Capítulo 7

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— Eu a levo de volta para casa, mas antes quero lhe mostrar um lugar

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— Eu a levo de volta para casa, mas antes quero lhe mostrar um lugar. — fui surpreendida com a aproximação do Max.

— Olá, Max! Onde estão os outros?

— Estão lá atrás, até a hora que saí a Mônica ainda não tinha conseguido subir no cavalo. — Não pude conter o sorriso ao imaginar a cena.

— Mesmo? Ela está com um cavalo manso? Pode ser perigoso cavalgar quando não se tem experiência e principalmente quando se quer impressionar alguém. — Não puder conter o sarcasmo ao pensar que eles haviam passado a noite juntos e no quanto o fato de ter me importado com aquilo estava mexendo comigo.

— Não estou preocupado, deixa meu pai cuidar dela. Se ela se machucar, ele é quem vai ter que lidar com seu atestado médico.

— Nossa, que cruel! Vindo do homem que passou a noite com ela!

— Não passei a noite com ela. Ela que amanheceu na minha cama. Posso lhe garantir que meu pensamento estava em outro quarto da casa e que ela não estava na cama comigo, mas com o herdeiro do escritório. Se ela quer benefícios em troca de sexo, escolheu o Meneghaty errado. — Uau a sinceridade dele continuava me surpreendendo.

— Você deveria ter falado isso para ela.

— Eu falei, no momento que chegamos à escada da piscina, sou sincero, Clarisse! Às vezes até demais.

— Isso eu já percebi. — A sinceridade dele era pior que a minha.

— Então, onde é esse lugar que você quer me levar?

— Me segue, tenho certeza que você vai gostar.

Seguimos em silêncio por algum tempo e perguntei:

— Estamos muito longe do estábulo?

— Por que, Clarisse? Está com medo que eu a sequestre?

— Você me sequestrar? — gargalhei com vontade. — Meio difícil, doutor. Não sou dessas mulheres que foram criadas com iogurte desnatado e Nutella. — Ele me encarou meio confuso.

— Como assim, Clarisse? Não entendi?

— Digamos que sei me defender muito bem. Você poderia até me sequestrar, mas lhe garanto que teria muito trabalho e sairia com uns belos hematomas, sem contar que primeiro você teria que me pegar.

Mal acabei de dizer e saí em disparada com o Relâmpago, pois já estava ouvindo o barulho da água. Ele veio atrás de mim sorrindo e balançando a cabeça. Entramos em uma mata fechada e deparei-me com uma cachoeira linda de água cristalina.

— Que lugar lindo, Max. — Fiquei sem folego, com a beleza do lugar.

— Eu sabia que você iria gostar. Quando éramos crianças, o Mike e eu deixávamos nossas babás desesperadas, vínhamos para cá e ficávamos a tarde toda. Um dia, uma delas até chamou os bombeiros, foi muito engraçado.

A flor cor de rosa (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora