FLASHS NINA E ALICE...
Eu não via nada além de confusão, e não via minha irmã. Comecei a gritar o nome dela, e ver aquele monte de criança e adolescente correndo e gritando. Muito choro, sangue. Quando me dei conta eu tava dentro da escola. Algumas pessoas no chão não sabia se estavam vivas ou mortas. Ajudei alguns a se levantar e correr. Coloquei 3 meninas pra fora que não conseguiam andar, minha roupa branca já estava suja de sangue. Quando entrei na sala da Alice ela tava sentada no chão e a professora dela no colo dela. Não tinha mais ninguém na sala.
Alice: Vai ficar tudo bem dona Angela, vai ficar tudo bem tá... Vai acabar tudo bem não se preocupe, eu não vou te deixar sozinha aqui, eu não saio daqui sem a senhora.
Eu: Alice...
Alice: Nina, você é médica ajuda ela, eu não podia deixar ela aqui.
Eu: Dona Angela a senhora consegue levantar?
Angela: Não sei...
Eu: Alice me ajuda – eu a sentei e fomos ajudando-a a se levantar. Veio uma policial armada.
XX: Quem é ela?
Alice: Ela é professora, Angela, ela levou um tiro na cabeça. Acho que foi de raspão, mas ela perdeu muito sangue.
XX: Você tá ferida?
Alice: Sim, no braço e na perna...
XX: Preciso de ajuda aqui professora e aluna ferida. – chamou no radio. – Você se machucou? – perguntou pra mim.
Eu: Não. Eu sou irmã dela, eu entrei aqui no susto atras dela, ajudei algumas meninas a saírem e vim atras dela. – no portão vieram com a maca e colocaram a professora, logo a mamãe veio correndo e abraçou a Alice.
FIM DOS FLASHS...
Quando vi a Alice saindo toda ensanguentada meu coração parou de bater por alguns momentos. Ela e a Nina ajudavam uma professora que foi amparada por paramédicos. A Natalie veio correndo e a abraçou junto comigo. A policia pedia ajuda para os pais que tivessem filhos baleados que tivessem em condições boas a levarem os feridos para o hospital, pois estavam priorizando os casos mais graves. Entramos no carro, colocamos um menino com a mãe dele que tava sem carro no meu carro e fomos pro BarraDor. A Alice só chorava. Eles foram imediatamente pra emergência que já estava um caos. A Natalie entrou com ela, só uma pessoa podia entrar então fiquei de fora esperando.
Eu: Filha quando vi você entrando eu apavorei.
Nina: Ai mãe eu nem pensei. Eu comecei a chamar minha irmã vi que ela não saia, comecei a achar que ela tava no chão em algum lugar e só entrei. Ajudei 3 meninas machucadas a se levantarem e saírem e quando cheguei na sala da Alice ela tava acalmando a professora disse que ia ficar tudo bem, que ela não ia sair de lá sem ela. E a professora deitada no colo dela sangrando muito. A gente conseguiu coloca-la de pé e uma policial entrou e chamou ajuda. Ela não ia sair de la mãe, enquanto não ajudassem a professora. Ela não ia deixa-la pra tras. – ficamos ali por quase 2 horas esperando. Muitos pais desesperados, gente falando no telefone. A porta teve segurança reforçada por causa de repórteres, logo a Natalie veio com as roupas dela num saco.
Eu: E ai?
Nat: Ela ta na observação, mas ela ta bem, vai ficar no soro e na medicação, a psicóloga vai falar com ela. Observação de 24 horas. Deram um calmante a ela, ta dormindo. Me deram as roupas dela, tão muito ensanguentadas. Vamos em casa pegar umas coisas pra ela e depois a gente volta pra ficar com ela. Ela quer saber da professora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Natiese, mais real que parece ...
RomanceNatalie Kate Smith de Almeida, Priscilla Álvares Pugliese Félix. Duas grandes atrizes e amigas... Ou será mais que isso? Preparem-se para muito drama e muito sonho... Obs: Não me julguem...