NATALIE NARRANDO...
Estou morrendo de saudade da Nina, e a Pri a flor da pele com a viagem dela. O apego que ela tem na menina é surreal, parece que ela não quer que a Nina seja cresça e seja independente. O dia que ela chegou, fomos buscá-la no aeroporto era mais ou menos 9 horas da manhã. As aulas retornaram naquele dia e quando estávamos voltando pra casa ligaram da escola da Alice.
Pri: Natalie seu celular que tá tocando ou o meu?
Eu: Acho que é o meu – o procurei e estava no fundo da bolsa. – É da escola. – atendeu – Alô?
XX: Por favor, Senhora Smith?
Eu: Sou eu.
XX: Senhora Smith, aqui é Joana da Escola Americana do Rio de Janeiro tudo bem?
Eu: Tudo bem, aconteceu alguma coisa?
XX: A senhorita Alice Smith Pugliese não está se sentindo bem, e não podemos medicar na escola, poderia vir busca-la?
Eu: O que ela tem?
Pri: O que foi Natalie? – me olhou preocupada.
XX: Ela saiu da sala vomitando está reclamando de dor na barriga só chora não quer falar mais nada só queria que ligasse pra senhora.
Eu: Estamos indo busca-la.
XX: Ela está na enfermaria tá.
Eu: Ok, obrigada – desliguei – Amor vamos buscar a Alice, ela não ta se sentindo bem.
Pri: O que ela tem?
Eu: Disse que tá vomitando, com dor na barriga, só chora e pediu pra ligar pra mim. Eles não podem medicar.
Pri: Ah meu Deus – a Pri é extremamente preocupada. Chega a ser exagerado às vezes. Logo chegamos na escola e eu desci do carro e fui até lá.
Eu: Bom dia, sou Natalie mãe da Alice Smith Pugliese, me ligaram falando que ela está passando mal.
XX: Ah sim, senhora. Ela está na enfermaria, é no final do corredor penúltima porta a direita – eu fui até lá e ela tava sentada na maca e a enfermeira sentada na cadeira anotando algumas coisas num papel.
Eu: Oi filha... Oi bom dia – cumprimentei a enfermeira.
Alice: Mamãe – abriu os braços chorando e eu a abracei. Ela chorava muito.
Eu: Ta tudo bem filha calma...
XX: Acho que ela tem uma novidade para te contar – sorriu de leve – Vou deixar vocês a sós. – saiu da sala piscando pra Alice.
Eu: O que foi filha? Porque tá assim? O que tá sentindo?
Alice: Minha barriga tava doendo, me deu muita vontade de vomitar. Ai eu sai da sala, depois vim pra cá. Agora eu fui no banheiro e...
Eu: E???
Alice: Eu fiquei menstruada... – meus olhos encheram de lágrima.
Eu: Oh filha... Ta tudo bem – a abracei – Ta tudo bem meu amor – eu queria gritar eu queria chorar. Como assim minha bebezinha já é uma mocinha. Por um momento eu me senti a Priscilla com aquele instinto de apego e super proteção. – Te deram um absorvente?
Alice: Sim, a Joana me explicou como colocar. Eu to com vergonha...
Eu: Não precisa ter vergonha filha é normal – sorri e a beijei. – Vamos pra casa, vou te dar um remedinho pra cólica, você deita um pouquinho tá?
Alice: Ta... – eu pedi a dispensa dela, ela foi buscar o material na sala e fomos pro carro. No caminho ela falou. – Não fala nada pra mamãe agora, por favor, eu to com vergonha.
Eu: Não vou falar ta fica calma. Eu falo em casa. – ela entrou no carro.
Pri: Hei filha ta tudo bem? - olhou pra ela preocupada.
Alice: Tá... Já vai passar... – virou para Nina – Oi! Que saudade – a abraçou.
Nina: Saudade minha princesa, trouxe um monte de coisas pra você... – a beijou e ficou abraçada com ela. Chegamos em casa minutos depois. Ela subiu eu peguei água e subi, peguei um remédio no meu armário e fui até o quarto dela.
Eu: Toma filha daqui a pouco passa tá – a beijei muito.
Alice: Obrigada mãe – tomou e deitou. Conversei com ela por uns 20 minutos sobre isso. Fui no quarto da Nina.
Eu: Filha?
Nina: Oi?
Eu: Te absorvente ai?
Nina: Acho que tem uns 2 pacotes fechados no armário do banheiro porque? – ela arregalou os olhos – MENTIRA? – falou alto. Já tinha entendido.
Eu: Verdade – sorri – Não fala nada, ela tá com muita vergonha.
Nina: Ah meu Deus... Ela é um bebê – encheu os olhos de lágrima.
Eu: Ah não Nina, vou tirar a Priscilla do seu corpo já já – ri entrando no banheiro peguei um pacote de absorvente e levei pra ela. Sai e fui pro meu quarto.
Pri: Dá pra me situar? Eu não to entendendo nada. O que aconteceu na escola? – perguntou saindo do banheiro e eu sentei na cama.
Eu: Temos mais uma mocinha nessa casa... TPM direto agora – ri.
Pri: Ai meu Deus... – sentou do meu lado – Eu não to preparada ainda. A Alice só tem 11 anos.- falava em choque.
Eu: Amor eu também assustei. Mas ia acontecer né – ri a abraçando de lado. Quando percebi, a Priscilla estava chorando e chorando muito. Eu comecei a rir demais. – Amor para com isso. Ela não queria nem que contasse no carro porque ela ta morrendo de vergonha agora você vai chorar? Por favor, para com isso, deixa de ser boba. – ri.
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Natiese, mais real que parece ...
RomanceNatalie Kate Smith de Almeida, Priscilla Álvares Pugliese Félix. Duas grandes atrizes e amigas... Ou será mais que isso? Preparem-se para muito drama e muito sonho... Obs: Não me julguem...