Capítulo 22

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Arrumei-me com esmero, coloquei um lindo vestido social que ganhei da Ju. Cheguei ao prédio e selecionei o novo andar, quando a porta do elevador se abriu, me deparei com a doutora Bárbara, ela sorriu.

— Bom dia Clarisse, por que não estou surpresa de vê-la aqui antes do almoço?

— Estava ansiosa doutora, estou muito feliz com as mudanças e com o crescimento do escritório, isso quer dizer mais trabalho, mais lucro e mais crescimento, eu lido muito bem com esse ciclo. - sorri, enquanto nos dirigimos a nossa sala.

— Fique à vontade Clarisse, a sala é sua.

A doutora Bárbara sorriu e entrou na sua sala, que ficava em um espaço reservado, ao final da sala dos advogados. Fiquei olhando tudo com carinho, as pessoas foram chegando aos poucos, admiradas com a beleza que ficou o lugar, tudo novo os moveis, a decoração tudo de muito bom gosto.

Quase no meio da tarde meu ramal tocou.

— Clarisse você pode vir até a minha sala?

— Claro, doutora Bárbara. - desliguei e fui até sua sala

—Sente-se Clarisse, preciso da sua ajuda. Há alguns meses venho avaliando licitações, contratos, pagamentos de fornecedores e como já previa, encontrei várias irregularidades. Por esse e outros motivos de ordem pessoal, vou desligar o doutor Medeiros e quero que você fique à frente do contrato da Alpha, de imediato.

Fiquei paralisada, sem acreditar no que estava ouvindo. Os anjos estavam tocando os sinos sobre a minha cabeça, era muito notícia boa para um só dia, ficar livre daquele porco imundo e ainda pegar a maior causa do escritório. Queria pular, gritar e abraçá-la com um monte de beijos, até fiz uma projeção mental de tudo isso, no entanto me contive e só respondi:

— Vou me atualizar sobre o andamento do processo da Alpha. Não tenho palavras para agradecer a confiança de estar à frente desta causa doutora Bárbara, obrigada!

— Você não tem que agradecer, Clarisse, eu sei que não poderíamos estar em melhores mãos.

Conversamos por mais algum tempo, retornei à minha mesa para terminar alguns contratos e poder iniciar a análise dos documentos do processo da Alpha, queria todas as informações, daria o melhor de mim, esta causa seria nossa, mesmo que isso me custasse todas as noites até o julgamento.

Fui a sala de reuniões repassar alguns documentos de licitação com doutor Felipe, quando voltava para minha mesa, ouvi a voz desprezível do doutor Medeiros gritando no meio do escritório, na frente de toda a equipe, ele esbravejava com muito ódio.

—Isso é sua culpa! Vagabunda, desgraçada, você é uma piranha. Foi xeretar os documentos, não foi? Vadiazinha, você não tinha nada que meter o bedelho nas minhas coisas. - ele gritava, esbravejando, cuspindo, ficando vermelho como se fosse ter um ataque, eu olhei diretamente nos seus olhos e fiquei impassível como se não fosse comigo e perguntei calmamente:

A flor cor de rosa (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora