Atenção : Em revisão ( os capítulos voltarão gradativamente conforme revisados)
O destino costuma estar ao virar da esquina. Como se fosse um gatuno, uma rameira ou um vendedor de loteria: as suas três encarnações mais batidas. Mas o que não faz é v...
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Quarta-feira, 21:34 p.m. Roma, Itália
Depois do veredito de Amélia, saímos do veículo e nos dirigimos para a área VIP com os garotos.
— Não podemos ir todos, levantaria muita suspeita. — Falei, analisando a situação.
— Do que está falando? — Amélia me lançou um olhar de impaciência. — Anda, ou vamos perdê-la.
— Diane tem razão. Seis pessoas entrando logo depois da Greenwall? Por favor, ela deve ter homens espalhados por toda parte. — Kira apoiou meu argumento, sua voz soando firme.
— E o que vocês esperam que façamos? — Amélia rebateu, revirando os olhos. — Sentar e esperar que ela saia? Isso não vai acontecer.
"Grande ideia," pensei. Amélia Ferrari me parecia só mais uma garota mimada, sem noção do que estava fazendo. Eu realmente espero estar errada, ou a Rosa vai queimar como o fogo do inferno.
— Vamos nos separar. Vocês três vão pela área VIP. — Comecei a delinear o plano, apontando para Amélia, Ethan, e Colin.
— E o que vocês vão fazer? — Amélia nos encarou com desconfiança.
— Cobrir o terreno, nos infiltrar... curtir uma boa festa. — Yerik sorriu, um brilho diabólico em seus olhos.
— A parte mais divertida, é claro. — Acrescentei, trocando um olhar cúmplice com os russos ao meu lado.
— Estamos aqui para uma missão, não para se divertir. — Amélia retrucou, impaciente.
— Sabemos o que estamos fazendo, Ferrari. Além disso... — Kira começou, mas Yerik interrompeu com um sorriso malicioso.
— ...um pouco de diversão no trabalho... — Ele disse, e eu completei.
— ...nunca matou ninguém.
— Odeio quando vocês fazem isso. — Ethan murmurou, revirando os olhos. — Vamos, Amélia. Eles sabem o que fazem.
Logo em seguida, Amélia, Ethan e Colin seguiram para o interior da boate. Nós três caminhamos em direção à entrada principal.
— Tudo bem. Agora que estamos aqui, espalhem-se, cubram o terreno, e, principalmente, não deixem nada sair dos trilhos. — Instrui quando entramos. Ambos seguiram caminhos opostos, enquanto eu me dirigia ao bar. A noite estava só começando, e eu não estava disposta a enfrentá-la sóbria.
— Um whisky, por favor. — Pedi ao bartender. Kira já estava em um canto, conversando com um homem incrivelmente bonito. "Mon ami não perde tempo," pensei.
— Aqui está, senhorita. — Disse o bartender, colocando minha bebida no balcão. Estava tão absorta na música que nem percebi quando alguém se sentou ao meu lado.
— O que vai querer, senhor? — O garçom perguntou.
— O mesmo que a bela dama. — Respondeu uma voz levemente rouca, com um charme que me fez arrepiar. Eu conhecia aquela voz.
— Srta. Blancherd, que prazer revê-la. O que faz em um bar na Itália? — Era o policial bonitinho da França, Oliver Durand.
— O mesmo que você, policial. Bebendo e aproveitando um pouco do que esse país tem a oferecer. — Respondi com um sorriso contido.
— Não nos apresentamos direito. Sou Oliver Durand. — Ele disse, com um sorriso provocante.
— Diane Blancherd, é um prazer, Sr. Durand. — Retruquei, permitindo que meus olhos percorressem seu corpo. Ele parecia apreciar a atenção.
— Eu vim visitar um parente, reatar os laços familiares. E você, policial? — Continuei, mantendo meu olhar fixo nos olhos dele.
— Sou daqui, Srta. Blancherd. Estava apenas em serviço na França. — Ele devolveu meu olhar.
Antes que pudesse responder, um barulho vindo do andar de cima chamou minha atenção. "Droga!" Amélia devia estar interrogando a tal Greenwall. Eu precisava tirar Oliver dali.
— O que foi, Diane? Está se sentindo mal? Quer que eu chame alguém? — Ele perguntou, a preocupação em sua voz clara.
— Tem certeza? — Ele insistiu. Olhei ao redor, procurando um local para onde pudesse levá-lo. A pista de dança!
— Estou, mas... estou com uma grande vontade de dançar. Me acompanha? — Perguntei, já puxando-o pela mão.
— Só um minuto, ainda não peguei minha bebida. — Ele tentou voltar.
— Pode pedir outra depois. — Sorri. — Não é sempre que terá minha companhia.
Ele riu e cedeu. Nos dirigimos à pista de dança, onde a música alta garantiria que ele não ouviria nada do que acontecia no andar de cima.
Tocava uma batida eletrônica, e começamos a dançar animadamente. Sentia o corpo dele um pouco tenso, tímido. Acrescentava um certo charme. Tudo corria bem até notar uma movimentação no bar. Oliver ouviu algo, sua expressão mudou.
— Ouviu isso, Diane? — Ele perguntou, tentando se virar.
— Ai! — Gemi de dor, fingindo que alguém havia pisado no meu pé.
— O que houve? — Ele segurou minha cintura com firmeza.
— Acho que alguém pisou no meu pé... pode me ajudar? — Pedi, jogando meu peso contra ele.
Ele assentiu, e, aproveitando o momento, aproximei meu rosto do dele. O beijo veio com naturalidade, intenso e urgente. Esqueci, por um momento, da missão. Quando finalmente paramos, ele ainda segurava minha cintura com força, e comecei a questionar minha decisão.
— Espera. — Afastei-o suavemente.
— O que foi? Não gostou? — Ele parecia confuso.
— Não é isso. Está tarde, e preciso trabalhar cedo. — Menti, tentando parecer convincente.
— Entendo. — Ele riu, me fazendo rir junto. — Nos vemos depois?
— Espero que sim. — Sorri, já me afastando.
Enquanto me dirigia à saída, senti um misto de arrependimento e desejo. Eu nunca deveria ter me envolvido com aquele homem. Ele é apenas um oficial... se descobrir sobre mim, vou acabar levando todos comigo.
1 - Mon Ami é uma palavra no francês que significa meu amigo ou minha amiga.
[N/A] Gente vocês também estão apaixonados no caos que são essas três mulheres? Pelo amor de deus! Uma encrenca atrás da outra.não deixem de comentar e interagir na história, deixa sempre uma estrela também se o capítulo te agradou, é isso beijos beijos da Kira. ♡