UM | A u r o r a |

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| A u r o r a|🥀A aurora renasce, é por ela sucumbirá

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| A u r o r a|
🥀
A aurora renasce, é por ela sucumbirá.

Rússia, Moscou
Maio, dia 12
20:07 PM

Letícia terminou de fechar o zíper do meu vestido vermelho, ajustando-o perfeitamente ao meu corpo, enquanto eu passava mais uma camada de batom carmim nos lábios. Encaro minha imagem no espelho, sorrindo com satisfação. Me viro para a mulher de cabelos negros atrás de mim e, conferindo o relógio em meu pulso, digo:

— Vamos? Já está na minha hora. — Meu tom é firme, mas também ansioso, enquanto calculo o tempo restante antes do início da operação.

Letícia fecha o notebook com um clique rápido e me entrega uma escuta minúscula. — Aham, tome, já ativei. — Coloco o dispositivo em meu ouvido, escondendo-o com o cabelo solto. — Já resolvi os problemas com as câmeras de lá. Tenho que admitir, são boas, mas consegui invadi-las.

Ofereço a ela um sorriso em aprovação enquanto esperamos o elevador. Assim que as portas se abrem, ela continua me passando as instruções da missão, que eu escuto com atenção redobrada.

— Entendi. Vou tentar passar com ele pelo corredor, evitando o foco das câmeras. — Quando saímos do prédio, cumprimento o porteiro no saguão com um aceno casual. Para alguns, eu sou apenas uma mulher bem-sucedida. Para outros... a autoridade máxima. E nem vou tentar negar que adoro.

— Vou voltar para a base, удача!¹ — Letícia diz, com um sorriso ligeiro. Ela é uma das melhores hackers que conheço, e tê-la na equipe é um grande trunfo.

Entro no Cadillac preto que me espera e sigo em direção ao evento. Lucca Loskov teria sua morte encomendada esta noite, e eu o faria com prazer. Paro o carro a uma quadra de distância do prédio comercial, pego duas armas, escondendo-as estrategicamente, e uma faca pequena. Saio do carro e sigo em direção ao meu destino.

— Vestida para matar. — Sorrio, um pouco de escárnio na voz, antes de entrar no grande evento. — Entrei... — murmuro, para que apenas a equipe do outro lado possa me ouvir, enquanto estudo o local e reconheço alguns de meus homens infiltrados.

— Senhorita Belinsky! Sua exuberância nesse vestido encanta todos nesse salão — Lucca se aproxima por trás, suas mãos tocando minha cintura. Viro-me com um sorriso, aceitando uma taça de champanhe que ele oferece.

— Modéstia sua. — Finjo um ar de charme, mas estou sempre atenta, avaliando cada movimento dele.

Depois de circular o salão, ouvindo conversas superficiais e cansativas, recebo o sinal de Letícia: "Passe livre."

É hora do show começar.

Yerik surge no momento exato, tirando um casal de acionistas abastados da nossa presença. Aproveito a deixa e me aproximo mais de Lucca.

— O que acha de irmos um pouco lá atrás? — murmuro, passando os braços pelo pescoço dele. Lucca sorri, um sorriso de predador, e concorda, me seguindo pelos corredores.

O distraio com beijos, deixando que ele pense que está no controle, enquanto caminhamos até uma sala privada. Assim que estamos lá dentro, o empurro no sofá, e ele me puxa para o colo. Sinto a tensão aumentar, e, num movimento rápido, tiro a faca presa na minha coxa, cravando-a diretamente no coração dele.

— Descanse em paz, Mílêy — sussurro com um sorriso frio, enquanto os olhos dele se arregalam em pânico, a vida se esvaindo de seu corpo. Levanto-me com calma e me dirijo ao cofre.

— Letícia, estou em frente ao cofre. Consegue me passar a sequência de números? — coloco o codificador na parede, aguardando.

— Um momento... pronto! Está feito. — A voz dela soa através da escuta.

O cofre se abre e, rapidamente, pego todos os pacotes de dinheiro e algumas pedras preciosas. Passo o conteúdo pela janela a Samuel, que me espera do lado de fora, e sigo de volta ao saguão, dando o sinal para a equipe se retirar.

— Missão cumprida.


Mais tarde, já na base, faço um resumo do sucesso da missão para a equipe.

— Bom, hoje foi um ótimo dia para nós, e todos seguiram o plano perfeitamente. Parabéns. — Sorrio, satisfeito, e observo a equipe se dispersar. Yerik permanece.

— Você foi muito bem, Zólattse mayó. — Ele se inclina e deixa um beijo suave nos meus lábios, um sorriso de canto logo depois.

— Fazer o quê, se eu sou a melhor, não é? — Pego minha bolsa na mesa, verificando se está tudo em ordem. — Eu até te convidaria para ir até lá em casa hoje, mas acho que estaria muito cansada para qualquer coisa. Boa noite.

— Até amanhã, Evanoff. — Yerik responde com um olhar firme, antes de se virar e sair.

Eu sorrio de canto. A missão foi um sucesso, mas sei que isso é apenas o começo de algo maior.

 A missão foi um sucesso, mas sei que isso é apenas o começo de algo maior

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<3

Glossário

*¹- sorte

Oi gente bonita!

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