Capítulo 14

28 8 1
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— Enquanto caminhava, procurava adjetivos, no entanto creio que não exista palavras para descrever o quão linda você está.

— Obrigada Max. Você também está muito bem neste fraque.

— Doutora Clarisse. Como você está linda! ― comentou o doutor M, assim que nos aproximamos.

— Realmente, você está belíssima. ― complementou a doutora Bárbara.

— Obrigada! Pensei que não viessem, estava insegura por não conhecer ninguém, confesso que estou feliz em vê-los. — disse realmente aliviada por não estar só.

Um senhor caminhava em nossa direção, percebi que a doutora Bárbara ficou desconcertada com a sua aproximação, cheguei próximo ao seu ouvido, como se fosse arrumar a alça de seu vestido e sussurrei:

— Este é o doutor Praxedes, é vereador da cidade de São Paulo.

Ela abriu um largo sorriso e o cumprimentou lhe estendendo a mão.

— Boa noite doutor Praxedes, que prazer em revê-lo.

— Doutora Bárbara, sempre elegante. — Ele a observou dos pés a cabeça e depois voltou seu olhar para mim. — Esta bela jovem é sua filha? ― perguntou o doutor Praxedes, enquanto me encarava de forma deliberada. O Max me abraçou pela cintura, em um ato claro de posse, enquanto a doutora respondia:

— Bem que gostaria, que ela fosse minha filha, todavia Deus me permitiu ter somente filhos varões. — ela olhou com um sorriso malicioso para mim e para o Max e concluiu: — Talvez um dia ela se torne parte da família. — O clima se tornou tenso com o seu comentário, tive a impressão de estar perdendo uma parte da história.

— Vamos dançar, Clarisse? — O Max me convidou entrelaçando nossos dedos.

— Max, antes de dançar, podemos pegar um drinque, ainda estou um pouco apreensiva, é uma festa muito requintada.

Ele sorriu e me conduziu até o bar.

— Um uísque. ― pedi ao garçom.

— Sim, a senhorita tem alguma preferência?

— Um Bourbon, por favor.

— Quantas pedras de gelo?

— Sem gelo. — respondi.

— Uma mulher, que bebe uísque cowboy, anda a cavalo sem arreio, entra em uma cachoeira que não conhece, fica maravilhosamente linda em um vestido de grife e um sapato Louboutin. É, realmente você é muito diferente das mulheres que conheço.

— Você está falando isso para mim, ou para você mesmo? — Sua voz era só um sussurro e ele parecia diferente naquela noite, mais o Max que me levou na cachoeira e menos o playboy.

A flor cor de rosa (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora