Capítulo 10

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Eu aguardava ansiosamente a chegada, da Clarisse

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Eu aguardava ansiosamente a chegada, da Clarisse. Ela era muito diferente das mulheres que eu conhecia, tinha uma leveza na sua presença, ao mesmo tempo em que se apresentava forte e determinada.

Desde a primeira vez que a vi, senti que ela era diferente e indiferente na mesma proporção, confesso que me irritou um pouco, acho que estou mal-acostumado com as mulheres sempre correndo atrás de mim, ou do dinheiro da família.

Quando cheguei na fazenda e me vi cercado por todas aquelas pessoas enfadonhas, falsas e interesseiras a minha vontade era pegar o carro, voltar para Uberlândia e pegar o primeiro voo de volta para França. Que lugar para fazer calor, parecia o hall de entrada do inferno.

Voltei porque mamãe me obrigou dizendo que precisava de mim no escritório, que tinha um assunto sério e que minha presença no Brasil era de suma importância, agora pensem a minha surpresa quando cheguei ao Brasil e descobri que seu assunto urgente, era uma certa doutora que caíra nas graças de todos do escritório, e de nossos clientes também.

— É serio isso, doutora Barbará? Você está me pedindo para seduzir uma advogada do escritório? Me abalei da Europa para servir de Dom Ruan e conquistar uma advogadazinha qualquer? Ainda não acredito nisso! — Estava tão furioso, que mal conseguia olhar na cara dela.

— Pelo amor de Deus, Maximiliano, você faz isso o tempo todo, ou você acha que não sei da quantidade de mulheres que visitam o apartamento que seu avô deixou para nossa família em Paris.

— Minha vida sexual não lhe diz respeito, doutora.

— Tudo que envolve meu patrimônio me diz respeito Maximiliano. — ela disse com desdém. — Eu não posso perdê-la, você entende isso? Os outros escritórios estão como abutres em cima da carniça, tenho cercado as propostas de todos os lados, mas o trabalho dela se sobressaí demais, o seu desempenho no tribunal enche os olhos de qualquer pessoa do meio jurídico.

— Eu sinto muito doutora Barbara, não vou participar disso. — Virei as costas e fui em direção a porta.

— Max! — Estanquei no lugar, senti meu coração acelerar, ela nunca me chamava pelo apelido. Virei o rosto para encará-la e me deparei com seu semblante endurecido.

— Não é um pedido, é uma ordem! Se não conseguir fazê-la cair aos seus pés, sugiro que encontre outra forma de manter seu padrão de vida em Paris, incluindo outro lugar para morar.

Meu sangue ferveu de ódio, aquela mulher era uma cobra. Mãe!? Que tipo de mãe coloca preço no pau do filho? O escritório sempre viria em primeiro lugar na vida dela. Sempre!

Saí do quarto e bati a porta com força.

— Nossa, parece que a conversa não foi nada boa. — O inútil do meu irmão Mike me interpelou no corredor.

— Cale-se Mike, não estou com o humor para brincadeiras.

— Uau, a mamãe pisou mesmo no seu calo, o que ela fez, cortou seu suprimento vitalício de uísque?

A flor cor de rosa (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora