Bad romance

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Os dois desceram as escadas longas juntos. O sorriso nos rostos era inabalável sem dúvidas. Alguns pequenos comprimentos e algumas taças de champanhe.

Os discursos e juras entre os doces pareciam as coisas mais românticas e fofas aos olhos dos convidados, um jovem casal enamorado...apaixonados e se amando... um reflexo manchando da realidade

Mais cumprimentos e protocolos, a mão dele sempre marcada em sua cintura, não havia brechas, uma segurança extra, em defesa do que amava e queria.

Pan ficou ali conversando com os futuros sogros.

-Curtindo a festa Briefs? Espero que sim – a voz soou áspera e provocativa demais ao lilás que não costuma ter um sangue tão frio, mas era extremamente calculista

-é... já foi em melhores, principalmente onde a noiva parecia mais...- fala Trunks procurando as palavras – apaixonada, no caso da sua o amor dela não é você e nós sabemos

-Por hora – disse Harry ao engolir o sorriso

Voltou a se aproximar de Pan

-O que falava com ele? – questionou Pan

-Nada demais, o senhor Briefs apenas deu as suas felicitações – disse Harry

Ele se concentrava, e apenas isso, nas palavras, no momento certo... ele precisava disso, mas ela definitivamente estava linda, não conseguia parar de olha-la, era a sua garota... se imaginava desfazendo toda aquela ponta dela a sós, lenta e deliciosamente, como sentia falta do cheiro dela, da pele...

Melhor parar! Mas o olhar era teimoso.

-Tá chamando atenção – murmura Bra ao irmão que se levanta buscando algo e mais bebida

Trunks passa por Harry e ergue a taça de champanhe com certo deboche e irrita ainda mais o loiro

O casal sobe, ele sabe que estão discutindo, ela volta tão tristinha num sorriso falso, queria a abraçar. Mas apenas se contem em esperar, só mais um pouco e acha a brecha.

Pan precisava respirar, precisava de tempo. Que droga estava fazendo ali? Aquilo era uma loucura, não é? Não se pode casar com quem não se ama? O que ela esperava? Um substituto para o seu coração? um estepe? Não era isso que ela queria, e quando fosse contar a sua história de amor aos seus filhos como sua mãe um dia a contou a dela ou sua avó? Até sua melhor amiga tinha..., mas ela não

Droga, ela queria a sua história de amor, não uma história tapa buracos. Queria gritar, queria fugir, queria morrer! Porque deixou-se ir tão longe assim?

Foi surpreendida pela porta da suíte se fechando e virou-se se assustando e se surpreendendo com a presença ali dentro. O coração agora estava saltado no peito e ela lutava pra mantê-lo quieto.

-O que está fazendo aqui? – pergunta a garota firme o encarando tentando transparecer sua raiva.

-Eu preciso falar com você – Trunks fala decidido, era agora ou nunca

-Acho que já falou tudo, a um atrás – a garota fala

-Não, na verdade não falei...eu só quis me enganar, e só eu me ferrei nessa escolha- Trunks fala

-Sério? Essa é a sua desculpa? Olha Trunks, foi bom enquanto durou, - Pan fala melancólica - já sabíamos que isso não daria em nada. Fim de jogo. Cada um segue seu caminho. – A voz falha e falta convicção nas palavras - Você está me dizendo no quanto você se ferrou? Já parou pra pensar no quanto você me ferrou? Você é maldito arrogante tal como seu pai.

-Não fale assim Pan – pedi Trunks

-Falei alguma mentira? Por favor saia, meu noivo já está irritado com esse seu stalker sobre mim.

Meus dias com ela(concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora