarisse e tive meus planos atrapalhados pela Alessa, cheguei ao apartamento da nossa família e o Mike me lançou um vaso na cabeça, por sorte consegui desviar a tempo, mas o soco que veio logo depois do vaso, me acertou em cheio e fomos as vias de fato. O mordomo precisou chamar a segurança do prédio para nos separar.

— Eu vou matar você, Max. — ele gritava enquanto o segurança o matinha contido.

— Seu filho de uma puta, se ficar uma marca rocha no meu rosto, vou acabar com a sua raça. — Limpei um filete de sangue no canto da minha boca.

— Eu disse para você ficar longe dela! Eu avisei, Max!

— Cale a boca, Mike. Não tenho culpa se você não conseguiu sair da zona de amigos, não interfira no meu caminho, sempre fui condescendente com as suas birras de menino mimado, mas dessa vez não. — Coloquei o dedo na sua cara. — Ela será minha, Mike, quer você queira ou não.

Virei as costas e saí da sala, o deixei lá se debatendo contra o segurança.

Tive que voltar a França, para ficar longe do escritório, não queria explicar a marca roxa no meu rosto para minha bela doutora, mas esperava que depois dos nossos beijos no carro, ela fosse me ligar, me procurar, mandar uma mensagem, um e-mail sequer. Ledo engano, não recebi nem mesmo um misero sinal de fumaça, era como se nada tivesse acontecido, como se o final de semana nunca houvesse existido.

— Acho melhor você voltar, Max, estando presente, trabalhando ao lado dela será mais fácil conquistá-la.

— Preciso ficar sozinho com ela, Barbará. Não posso fazer um pedido formal para sair, ou convidá-la para jantar, ela é arredia como uma potranca brava.

— Max! — Ela ralhou.

— A festa de aniversário do senador. Peça que ela represente o escritório e o resto deixe comigo.

— Pode deixar, eu sei que ela nunca negará um pedido meu. 


Não consigo parar de pensar naquelas longas pernas, aquelas curvas e os seios fartos, o toque da sua pele, como é maravilhoso o jeito que ela caminha rebolando, parece que está desfilando, e aqueles saltos. Nossa! Já pensei em ao menos dez posições com ela nua, calçando somente aqueles saltos. Tinha que parar de pensar nela assim, de me lembrar do gosto sublime da sua boca e como seus lábios são quentes e macios... ou vou acabar tendo que tomar um banho frio.

No entanto, não conseguia me conter, a todo tempo olhava para o alto da escada na esperança de vê-la. Eu sabia que ela viria, na verdade, dei uma pequena força na quase intimação da minha mãe, pois queria um pretexto para vê-la, estar com ela, todavia não queria assumir nem para mim e muito menos para ela.

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Quando a vi no topo da escada, com aquele vestido rosa, parecendo um anjo ou uma tentação, até hoje não consegui definir. Fiquei estático, hipnotizado pela sua beleza, achei que não houvesse a possibilidade de ela ficar ainda mais linda, do que com aquele biquíni branco, mas a dama de rosa seria difícil de superar.

Acho que estava com cara de bobo, quando ela passou os olhos pelo salão e o seu olhar se cruzou com o meu, ela abriu um sorriso de derreter qualquer pessoa, e naquele momento eu tive a certeza que queria estar com ela.

Caminhei até a escadaria para recepcioná-la. Até o fim da noite, esperava tê-la nua na minha cama e se tivesse sorte jamais a deixaria sair de lá.

A flor cor de rosa (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora