Capítulo 8

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NATALIE NARRANDO...

Nossa vida mudou completamente com a chegada da Nina. A gente não tinha tempo pra gente mais, só pra ela. Nos dividíamos nas tarefas de casa como sempre, e nos cuidados a ela também. Ela tomou posse de nós três e até do Miguel quando ia lá pra casa ver a Debs. As primeiras semanas foram de muitas visitas, ela ganhou muitos presentes. Ela era calma, mas quando batia fome ou estava suja era o show. Sem contar quando ela trocava o dia pela noite e nos deixava mortas de cansaço. Eu já tinha que voltar a trabalhar e meu coração estava doendo por isso.

Eu: Tchau meu amor. A dinda vai trabalhar, mas volta logo tá? Se comporta meu dengo. Eu vou morrer de saudade de você – a cheirei muito, beijei muito e sai devagar do quarto. A Pri estava dormindo e a Debs já tinha ido trabalhar. Deixei um bilhete pra Pri e fui trabalhar. Eu fiquei o dia todo trabalhando e mandando mensagem pra Pri pra saber da minha pititica. Cheguei em casa no fim da tarde e a Pri estava maluca. – Eita que choradeira é essa?

Pri: Fome, sono e quer banho. Eu não consegui tomar banho e mal consegui comer hoje. – estava toda descabelada.

Eu: Tirou leite hoje?

Pri: Tirei.

Eu: Vou lavar as mãos. – lavei as mãos e a peguei. - Vai tomar banho que eu vou dar banho nela.

Pri: Eu te amo – me deu um selinho. Eu liguei num restaurante pedi comida para nós 3. Peguei uma roupinha pra ela, coloquei a banheira para encher e enquanto isso, fiz a mamadeira dela. Logo dei banho nela a troquei. A Debs chegou e pegou a comida enquanto eu dava mamadeira pra ela que mamava gulosa. A Pri saiu do banho e a Debs entrou. A Pri estava secando o cabelo eu dei a pequena pra Debs e fui tomar banho. Logo coloquei a mesa a Debs colocou a pequena no berço e sentamos pra comer. – Eu amo vocês. Banho tomado, cabelo limpo e comida e ela de banho tomado, alimentada e dormindo. Eu não consigo sozinha.

Eu: Tenho uma boa notícia então. Terminei um trabalho hoje. Vou trabalhar de casa por dois meses então vou poder te ajudar.

Pri: Casa comigo? – demos risada.

Eu: Olha que eu caso hein... – rimos. – Amanha vou sair para pagar umas contas, receber um dinheiro e vou poder ficar mais em casa. Vou passar no provedor de internet pra melhorar a internet de casa, vou abastecer a geladeira também.

Pri: Ótimo... – no dia seguinte fiz tudo de manhã, fiz compra para o mês todo. Estoquei comida e bastante carne. Verduras e frutas compraríamos por semana. Enquanto a Pri dormia para descansar o máximo possível, eu olhava a Nina e trabalhava no computador. A tarde fui resolver mais uma coisa na rua quando trombei com uma pessoa na saída do banco. Quando olhei pra cima eu senti meu corpo gelar. Era o Marcelo.

Eu: Desculpa moço... – quando vi quem era.

Marcelo: Não fala nada. Eu não quero confusão. – saiu andando como se nada tivesse acontecido. Ainda tinha medida restritiva contra ele. Eu fui embora desnorteada. Avisei na portaria que ninguém sobe sem ser anunciado e falei o motivo entrei em casa tomei um banho frio e fui pro meu quarto começando a chorar.

Pri: Natalie onde a gente colocou os outros pacotes de fralda P hein? O que foi?

Eu: O... O Marcelo está solto.

Pri: Como assim?

Eu: Trombei com ele na saída do banco.

Pri: Ele falou com você?

Eu: Só disse pra eu não falar nada que ele não queria confusão e saiu andando.

Pri: Liga para o advogado.

Natiese, mais real que parece ...Onde histórias criam vida. Descubra agora