Então meus xuxus,vim nesse começo cabeçalho para avisar vocês que: este é o penúltimo capítulo da fic.
Sim,sim,aguenta coração. Não me matem pelo final desse capítulo.
E como eu sou uma pessoa com muito amor no coração o último capítulo sai no domingo só pra vocês ficarem curiosos e ansiosos pelo desfecho dessa nossa história (já vou me esconder aqui pra não apanhar).
Enfim. Desfrutem dessa leitura com carinho. Amo vocês <3.Estávamos em um boteco, sim, trouxemos a Camila para um boteco e devo ressaltar que essa ideia foi da louca da minha mãe. Ele convidou latina e obviamente a minha namorada não ia negar nada a sogra,e cá estamos nós:
—THIS IS BRAZIL!.- mamães exclamou já meio alta.
Cobri o rosto escutando Camila rir ao meu lado:
—Eu amo a sua família.
Sorri:
—É,apesar de tudo eu amo eles também.
Entrelacei meus dedos aos dela em cima da mesa,o bom de locais em que o pessoal está bêbado é que ninguém reconhece os famosos presentes,um ótima vantagem.
Bebia mais um gole da minha bebida quando uma vontade absurda de fazer xixi tomou conta de mim:
—Cariño,preciso ir ao banheiro já volto.- biquei seus lábios e saí correndo dali.
Esbarrei em algumas pessoas antes de finalmente conseguir me aliviar no banheiro,apertei a descarga saindo da cabine logo após:
—De volta ao Brasil então?.
Pelo espelho encontrei a figura da loira,sorri:
—Férias.- enxuguei as mãos me virando para a mulher -E você? Achei que estivesse morando na Inglaterra depois do intercâmbio.
Deu de ombros se aproximando:
—Na Inglaterra não tinha você.- riu me empurrando delicada -O tempo te fez bem,hum?.
—O tempo fez bem pra todo mundo,Mari.
A loira mordeu os lábios me fitando de cima a baixo. Ok,eu preciso sair desse banheiro,agora:
—Principalmente para você.- sorriu maliciosa -Eu devia ter ficado mais tempo antes de ir fazer o intercâmbio,podia ter aproveitado mais você.
Mari foi a garota que me tirou do armário,não que gostassemos amorosamente uma da outra,foi mais algo de curtição. E agora eu estou aqui,nessa situação extremamente constrangedora:
—É…- desviei o olhar -Bom,eu vou indo,foi bom te ver,tchau tchau.
Mas antes que eu pudesse sair,a mesma segurou meu pulso me puxando contra si,nossos corpos se chocaram e eu prendi o ar quase morrendo de desespero. Céus,o que eu faço agora?.
Mari sorriu aproximando seu rosto do meu:
—Eu namoro.- soltei tentando me desvincular da loira.
—E daí?.- se aproximou mais.
—Eu amo a minha namorada.- tentei de novo falhando miserávelmente,a desgraçada tinha força.
Quando sua boca se abriu,uma voz conhecida por mim se fez presente:
—Babe,você estava demorando então eu…
—Camila?.
Fitei a imagem estática da cubana,empurrei Mariana me afastando da mesma:
—O que…
—Amor,não isso-
Negou com os olhos marejados. Não,não,não:
—Eu vou embora.
—Camila!.
A latina saiu correndo:
—Me solta,garota!.- exclamei irritada para a loira que segurava meu pulso.
Ela sorriu divertida antes de me soltar. Babaca. Saí a passos rápidos em busca de Camila,numa mesma mais afastada encontrei mamãe me olhando confusa junta do resto da família:
—Onde está Camila?!.
—Ela passou correndo por nós,querida,o que-
Peguei a chave do carro e deixei o grupo para trás. Camila não iria tão longe sem saber falar português. Já dentro do carro tentava a todo custo ligar para a mesma mas a todo instante caía na merda da caixa postal. Meu coração parecia quebrar todos os ossos do meu peito em pura agonia,a respiração acelerada e as lágrimas de medo que insistiam em descer dificultavam a minha visão,um caos.
Ao virar uma esquina já na área praiana,encontrei uma figura solitária sentada próxima ao mar. Estacionei o carro de qualquer jeito e corri até a mesma:
—Camila!.
A mulher virou seu rosto brevemente,os olhos doloridos:
—O que você quer,S/n?.
Arfei com o tom usado. Ela nunca havia pronunciado meu nome desse jeito…com nojo:
—E-eu…Me desculpe.
Riu com escárnio:
—É claro que você vai se desculpar.- negou -Você é igual a eles.
Me sentei a sua frente,tentei segurar sua mão mas a mesma desviou do toque:
—Babe…
—Não me chama assim,não depois do que você fez.
—E o que eu fiz?!.
Desviou o olhar:
—Você estava beijando ela.
Neguei rapidamente:
—Não,não,não. Isso não aconteceu. Ela não me beijou,eu estava tentando me soltar dela quando você chegou. Eu não queria estar ali,Camila,eu-
—E você acha que eu acredito nisso?.
Franzi o cenho:
—Eu sou sua namorada,você devia no mínimo ter confiança em mim.- a raiva tomando lugar dos outros sentimentos.
—Eu sei o que eu vi,Hawley.- trincou o maxilar -Não sou burra. Bom…eu fui de acreditar que você seria diferente.
Abri a boca em descrença,irritada:
—Foi por isso que eles te deixaram.- me levantei -Você sempre fica como coitadinha da história porque não tem coragem de admitir que errou também.
—Você é uma idiota,S/s!.- exclamou com a voz embargada.
—Quer saber,Camila?! Já que sou igual a eles.- peguei a aliança e joguei na areia -Você não precisa de mim.
Saí dali sem olhar para trás,eu havia explodido e qualquer um que atravessasse meu caminho agora poderia morrer. Quem ela acha que eu sou para me comparar com as outras pessoas que namorou? Eu jamais a trairia,ou faria qualquer coisa que a prejudicasse. Camila perdeu a cabeça e acabou por me perder também. A coisa que eu mais valorizo em um relacionamento é a confiança,e ela não teve isso em mim.
Arranquei com o carro para longe,eu sentia o meu rosto molhado pelas lágrimas. Não,eu não vou chorar por ela,não vou chorar por mais ninguém.
Meu celular começou a tocar em cima do banco do carona,atendi o mesmo ao ver o nome de mamãe na tela:
—Filha…A vovó saiu da UTI,ela tá acordada e querendo falar com você.
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destined - (Camila/You)
Romance"talvez fosse o sorriso dela,o seu jeito de ser,ou quem sabe,a intensidade dos seus olhos; eu realmente não sei,mas em algum momento me cativou,e como me cativou" Às vezes nós não precisamos procurar para encontrar. Talvez já estivesse destinado.