Após sair do bar, com sorte recebendo uma ligação de uma velha amiga que ainda consegue me surpreender, passei rapidamente pela minha casa e, um pouco tarde, me encontrei com um dos meus homens favoritos.
─ Vamos, temos que ir para o aeroporto.
Entrei no escritório, pegando algumas coisas necessárias enquanto falava com ele.
─ Você ainda tem que me explicar como a Diane resolveu dar as caras assim!
Ele se levantou com um sorrisinho no rosto, o que me fez revirar os olhos e encará-lo.
─ No caminho, avisa aos nossos homens para enviarem minhas melhores armas para a Itália.
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Depois de perder a paciência com as pessoas da área de pouso, sentei na cadeira do capitão do voo, dando início à nossa viagem. Era apenas mais uma tarefa a adicionar à minha lista, e minha impaciência não diminuía.
Após estabilizar o avião e mais de três horas de voo, coloquei o controle no piloto automático. Sentei-me no estofado creme do sofá ao lado de Yerik, pegando um copo de whisky qualquer.
─ Eu vi o Nikolay, ele veio falar comigo.
Balbuciei, bebendo o líquido amargo, e senti automaticamente os olhos verdes de Yerik recaírem sobre mim.
─ E você está bem com isso?
Dou de ombros, colocando o copo sobre a mesa antes de me levantar.
─ Eu deveria estar, não é? Mas acho que não estou. Nikolay era como um fantasma do passado para mim, e um que eu não esperava ver nunca mais.
Voltei para o controle do avião antes que o tempo acabasse.
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Finalmente, ao pousar na Itália, encontrei minha amiga, o que me tirou um sorriso do rosto.
─ Como foi o voo? ─ Ela perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.
─ Digamos que... agitado. ─ Respondi com um sorriso travesso.
─ Resumindo, Kira enlouqueceu e resolveu pilotar o avião. ─ Yerik entregou o comentário com um olhar de quase julgamento.
─ Eles estavam demorando demais para levantar voo. O que você queria que eu fizesse? ─ perguntei, revirando os olhos.
─ Senti saudades de vocês. ─ Disse ela, nos abraçando. ─ Venham, Ethan também está aqui. ─ A morena se virou, nos guiando.
─ Não vai nos apresentar seus amigos, Blancherd? ─ A mulher loira perguntou, fazendo-me teorizar que ela era a tal Amélia.
Apesar de ter saído apressadamente da Rússia, seu parceiro havia pesquisado o terreno e as pessoas que encontraríamos antes da chegada.
─ Paciência é uma virtude, Amélia. E pelo que parece, você não a tem. ─ Diane sorriu provocantemente para ela.
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We come. We rave. We love. (NOVA VERSÃO)
ChickLitAtenção : Em revisão ( os capítulos voltarão gradativamente conforme revisados) O destino costuma estar ao virar da esquina. Como se fosse um gatuno, uma rameira ou um vendedor de loteria: as suas três encarnações mais batidas. Mas o que não faz é v...