XII

4.1K 236 53
                                    



[...] - Vocês são bonitas, mas são vazias - ele disse ainda - Não se pode morrer por vocês é claro que a minha rosa um transeuntio e comum poderia achá- la parecida com vocês. Mas ela em si é mais importante que todas vocês, por que foi ela que eu reguei, foi ela que eu coloquei debaixo de uma redoma. Por que foi ela que abriguei com o biombo. Por que foi dela que eu matei as lagartas. Por que foi ela que eu escutei se lamentar ou se vangloriar, algumas vezes calar-se. Por que é a minha rosa.
E ele voltou até a raposa:
- Adeus - disse ele...
- Adeus - disse a raposa - Aqui está o meu segredo. É muito simples: só vemos o bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
- O essencial é invisível aos olhos - repetiu o pequeno príncipe, para se lembrar.
- Foi o tempo que você dedicou á sua rosa que fez dela tão importante.
- Foi o tempo que dediquei a minha rosa... - disse o pequeno príncipe para se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade - disse a raposa - Mas você não deve se esquecer dela. Você se torna para sempre responsável por aquilo que cativou. Você é responsável pela sua rosa.
- Eu sou responsável pela minha rosa - repetiu o pequeno príncipe para se lembrar. [...]

- "O invisível aos olhos" de "O pequeno príncipe".

Meus olhos tremem e a luz fraca invade a minha visão sinto que minha perna está entrelaçada a outra, um tronco quente onde minha cabeça se encontra deitada e uma grande mão em cima da minha cintura

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meus olhos tremem e a luz fraca invade a minha visão sinto que minha perna está entrelaçada a outra, um tronco quente onde minha cabeça se encontra deitada e uma grande mão em cima da minha cintura.

Levanto com tudo, tentando me desfazer do entrelaçamento do meu corpo com quem quer que seja. Com isso meu corpo, ainda dolorido caí no chão com um baque seco fazendo com que a pessoa acorde junto com o meu gemido de dor.

Liam me observa com os olhos sonolentos, antes de notar o que tinha acontecido soltando uma longa gargalhada enquanto sinto uma pontada de dor na cabeça, fazendo uma careta.

- Sabe eu sempre imaginei que você tinha uma queda por mim, mas acho que a sua queda pelo chão é maior pois você vive caindo nele.

Diz a piada ridícula, solta novamente outra gargalhada enquanto eu reviro os olhos e tento me levantar amaldiçoando a todos e tudo pelos dias horríveis que estou tendo que viver, quando consigo ficar de pé minhas pernas falham e me sinto caindo novamente ao chão, mas dessa vez mãos grandes me seguraram.

- Acho que você ainda não está forte o suficiente para levantar sozinha, considerando que já acordou caindo.

- O que você está fazendo aqui? E por que EU estou aqui?

- Bom tudo começou a uns anos atrás quando meu amado pai estava andando a cavalo em uma viagem de negócios e viu um lindo vilarejo, grande rico e por ganância, ou sei lá como você queira chamar resolveu conquistar essa reino e implantar nossos costumes, e você está aqui por conta disso, e também por ser esquentadinha de mais.

Eu Sou Deles Onde histórias criam vida. Descubra agora