Aquele talvez tenha sido o final de semana em que eu mais mudei de ideia sobre um único assunto. Foi também o divisor de águas.
Logo que acordara na manhã de sábado, me dei conta de que não tinha lembrado de pegar o telefone de Carol, ou qualquer outro meio de entrar em contato com ela. Me chamei de burra e idiota mil vezes, chegando até ao ponto de ter a estúpida ideia de falar com Bruno e Enzo para ver se eles tinham o número dela.
Obviamente não fiz isso, mas quando me acalmei mais, vi que talvez aquilo tivesse acontecido por um bom motivo.
Eu era casada, por Deus! Nunca tinha traído minha esposa e a amava demais para pensar em magoá-la.
Ela não merecia isso. Então tudo que devia fazer era esquecer essa pequena aventura e dar um jeito de acalmar aquele volume dentro da minha calça que insistia em dar o ar da graça sempre que lembrava daquela pequena tentação.
Quando saíra da despensa na noite anterior, tive que dar um jeito de subir as escadas incógnita, porque nada do que eu pensava estava servindo para me fazer broxar.
Continuava dura, querendo sentir mais do seu corpo, da sua boca e das suas mãos, e só de pensar nisso meu membro já dava um pulo dentro das minhas calças, exigindo atenção.
Então tudo que fiz foi me trancar no quarto e abrir uma janela de um novo filme pornô no meu laptop. Mas aquelas mulheres turbinadas e cheias de curvas não me atraíram tanto quanto eu gostaria, então busquei na internet algum vídeo com mulheres mignon que pudessem se passar por alguém de dezesseis anos. Eu achei, obviamente, mas mesmo a mulher em questão sendo de pele levemente bronzeada e de cabelos escuros, ainda não era ela. Irritada, praticamente bati a tela do laptop ao fechá-lo e me joguei na cama, fechando os olhos, naquele instante achando melhor usar minha imaginação.
Tirei todas as roupas, deitando nua sobre as cobertas e imaginei Carol ali ajoelhada entre minhas pernas, sua mão envolvendo meu membro, logo sua boca assumindo o controle.
Mesmo aquilo não passando de imagens da minha cabeça, foi o suficiente para me deixar mais excitada, e eu gemi enquanto visualizava aquela pequena boca rosada me chupando. E então, quando estava prestes a gozar, a coloquei sobre o meu colo, entrando nela de uma vez, seu corpo rebolando sobre o meu enquanto eu erguia meu quadril cada vez mais rápido, entrando e saindo dela com força e desespero.
Só voltei à realidade quando senti meu próprio líquido molhando minha mão e minha barriga, soltando um suspiro frustrado por não ter de verdade o que mais queria naquele instante.
Mas mesmo com a minha resolução de esquecer aquele pequeno erro, ao final do sábado eu já me sentia impaciente, andando pela casa sem conseguir decidir o que fazer. Me sentia como um animal enjaulado, não sei exatamente se pela minha própria casa, ou se pela minha mente.
Porque era óbvio que eu queria encontrar Carol novamente. A forma como meu corpo reagia só de pensar nos poucos minutos em que a tive comigo dentro daquela despensa era suficiente para deixar isso claro.
Duas vezes naquele mesmo dia tive que recorrer a minha mão novamente. Uma delas apenas por ter entrado na maldita despensa para pegar tempero para cozinhar o almoço.
Bruno e Enzo levantaram tarde aquele dia, mas eu mal falei com eles, resistindo ao impulso de pedir o telefone de Carol. Quando os dois saíram para encontrar os amigos novamente, no entanto, quase me ofereci para ir junto, pensando que talvez Carol estivesse lá. Mas então lembrei da minha fraca resolução de manter distância e esquecer o que tinha acontecido, e permaneci em casa, sozinha, excitada e frustrada.
Com o passar das horas, no entanto, a minha resolução de me manter fiel ficava cada vez mais fraca. A única coisa que me deixava mais tranquila era a lembrança de que Clara estaria voltando para casa no domingo ao final da tarde e eu poderia me satisfazer no seu corpo. E foi isso que mantive na minha mente durante aquele resto de final de semana, até a minha esposa chegar.