Capítulo 1

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05 DE FEVEREIRO...

PRISCILLA NARRANDO...

CARNAVAL NA BAHIA...

Natalie, Diorio, Caio, Rodrigo e eu decidimos ir para o carnaval na Bahia. Havia se passado dois dias, e a Natalie estava menstruada e insuportável. Ela diz que não tem TPM, mas as vezes ninguém aguentava.

Nat: Alguém tem remédio pra dor de cabeça? Eu estou morrendo de dor de cabeça.

Todos: Não.

Nat: Isso é falta de sexo sabia...

Eu: Ah vai se foder Natalie quem mandou você menstruar... – ela veio pra cima de mim. – Ai, eu estou brincando. – ela me bateu eu saiu nervosa.

Rod: Vai atrás dela Pri.

Eu: Eu não. Eu só brinquei com ela. Não tem porquê ela ficar assim. Ela brinca com a gente o tempo todo e muitas das vezes com brincadeiras sem graça ou que machuca, porque ninguém pode brincar com ela? – falei irritada. Depois de duas horas e meia ela voltou e parecia ter chorado. Eu não disse nada, mas vi a Diorio ir conversar com ela. A noite fomos para um camarote da Itaipava, ela não ficou perto de mim em momento algum. Dado momento era por volta de 2 da manhã eu tinha ido ao banheiro e quando voltei, ela não estava mais. Deveria estar com a Diorio que também havia sumido. Depois de meia hora a Diorio voltou sozinha falou alguma coisa para os meninos e foi pegar uma bebida – Caio, cadê a Natalie?

Caio: Ela foi para o hotel, estava com dor de cabeça, ia tomar um banho e dormir.

Eu: Eu vou lá.

Caio: Pri, deixa ela. Ela só está com dor de cabeça, menstruada, ela está insuportável. A deixe quieta, até parece que você não a conhece. – eu suspirei e voltei a beber. Eu não conseguia mais parar de pensar nela. Entrei no whatsapp mas ela não estava online. Quando fomos embora, já eram seis da manhã. Estávamos com roupas de banho então aproveitamos o calor que fazia logo cedo e a bebedeira e pulamos na piscina. Ficamos ali até umas nove da manhã e logo subimos para o quarto. A Natalie não estava. Tomamos banho e dormimos e ela ainda não tinha voltado. Acordei com o Caio falando no telefone. – Mas você está bem mesmo? Se quiser eu vejo passagem e vou embora hoje te encontrar. – olhei a hora e eram mais de 13 horas. – Ta bom, qualquer coisa me liga, beijo.

Rod: E ai?

Caio: Em casa, no Rio. Foi no hospital, mas já está em casa.

Eu: O que aconteceu? Cadê a Natalie?

Caio: Foi embora hoje cedo. Chegou foi pra casa passou mal e a avó dela a levou para o hospital. Ela está bem foi só por causa da menstruação mesmo. Ela nunca se sentiu tão mal assim, mas está sob controle. – saiu andando. Eu mandei mensagem pra ela e ela não me respondeu. No dia seguinte fomos embora as 12 horas. Assim que cheguei em casa coloquei a roupa para lavar tomei um banho e deitei. Liguei pra Natalie e ela só cancelava a ligação. Três dias se passaram e a Natalie não me atendia, não me recebia em casa, e não me procurava. Falei com o pessoal e eles disseram que ela não falava com eles também. Resolvi ligar na casa dela e a grandma atendeu.

Eu: Oi grandma tudo bem? É a Priscilla.

XX: Oi querida tudo bem e você?

Eu: Estou bem. Eu não consigo falar com a Natalie a alguns dias, ela está em casa?

XX: Oh, não. Ela está internada já tem dois dias querida, pensei que soubesse.

Eu: O que ela tem? – assustei.

XX: Ela chegou de viagem passando mal eu a levei ao hospital e era uma baixa na imunidade dela. A noite ela desmaiou, chamei o SAMU. - Explicou o que tinha acontecido.

Eu: Ai Grandma... Que hospital ela está?

XX: No Copa Dor.

Eu: Vou até lá depois – falamos mais alguns minutos e desligamos. Eu resolvi ir até lá visita-la. A prima dela estava lá e a médica no quarto. – Oi...

Nat: O que você está fazendo aqui? Quem contou pra ela? – falou nervosa.

Eu: Natalie calma... – as duas saíram.

Nat: Priscilla melhor ir embora.

Eu: Não... Para de fugir de mim. Eu sabia que você não tinha ficado chateada comigo por causa da brincadeira outro dia. Está me evitando porque Natalie?

Nat: Vai embora daqui – falou nervosa.

Eu: Não. Eu te amo eu estou aqui pra te ajudar. Eu quero ajudar você. Para de me expulsar. Está me afastando porque? Não estou te entendendo Natalie. Para... – sentei na cama e a beijei – Para com isso – ela me abraçou chorando muito. Ela não dizia nada, só chorava. – Me deixa cuidar de você, não foge mais de mim. – a beijei de novo e a abracei. Fiquei ali com ela deitada no meu colo até a mãe dela chegar. Depois de alguns dias ela foi pra casa. A avó dela ia viajar a trabalho e então ela foi ficar comigo e a Debs lá em casa. Era difícil faze-la comer, mas estávamos conseguindo. Depois de alguns meses, terminamos as gravações de AMADN e fomos jantar num japonês pra comemorar. Ela me chamou pra dormir na casa dela e eu fui. Fizemos amor a noite toda, foi maravilhoso. Eu fico com um cara e a Natalie meio que está se envolvendo com o ex dela de novo e eu não estou gostando disso. Ele é a pessoa mais babaca que eu conheço. Super machista. Era junho tínhamos uma viagem para fazer,  para a estreia de AMADN. Eu estava muito enjoada já tinha uns dias. Fui para Niterói um dia antes da viagem, eu não via minha mãe e meu irmão há 1 mês. Estava trocando de roupa estava de short e sutiã procurando uma blusa e o Felipe entrou.

Fe: Você está grávida Pri?

Eu: Não tá doido – assustei.

Fe: Está parecendo que está. Olha sua barriga. Nem dobra...

Mãe: Priscilla, você está grávida? Você mal está conseguindo se manter no Rio e arrumar filho agora minha filha – falou nervosa.

Eu: Mãe, até você? Para de loucura, não estou grávida não, que droga. – me vesti e fui almoçar. Deitei e apaguei estava muito cansada. Aquele dia eu dormi quase o dia inteiro e a noite quando fui jantar, outro enjoo e eu corri para vomitar. Depois de uns 15 minutos a mamãe bateu na porta do meu quarto.

Mãe: Priscilla... Abre aqui –eu abri. – Faz... Te espero na sala– me deu um teste de gravidez. Eu suspirei fui ao banheiro e fiz xixi. Sai e sentei na sala de frente pra ela. Aqueles 5 minutos pareciam anos. Logo o resultado saiu, a mamãe viu junto comigo. 

Natiese, mais real que parece ...Onde histórias criam vida. Descubra agora